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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1045

“Melissa”

A Hana e eu estávamos de pé em frente a Lince Mundi esperando o Enzo. Ela parecia mais animada desde que saímos do apartamento. O Enzo veio em nossa direção com uma mão no bolso da calça, caminhando com aquela confiança típica de um Martinez e aquele meio sorriso adorável. Ele era um rapaz muito bonito e se tornaria um homem de tirar o fôlego!

- Mas olha só, Mel, de onde você tira essas mulheres lindas? – O Enzo já chegou sendo um galanteador como o tio.

- Se comporta, Enzo, eu disse para ela que você é um rapaz sério. – Eu ri. – Essa é a Hana, assistente do Nando. Hana, esse é o Enzo.

Eles se cumprimentaram e o Enzo ainda fez uma gracinha elogiando os olhinhos puxados dela. Esse garoto não era bobo, ele sabia encantar as mulheres. Ele ofereceu um braço a Hana e o outro a mim.

- Vamos, divas! Almoço por minha conta! – Ele sorriu e saímos caminhando em direção ao restaurante do outro lado da rua.

Quando entramos no restaurante vimos o Heitor, que agitou a mão nos convidando para a mesa dele. Achei engraçado ele estar almoçando sozinho, mas depois que nos sentamos ele explicou que o seu acompanhante tinha ido ao banheiro. E não demorou para eu descobrir quem era.

- Mas olha que surpresa agradável, nos dando a honra da sua companhia, Srta Lascuran! – O José Miguel puxou a cadeira ao meu lado e se sentou, ficando entre o Heitor e eu.

- Uma coincidência nos encontrarmos, José Miguel. – Eu respondi, sem querer dar muita confiança, porque esse moço estava ficando mais saidinho.

- Uma feliz e agradável coincidência. – Ele me encarou por um momento. – E essa jovem que eu não conheço? – Ele se virou para a Hana que ficou com as bochechas coradas. É, boba ela não era, porque esse homem estava numa categoria de homens que pareciam semi deuses, porque de tão lindos não poderiam ser meros mortais.

- Essa é a Hana, ela é assistente do meu namorado no hospital. – Eu aproveitei para frisar que eu era comprometida. – Hana, esse é o José Miguel, diretor financeiro da empresa.

- O-oi. – Ela parecia uma adolescente tímida. Eu quase ri.

- É um prazer, senhorita. – Ele sorriu para ela e eu podia jurar que ela ia desmaiar de emoção.

- Srta. Lascuran, você não me disse se os sapatos serviram. – Ele se virou para mim outra vez.

- José Miguel, você sabe que serviram, você não é o tipo de homem que erra um presente. E você examinou o meu sapato no elevador, obviamente viu o número. – Eu o encarei e ele abriu aquele sorriso confiante para mim.

- Culpado! – Ele admitiu de forma divertida. – Você vai voltar para o escritório hoje? Porque o Heitor sem você não funciona.

- Ele está dificultando a sua vida? – Eu sorri e encarei o Heitor. – Se eu chegar para trabalhar amanhã e tiver meia pendência na sua mesa ou na minha, Heitor, você estará encrencado. – Eu o ameacei e ele grunhiu.

- Você é um dedo duro, Rossi. – Mas o José Miguel estava sorrindo e olhando pra mim.

O almoço foi divertido e agradável, o José Miguel era gentil e atencioso, dava para entender as mulheres se jogarem para cima dele, a própria Hana estava quase pulando no seu colo. Quando saímos do restaurante, nós nos despedimos do Heitor e do José Miguel, que beijou a minha mão e a da Hana e ela quase desmaiou de novo.

Mas eu não estava convencida de que a Hana estivesse assim muito disposta a dar uma chance para mudar a sua opinião sobre o Rafael. Toda esse boa vontade em agradecer e coisa e tal, tinha algo mais aí, algo que eu estava pressentindo que não acabaria como ela queria.

- O que vocês acham, meninas, de irmos até lá hoje? – O Enzo convidou.

- Eu topo! – A Hana concordou rapidinho demais, o que me deixou ainda mais cismada. – Convida aquele gato do escritório, Enzo!

- O José Miguel? Desiste, gatinha, ele tem uma legião de fãs, mas está interessado na que não pode ter, tipo amor platônico, sabe?! – O Enzo me olhou pelo canto do olho.

- Não contem comigo para essa noite, nós vamos comprar lingerie e eu quero esperar o Nando em casa. – Eu falei, mas eu ia era dar liberdade para a Hana fazer o que queria e eu sabia que o Enzo me contaria tudo depois.

- Hum, olha ela, cheia de idéias. – O Enzo riu. – Você vai ensinar umas coisas pra Luna, não vai? De jeito que você ensina para as meninas? – Ele pediu, quase suplicando na verdade.

- Acorda, Enzo, você ainda não percebeu que eu já estou ensinando! – Eu o encarei e ele estreitou os olhos.

- Ah, mas eu já devia saber que aquele lance de mandar mensagens ousadas quando eu estou longe dela só podia ter saído da sua cabeça. – Ele sorriu. – Obrigada, deusa! Ela tem me mandado cada mensagem...

Eu comecei a rir e acabei me dando conta de que eu mesma não estava fazendo uso das dicas que eu dava. Comecei a pensar em mandar umas mensagens para o Fernando, quem sabe ele não ficasse mais ansioso para ir pra casa? As duas últimas noites tinham sido ótimas e eu estava ansiosa por uma terceira e quem sabe todas as noites voltassem a ser ótimas. Talvez o Fernando estivesse voltando a ser o meu príncipe e precisasse de um empurrãozinho. Nós entramos no carro e fomos para a loja de lingeries, eu estava com uma coisa já em mente.

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