Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1098

“Hana”

O Fernando tinha mandado uma mensagem perguntando onde nós iríamos almoçar, eu não queria responder, mas ele me convenceu, dizendo que ele e os amigos queriam surpreender as garotas, que estavam com saudade, e quando ele falou em amor da vida ele me convenceu e eu contei onde almoçaríamos. Eu só esperava que a Melissa gostasse da surpresa e não ficasse chateada comigo.

Mas o que aconteceu? Eu fui ludibriada! E quem apareceu? O psicopata! Eu quase desmaiei quando senti aqueles braços fortes em minha cintura, o peito quente contra as minhas costas e a boca covardemente gostosa na pele do meu rosto. O que esse homem estava fazendo aqui? Eu fugi dele o domingo inteiro. Por mais gostoso que tenha sido eu não estava disposta a arriscar o meu pescoço mais, a Melissa já estava segura e eu não queria outro relacionamento problemático e que acabasse comigo.

- Minha nossa senhora da periquita descabelada! – A Adèle murmurou ao meu lado, me deixando ainda mais desesperada. O que eu faria agora? Como eu sairia dessa?

- Então, minha doida, o que vai ser? Peço pra viagem? – O Rafael insistiu e eu seria hipócrita se dissesse que não fiquei tentada em pedir para viagem, mas eu ainda tinha controle sobre as minhas vontades e precisava controlar as minhas pernas.

- Você vai ficar me seguindo, psicopata? – Eu reuni toda a minha coragem para encará-lo.

- É, eu vou. E já que eu sou um psicopata, isso não deveria te surpreender. – Ele respondeu e depois abaixou a voz e falou bem baixinho no meu ouvido: - É que eu te achei uma delícia, doida.

- Geeente! Traz um extintor aí pra apagar o fogo. – A Melissa tinha ouvido e resolveu contribuir para a minha vergonha.

- Já que você veio até aqui, vamos nos sentar. – Eu sugeri, até porque seria muita grosseria mandar o homem ir andando, afinal ele conhecia todos ali naquela mesa.

- Que pena! – Ele me olhou com aquele sorriso que deixava evidentes aquelas marquinhas de cada lado do rosto, quase como se seus lábios estivessem entre parênteses, era tão charmoso e deixava sua expressão tão leve que era quase impossível resistir. Quase!

O garçom nos mudou de mesa rapidamente e o Rafael puxou a cadeira para que eu me sentasse, depois se sentou ao meu lado, roçando sua coxa na minha e colocando a sua mão no meu joelho. Eu podia sentir o calor do seu corpo atravessar o tecido fino da sua calça social e atingir a minha pele.

- Então, Rafa, como foi o final de semana? A gente ia começar a fazer perguntas para a Hana. – A Melissa começou, ela não deixaria pra lá e ela não era sutil.

Mas o Rafael também não era nada sutil e ele aproveitou a toalha longa da mesa para subir sua mão do meu joelho para a minha coxa, fazendo o meu vestido subir e a minha pele se arrepiar. Sua mão era grande, quente e um pouco áspera, o que atiçava as terminações nervosas em mina pele.

- O melhor do meu fim de semana foi a noite de sábado, Meli. – Ele sorriu pra mim, tão confiante e tão simpático, parecia o rei da simpatia.

Eu estava tentando me concentrar em não sucumbir a carícia que ele fazia em mim, roçando a mão como se fosse circular a minha coxa, indo e vindo, subindo um pouco mais quando tocava a parte interna. Era desesperador que ele estivesse acariciando a minha coxa e eu só conseguia pensar em sua mão subindo um pouco mais, mas ele manteve a minha expectativa em suspenso e minha respiração estava quase fugindo ao meu controle.

- É mesmo? Conta pra gente! – A Melissa colocou a mão no rosto e o Rafael deu uma boa gargalhada, que pareceu estabelecer uma conexão direta com o meu âmago e me deixou ainda mais ansiosa por algo que eu estava tentando evitar.

- Depois a Hana conta, acho que vocês terão a tarde toda juntas. – Ele sorriu para a Melissa. – Mas depois você me conta se ela gostou, Meli. – Ele falou com a Melissa em tom de confidência, enquanto dava um leve aperto em minha coxa. Aquele toque era íntimo e tentador demais.

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