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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 112

O final de semana foi um borrão pra mim. Minhas amigas fizeram tudo e mais alguma coisa pra tentar me animar e até para me convencer que eu não deveria deixar o Alessandro, mas eu não poderia ficar entre ele e o filho e sabia que aquela mulher me infernizaria, eu não ia suportar.

Na segunda quando cheguei para trabalhar fui abordada pelo Junqueira na entrada do prédio.

- Mas o que você ainda está fazendo aqui, sua vagabunda? – Ele vociferou parando à minha frente. Tentei dar a volta e passar por ele, mas ele não deixou e segurou meu braço. – Eu te fiz uma pergunta, sua ordinariazinha.

- Me solta. – Puxei meu braço das suas garras. – Eu trabalho aqui!

- Não trabalha não! Vou exigir que o Alessandro te demita. – ele falou com os olhos brilhando de raiva.

- Faça isso. – falei e dei as costas.

Quando o Junqueira veio me segurar para impedir que eu entrasse no prédio, o segurança Dênis se colocou entre nós.

- Não incomode a senhorita. Você está avisado para não se aproximar dela. – Dênis falou e entrou no prédio comigo.

- Obrigada, Dênis. – Agradeci quando entramos no elevador.

- Não tem que me agradecer, senhorita. É meu trabalho. Mas mesmo que não fosse eu detesto aquele homem e não gosto do jeito que ele trata a senhorita, não é assim que se trata uma mulher. – Dênis me respondeu. – Eu vou esperá-la todos os dias na entrada do prédio à partir de agora e acompanhá-la na saída, não vou permitir que ele se aproxime.

Sorri pra ele, grata por esse apoio e proteção, eu realmente não tinha condições de ficar enfrentando o Junqueira nesse momento.

Quando cheguei ao andar da presidência, Samantha se levantou e veio em minha direção me dando um abraço e me conduzindo para a minha nova sala. Ela realmente tinha feito a mudança e deixado tudo preparado pra mim. Inclusive trocou os móveis de lugar, passando os da minha antiga sala para a nova. Sobre a mesinha próxima as poltronas havia um arranjo de tulipas vermelhas com um cartão, onde eu li:

“Você sempre será meu único amor. Meu amor perfeito. Não me conformo em te perder.”

Comecei a chorar e a Samantha me abraçou.

- Cat, eu entendo suas razões. Mas ele está sofrendo. Heitor me contou que ele se recusou a casar com ela e que o advogado vai resolver e estabelecer o acordo sobre a criança. – Samantha falou com suavidade. – Talvez ainda haja uma chance.

Saí para almoçar com o Rick e a Samantha, ela teve o cuidado de evitar que eu me encontrasse com o Alessandro até aquele momento e eu estava grata por isso. Quando voltamos do almoço havia uma fatia de torta de chocolate sobre a minha mesa e eu sabia exatamente quem tinha deixado. Eu poderia até não vê-lo, mas ele se faria presente, isso ficou claro.

A tarde passou tão rápido quanto a manhã e quando desliguei o meu computador a Samantha colocou a cabeça pra dentro da minha sala me perguntando:

- Pronta pra ir?

Fiz que sim com a cabeça e peguei minha bolsa. Entramos no elevador e quando chegamos à rua Dênis parou um taxi para que entrássemos. Ele estava cumprindo o que me prometeu, evitando que o Junqueira, que estava rondando ali perto, me incomodasse.

Três dias se passaram e eu ainda não tinha voltado a ver o Alessandro. Mas todos os dias ele deixava uma fatia de torta de chocolate sobre a minha mesa depois do almoço. Isso me fazia lembrar que ele estava presente embora não fosse visto.

Na quinta feira, eu estava no mesmo ritmo de trabalho, sem tempo pra nada. O Patrício me mantinha ocupada e eu era grata por isso. O Rick não iria almoçar com a gente, pois estava em uma reunião fora com o Alessandro. Então seríamos só a Sam e eu.

Chegamos ao restaurante e fizemos nossos pedidos. A Samantha estava me dizendo que a Mari chegaria na semana seguinte para ficar com a gente por uma semana e isso me animou muito. Sempre conversávamos por chamada de vídeo e esses dias a Mari tinha me dado muitos conselhos, mas eu estava com saudade dela. Estava justamente dizendo isso quando ouvi uma voz desagradável e chorosa atrás de mim.

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