O final de semana foi um borrão pra mim. Minhas amigas fizeram tudo e mais alguma coisa pra tentar me animar e até para me convencer que eu não deveria deixar o Alessandro, mas eu não poderia ficar entre ele e o filho e sabia que aquela mulher me infernizaria, eu não ia suportar.
Na segunda quando cheguei para trabalhar fui abordada pelo Junqueira na entrada do prédio.
- Mas o que você ainda está fazendo aqui, sua vagabunda? – Ele vociferou parando à minha frente. Tentei dar a volta e passar por ele, mas ele não deixou e segurou meu braço. – Eu te fiz uma pergunta, sua ordinariazinha.
- Me solta. – Puxei meu braço das suas garras. – Eu trabalho aqui!
- Não trabalha não! Vou exigir que o Alessandro te demita. – ele falou com os olhos brilhando de raiva.
- Faça isso. – falei e dei as costas.
Quando o Junqueira veio me segurar para impedir que eu entrasse no prédio, o segurança Dênis se colocou entre nós.
- Não incomode a senhorita. Você está avisado para não se aproximar dela. – Dênis falou e entrou no prédio comigo.
- Obrigada, Dênis. – Agradeci quando entramos no elevador.
- Não tem que me agradecer, senhorita. É meu trabalho. Mas mesmo que não fosse eu detesto aquele homem e não gosto do jeito que ele trata a senhorita, não é assim que se trata uma mulher. – Dênis me respondeu. – Eu vou esperá-la todos os dias na entrada do prédio à partir de agora e acompanhá-la na saída, não vou permitir que ele se aproxime.
Sorri pra ele, grata por esse apoio e proteção, eu realmente não tinha condições de ficar enfrentando o Junqueira nesse momento.
Quando cheguei ao andar da presidência, Samantha se levantou e veio em minha direção me dando um abraço e me conduzindo para a minha nova sala. Ela realmente tinha feito a mudança e deixado tudo preparado pra mim. Inclusive trocou os móveis de lugar, passando os da minha antiga sala para a nova. Sobre a mesinha próxima as poltronas havia um arranjo de tulipas vermelhas com um cartão, onde eu li:
“Você sempre será meu único amor. Meu amor perfeito. Não me conformo em te perder.”
Comecei a chorar e a Samantha me abraçou.
- Cat, eu entendo suas razões. Mas ele está sofrendo. Heitor me contou que ele se recusou a casar com ela e que o advogado vai resolver e estabelecer o acordo sobre a criança. – Samantha falou com suavidade. – Talvez ainda haja uma chance.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......