Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1157

“Melissa”

Eu não sei como eu estaria se não fosse toda a rede de apoio que se estabeleceu a nossa volta, talvez eu não tivesse aguentado até aqui. Nossos pais ficaram por aqui, mas mesmo assim, nossos amigos estavam à postos e presentes em cada momento, eles fizeram outro cronograma e mesmo com seus filhos já tendo nascido, se revezavam para estar presentes todos os dias. E a Sandra e o Douglas, passavam o dia vigilantes aos meus filhos.

O Enzo e a Luna também estavam se revezando, todos os dias um deles ia ao hospital e ficava a tarde inteira do lado de fora da sala me observando com a Leona pelo vidro e não me deixavam pular nenhuma refeição. Quando achavam que eu estava cansada, pediam para entrar e ficar um pouco com a minha bebê, como se eu não soubesse que eles estavam me fazendo descansar um pouco. Nesses momentos eu ia até a sala do Fernando e ficava com ele, tomando fôlego e reunindo forças para continuar sem perder a fé e a esperança.

No entanto, essa manhã, eu estava com o coração apertado. Meus bebês estavam completando seis meses e eles eram seis, mas só tinha cinco em casa. Eu segurei e beijei cada um deles antes de sair, agradecendo por eles estarem em casa, bem. Então eu entrei no carro com o Fernando e fomos para o hospital.

- Só mais um pouco, abelhinha, ela está chegando lá! – O Fernando segurou a minha mão quando entramos no hospital, repetindo o que eu falava para ele todos os dias.

Eu estava apreensiva, ansiosa e não conseguia entender o porquê de toda a agitação que eu sentia dentro de mim e quando vi o Enzo e a Luna de mãos dadas no corredor eu me preocupei.

- O que vocês estão fazendo aqui? – Eu perguntei depressa e eles me abraçaram.

- Viemos dar bom dia para a pequenina. – O Enzo respondeu com um sorriso meigo. – Ela é pequenina, mas é lindinha demais, Mel, acho que eu me apaixonei.

- Você é muito velho para a minha filha! – O Fernando brincou e o Enzo riu. – Você não fica com ciúmes, Luna?

- Como eu vou ficar com ciúmes se eu também me apaixonei por ela? – A Luna encarou o Fernando. – São todos lindos, lindinhos demais, mas a pequena valente é como um bibelôzinho!

- Príncipe, acho melhor tomar cuidado, eles vão roubar a nossa filha. – Eu brinquei e eles riram.

- Não duvide, gatinha! – O Enzo passou o braço pelos meus ombros. – Como você está se sentindo hoje? De verdade.

- Desanimada. É como se isso nunca fosse acabar. – Eu confessei e ele fez que sim.

- Não tem um provérbio ou coisa assim que diz que “não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe”? – O Enzo me olhou. – Tenha calma, não dura para sempre. Para sempre só o amor, Mel!

- Ai, seu fofo! Eu sempre quis roubar você da sua mãe, acho que agora é um bom momento pra fazer isso. Você sabe trocar fraldas? – Eu confessei e ele riu.

- Aprendi umas coisas aqui no hospital. – Ele sorriu e realmente tinha aprendido, vivia atrás dos enfermeiros e prestava atenção em tudo.

- Ah, vocês chegaram! – O tio Álvaro saiu da unidade de cuidados intermediários neonatal.

- Algum problema? – Eu me apressei e ele segurou as minhas mãos, me oferecendo aquele sorriso tranquilizador.

- Calma, está tudo bem. Mas temos novidades, venham. E vocês dois também! – Ele chamou o Enzo e a Luna.

Achei estranho a cortina estar fechada, ela sempre ficava aberta, mas quando entramos eu entendi o porque, havia uma faixa rosa pendurada ali, onde se lia “parabéns, pequena guerreira, são os primeiros seis meses de uma vida longa”, era para a minha filha. Também tinha balões rosa e toda a equipe que participou do meu parto e dos cuidados da minha filha estava ali.

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