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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1158

“Melissa”

A Leona estava indo pra casa, saindo do hospital finalmente depois de lutar a guerra inteira. Ela ainda precisava de cuidados a mais, teria um acompanhamento mais rigoroso, conforme o tio Álvaro havia nos explicado, mas ela cresceria bem e saudável. Minha alegria estava completa. Mas tinha um problema, quando chegamos ao estacionamento nos demos conta de que não tinha bebê conforto no carro, pois não esperávamos a alta da Leona. O Fernando e eu nos olhamos e nenhum de nós estava seguro o suficiente para levá-la até em casa no colo, o medo de que algo pudesse acontecer se não fizéssemos tudo certinho ainda persistia.

- Com licença! – O Enzo surgiu com um bebê conforto novinho, com um laço de fita vermelha enorme preso a ele. – Se quiserem eu posso levá-la no meu carro, mas como é a primeira vez que ela vai pra casa, imagino que vocês queira ter a honra.

- Você comprou o bebê conforto também?! – O Fernando riu. – Que ótimo, agora temos um extra.

- Você não tinha nenhum no carro. – O Enzo deu de ombros. – Abre aí, deixa eu instalar, porque eu li o manual todinho.

O Fernando abriu o carro e o Enzo instalou o acessório. Depois eu entrei e coloquei a Leona lá, completamente segura. Nós fomos pra casa e no caminho avisamos a todo mundo. Quando chegamos em casa tinha uma faixa pendurada dizendo “bem vinda, Leona” e toda a família e os amigos estavam ali. Nós entramos e estavam todos emocionados, meus seis filhos estavam finalmente em casa!

Mas no meio da comoção pela chegada da bebê o Heitor não perdeu o sobrinho de vista.

- Onde vocês estavam? – O Heitor perguntou ao Enzo e a Luna.

- No hospital. – O Enzo respondeu simplesmente.

- Tão cedo? – O Heitor observou o sobrinho.

- O vô Álvaro precisava de ajuda. – O Enzo respondeu com um sorriso.

- Padrasto traidor, deveria ter chamado a mim para ajudar. – O Heitor fez birra como criança.

- Ai que coisa, Heitor, está com ciúmes de mim?! – O tio Álvaro havia chegado e não perdeu a oportunidade de implicar com o Heitor. Quem resistia? – Imagina quando você souber...

- Souber o quê? – O Heitor ficou interessado e eu vi que o Enzo estava se controlando, mas estava louco para se exibir, então eu fiz um aceno pra ele ir em frente.

- Que a Luna e eu somos os padrinhos dessa fofurinha! – O Enzo deu um sorriso radizante.

- Ah, moleque... – O Heitor bufou. – Ele foi mais esperto que todos nós, estava fazendo campanha esse tempo todo.

- Não estava, mas eu estou achando o máximo ser o padrinho dela. – O Enzo realmente estava orgulhoso.

- Ah, não, maluca, não é justo, nós estamos todos aqui esperando e você disse que só escolheria os padrinhos quando a Leona saísse do hospital. – O Alessandro reclamou.

- Pois é, palhaço e ela saiu do hospital hoje! O Enzo estava lá. – Eu brinquei.

- Estava lá porque é o netinho do Molina. – O Patrício reclamou.

- Ai, mas vocês parecem bebês! – Eu ri. – Vamos, Nando, vamos distribuir a tropinha logo.

- Por quem começamos? Do mais velho? – Nando me perguntou.

- Não, começamos pela Leona, então agora é o Vitor. – Eu o lembrei e ele pegou o Vitor no colo. Eu entreguei a Leona para o Enzo que estava totalmente feliz e ansioso para segurá-la outra vez.

- Está bem, sentem-se todos. – O Nando olhou para eles e depois para mim. – Nós pensamos muito durante esse tempo e cada um vai receber um afilhado e nós percebemos algumas afinidades entre as crianças e vocês. O Vitor, como é o mais barulhento, que está sempre conversando e eu tenho a impressão que será o delator do grupo, vai ser afilhado do Patrício e da Lisa.

- Isso, moleque! – O Patrício deu um pulo do sofá. – O dindo sabia, não sabia? Hein? O dindo não te falou isso? Então, o dindo sabia!

- Como assim, gente? – Eu perguntei um pouco confusa.

- Ai, Mel, ontem à noite ele estava ninando o Vitor e estava falando para ele que se vocês não deixassem que ele fosse o padrinho, ele o roubaria de vocês. Aparentemente o meu marido fala a linguagem dos bebês e o Vitor disse que ele era o tio mais legal. E eu a tia mais linda! – A Lisa abriu um sorriso enorme. – Anda, Pat, pega ele!

- Tá bom, né?! – O Fernando entregou o Vitor ao Patrício e eu peguei a Marcela.

- Não tem jeito parceiro, essa daqui vai ser igualzinha a mãe! Marcelinha, vai precisar de um parceiro que segure as pontas quando ela sair ralando a carta das inimigas no asfalto. E eu tenho certeza que ela vai ser delegada! – Eu olhei o Flávio e a Manu que se levantaram chorando.

- Ah, Mel, você realizou o meu sonho, ter uma mini você pra cuidar! Vou ensinar tudo o que eu sei para ela. – O Flávio pegou minha filha, que pareceu ainda menor nos braços dele.

CASAL 6 - Capítulo 161: Distribuindo os bebês 1

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