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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1160

“Melissa”

Demorou mais um pouco para que o tio Álvaro autorizasse o batizado, afinal a Leona precisava ficar forte e ela ficou! Minha pequenina era um pouco menor que os irmãos, mas ela estava crescendo com saúde e eu ficava impressionada todos os dias com a força que ela tinha. Mas finalmente o dia tinha chegado e nós nos reunimos todos na casa de campo do Patrício, o batizado seria lá, debaixo da mesma árvore em frente ao riacho, onde ele se casou com a Lisa.

Aquele lugar era lindo e significativo. E tinha uma árvore! As melhores coisas da minha vida tinham acontecido debaixo de uma árvore. E uma árvore tinha um significado perfeito para aquele momento, significava vida, crescimento, renovação, conexão com o divino, tudo o que celebraríamos ali.

Nós havíamos planejado uma cerimônia simples e o padre que nos casou concordou em fazer o batizado ali, mas também aquele padre concordava com tudo, ele dizia que onde o fiel quisesse a presença de deus, deus estaria, e ele, como servo do senhor, ia onde o senhor o mandava.

Estava tudo enfeitado de branco, cercado pelo verde da natureza que nos rodeava. A mesa de madeira bruta, com uma delicada toalha branca e os apetrechos que o padre organizou, tinha também um vaso enorme de margaridas. E é claro que a cerimônia começou com uma gracinha do padre, que não se aguentava.

- Olha que privilégio o meu, eu vi o Fernando, a Melissa e a Catarina nascerem e crescerem, fiz o casamento do Fernando e da Melissa e agora vou batizar os filhos de todos vocês. Que lindo, poder celebrar a vida que se renova através dessas crianças. – O padre começou falando bem. – E olhem como são as coisas, você demorou onze anos, Fernando, para pedir essa mulher em casamento, mas de repente achou que estava atrasado e ela teve seis filhos de uma vez. Puuuxa! – Todos riram e o padre deu aquele sorriso amável, de quem estava feliz em estar ali. – As crianças são um milagre não é mesmo?! Sim, elas são.

A cerimônia prosseguiu, linda e cheia de peculiaridades, mas nós éramos mesmo um grupo peculiar e, como o padre disse, o que importava ali é que nós éramos uma manifestação de amor e não havia espaço para sentimentos ruins entre nós. Ali havia amizade sincera, amor, união e muita, muita alegria.

É claro que o Patrício queria o final apoteótico dele e quando a cerimônia acabou eu já estava esperando um show de fogos, mas ao invés disso, nós tivemos uma chuva de serpentinas coloridas em tons pastéis, sendo jogadas de um helicóptero. Aquilo foi tão lindo e tão delicado, mas tão grande que foi muito melhor do que os fogos e eu não esperava que ele tivesse tanta sensibilidade.

Nós havíamos organizado um almoço depois da cerimônia e o clima era festivo e cheio de risos. As coisas estavam se acomodando depois de tantos percalços e tantas aflições. Nós estávamos estabelecendo uma rotina e, embora criar seis bebês fosse um desafio gigante, eu tinha uma rede de apoio e proteção que valia por um exército. Eu nunca estive sozinha e eu nunca estaria. E naquele exato momento eu estava sentada observando os meus filhos nos colos dos padrinhos e madrinhas, ou nos carrinhos sendo cuidados por um dos avós. Era reconfortante saber que eles estariam seguros mesmo que eu não pudesse estar com eles e isso me fez respirar aliviada.

- Apreciando a vista? – A Catarina se sentou ao meu lado.

- Respirando aliviada, isso sim! – Eu sorri para ela.

- O que nós construímos, Mel? Desde que saímos de Campanário, olha como nossas vidas mudaram e o quanto nós mudamos. Às vezes eu acho que nem mereço tanta felicidade. – A Catarina falou e eu a encarei.

- Tem uma coisa que não mudou. – Eu olhei séria pra ela.

- O quê? – Ela quis saber.

- Essa sua mania de achar que não merece o que vem de bom pra sua vida. – Eu falei bem séria com ela. Desde criança a Catarina era assim, recebia coisas boas, mas não se achava digna delas. – Cat, você merece cada coisa maravilhosa que acontece na sua vida. Você é uma filha de ouro, uma mulher extraordinária, uma mãe maravilhosa e a melhor amiga que alguém pode ter.

- Ah, Mel! Eu te amo! – Ela abriu os braços pra mim, com os olhos marejados e eu a abracei.

- Eu também te amo, irmã! – Eu falei em seu ouvido.

- Mel, me ajuda! – Ela pediu e isso me acendeu um alerta.

- O que aconteceu, Cat? – Eu perguntei alarmada.

- Está acontecendo de novo! – Ela falou e me apertou para que eu não me afastasse, fosse o que fosse, era um segredo.

- O que está acontecendo de novo, criatura? Assim você me aflige! – Eu já estava preparada para começar outra guerra para resolver seja lá o que estivesse afligindo a Catarina.

- Eu estou de novo. – Ele sussurrou e eu não entendi.

- É o quê? – Eu perguntei sem entender o que ela estava dizendo.

- Eu estou grávida de novo! – Ela repetiu e eu quase enfartei.

- É o quê, Catariana? – Eu me afastei e os olhos dela estavam brilhando e ela tentava esconder o sorriso.

- Acho que passei na sua frente! – Ela riu e fingiu estar chateada. – Aquele palhaço do Alessandro, não consegue se controlar...

- Ah, tá, e você se controla muito! – Eu cruzei os braços e a encarei. – Poxa, Cat! Custava esperar a tropinha ter pelo menos um ano! A gente tinha combinado!

- Eu sei, Mel, a gente tinha combinado que eu engravidaria de novo com você, pra você ter só um e a gente poder fazer tudo juntas sem que você estivesse de cama, mas... o Alessandro... Ah, Mel, o que eu posso fazer, eu não resisto àquele homem! – A Cat estava rindo.

- O que aconteceu com o discurso de que não queria mais filhos? – Eu a encarei.

CASAL 6 - Capítulo 163: Está acontecendo de novo 1

CASAL 6 - Capítulo 163: Está acontecendo de novo 2

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