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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1168

“Hana”

Eu não devo ter dormido praticamente nada na noite anterior, mas acordei na manhã seguinte me sentindo cheia de energia e acordei abraçada ao Rafael, de frente pra ele, com os braços dele me segurando e os meus braços o abraçando e nossas pernas entrelaçadas enquanto o meu nariz se refestelava com o cheiro amadeirado e quente da sua pele.

O meu corpo era um traidor desavergonhado e o meu cérebro apenas repetia as palavras do Rafael pra mim “uma noite de sexo gostoso e acordar com um homem de verdade me abraçando”. Aquilo era tão bom que eu queria acreditar, mas não podia, eu não podia me esquecer do que eu já tinha passado antes.

Eu ergui os meus olhos e vi que ele estava de olhos fechados, sua respiração calma, parecia tão tranquilo e pacífico que eu quase podia esquecer o risco que estava correndo. Eu observei o seu rosto bonito, os cílios espessos e aquela boca viciante que me fazia esquecer que eu poderia estar caindo em outra cilada. Ai, mas como aquela boca era gostosa! E as coisas que ela fazia comigo.

Eu fechei os olhos e me lembrei de como ele me olhou quando me colocou sobre a cômoda na sala, como se seus olhos tivessem se transformado em chamas de desejo e me contaminado, aquele olhar me fez parar de pensar e deixar o meu corpo ser livre para fazer o que queria. Eu coloquei o meu pé no seu peito e o empurrei devagar, descansei meu tornozelo sobre o seu ombro, seu olhar malicioso foi acompanhado por um sorriso safado, então eu coloquei o meu outro tornozelo sobre o seu outro ombro e enlacei seu pescoço com as pernas, levando a sua boca para a minha intimidade que estava ansiosa por ele. Ele sorriu como se tivesse ganhado um prêmio, me segurou com firmeza e me deu o que eu queria, um orgasmo de ver estrelas com a boca dele sobre o meu sexo.

- Nossa, eu fiz algo realmente muito bom com você essa noite, pra você estar sorrindo assim! – Eu ouvi a sua voz e abri os olhos para encontrá-lo olhando pra mim, com aquele sorriso entre parênteses que derrubava a minha calcinha fácil, fácil. – Me conta o que foi, pra eu fazer de novo.

- Você é muito convencido! Eu não estava sorrindo. – Eu negaria o óbvio até a morte.

- Ah, não? Estava só mostrando os dentes? – Ele riu e me puxou para ficar cara a cara com ele. – Bom dia, minha doida!

Antes que eu pudesse responder, ou raciocinar, ele já estava me beijando, com aquela língua atrevida dentro da minha boca... atrevida e habilidosa! E aí já era! Eu já estava me agarrando a ele e correspondendo aquele beijo insanamente gostoso, desesperada para que ele repetisse tudo o que fez na noite anterior, porque foi tudo realmente muito bom.

E enquanto eu implorava mentalmente pelo seu corpo, ele já estava sobre mim, puxando as minhas pernas pra cima e me possuindo com aquela necessidade, como se tivesse esperado muito por aquele momento. E a sensação dele me invadindo era deliciosamente intensa e despertava milhares de sensações em mim, sensações que não eram apenas físicas e que me apavoravam.

- Gostosa demais! Admite logo, minha doida, aceita logo, para de negar o que o seu coração está gritando. – Ele estava falando entre os beijos e as investidas que me deixavam pendurada no orgasmo.

- Admitir o quê psicopata? Que você é gostoso? Você é gostoso demais, uma delícia mesmo! Que você sabe usar o que tem? Nossa, você sabe! Sabe muito! – E de repente já não era só do meu corpo que eu tinha perdido o controle, meu cérebro tinha perdido o filtro também.

- Isso já é um começo! – Ele deu uma risadinha, mantendo seus movimentos perfeitos e colocou um dos meus mamilos na boca. – Você também sabe me enlouquecer com esse corpinho sedutor. Mas não é disso que eu estou falando. Você sabe, minha doida, é mais que físico, admite logo que você está como eu, com aquela febrezinha que chamam de paixão.

Ele sussurrou no meu ouvido e se eu não tivesse tocado as estrelas naquele momento eu teria congelado, mas ele tinha me dado mais um daqueles orgasmos que me faziam gritar, devastavam tudo e reiniciavam o cérebro e eu cometi o erro de voltar a falar antes que minha mente voltasse a funcionar.

- Pode pedir, mas você sabe, é só um papel e eu duvido muito que você consiga acionar a polícia quando eu estiver fazendo com você o que eu fiz ontem sobre a cômoda da sala. – Ele estava me desafiando e eu olhei para ele de queixo caído. – Eu não sou um idiota, Hana, eu leio você, eu presto atenção.

- Rafael, foi a última vez, não vai acontecer de novo, por mais gostoso que você seja, eu não confio em você! – Eu o encarei e fui bastante sincera.

- Você enfiou isso na cabeça! Você não confia em mim, Hana? Então me testa, me coloca à prova. Quem sabe você não se surpreende. – Ele estava me lançando um desafio, mas eu sabia bem o que isso significava, significava vê-lo outra vez e eu não podia, isso já estava me custando esforço demais para me afastar.

- Eu preciso ir, eu tenho que trabalhar e ainda tenho que ir em casa. – Eu respirei fundo, tentando não cair em tentação, o que era ridículo, porque eu deitei e rolei na tentação na última noite e ainda saí lambendo os dedos.

- Tudo bem, mas até você sair por aquela porta, ainda é o que você chama de última vez e eu vou aproveitar cada segundo para te convencer que você está errada. – Ele mal acabou de falar e já estava me tirando da cama e me colocando sentada sobre ele.

Ele aproveitou cada segundo conforme prometeu, suas mãos não me deixaram nem por um segundo e sua boca trabalhou incansavelmente em mim no banho, na cozinha durante o café, uma última vez sobre a cômoda, até aquele beijo ainda faminto contra a porta, como se estivéssemos rebobinando a fita, e quando ele me pressionou contra o meu carro para um último beijo, eu já estava me desmanchando como maria mole e pensando que talvez eu pudesse correr algum risco, um risco controlado talvez.

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