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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1182

“Hana”

Quando chegamos à casa da Catarina as garotas estavam todas lá e eu já fui bombardeada com muitas perguntas sobre como tinha sido a minha dancinha para o Rafael. Elas não me permitiram poupar detalhes e me fizeram rir com todas as gracinhas que fizeram.

- Olha, Hana, se você quiser, depois que o meu bebê nascer eu te ensino a fazer pole dance. – A Lisandra ofereceu e eu a encarei.

- Ah, vai por mim, Hana, pole dance deixa esses homens loucos. Aliás, eles gostam de assistir a um showzinho, né?! Eu já fiz para o Don pole dance, strip tease e até dança do ventre. – A Adèle comentou, mas aparentemente tinha alguma novidade ali, porque todas olharam pra ela.

- Você faz dança do ventre e não falou nada? – A Catarina fingiu estar irritada.

- Não pensei que vocês se interessariam. – A Adèle comentou. – Mas eu posso ensinar uns truques, mesmo vocês estando grávidas.

- Acho que eu quero aprender, o pole dance e a dança do ventre, talvez o strip tease também. – Eu pedi meio sem graça e elas riram.

- Aproveita e pede pra Cat te ensinar o showzinho que ela costuma fazer para o Alessandro enquanto ele está em vídeo conferência. – A Melissa brincou.

- Ah, esse é sucesso garantido. Vou ensinar pra você fazer hoje, quando o seu psicopata estiver bem ocupado no trabalho. – A Catarina deu uma piscadinha pra mim.

- Catarina, eu tenho medo das suas idéias. Da última vez quase não chegamos a um lugar reservado. – Eu comentei e elas riram.

- Pois da próxima vez, você fala no ouvido dele bem sexy que você quer ser fodida na escada mesmo. – A Adèle incentivou.

- Segue a gente que é sucesso, rabicho, você vai deixar esse homem louco. Quer dizer, ainda mais. – A Melissa riu.

- Agora conta pra gente, você saiu da cama de um cara gato, gostoso, bom de cama, pra atender uma mãe tóxica, cruel e narcisista. Por que, Hana? – A Samantha perguntou e eu respirei fundo, o que eu podia dizer, se nem eu conseguia explicar como eu ainda nutria qualquer sentimento bom por ela.

- Só consigo te dizer que é porque ela é minha mãe. – Eu respondi. – Não dizem que mãe é mãe, aquele ser único e insubstituível, um laço eterno e indissolúvel?

- Sim, quando se tem uma mãe amorosa, que quer bem ao filho e deseja sua felicidade, sim. Mesmo assim, os filhos não são escravos dos pais. – A Catarina me encarou e pegou a minha mão. – Hana, quando uma mulher pari, e a palavra real é essa mesma, nem sempre ela estabelece um vínculo de afeto com o bebê, e o que faz uma mãe ser mãe é justamente o afeto, se não há afeto, e se a mulher não está em depressão pós parto, que infelizmente é muito comum e poucas vezes diagnosticado, se há só o DNA, essa mulher não é mãe, é só uma parideira.

CASAL 7 - Capítulo 17: Compartilhando experiências 1

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