“Hana”
O Rafael tinha sido tão especial comigo nos últimos dias que eu estava quase baixando completamente a guarda. Depois que nós tomamos um banho ele pediu comida e nós comemos sentados no tapete da sala enquanto ele me fazia rir contando coisas aleatórias e bizarras que aconteciam no bar. E depois disso, Ele me beijou e tocou todo o meu corpo ali sobre o tapete da sala, como se quisesse me fazer sentir que ele estivesse me venerando.
Nós ficamos emaranhados um no outro a tarde inteira e quando nos demos conta do horário, já era tarde para que eu voltasse para a casa da Catariana, felizmente eu tinha esquecido o meu vestido em casa, então eu pude me arrumar para o casamento em casa e depois nós fomos para o apartamento do Rafael para que ele se arrumasse.
A verdade era que eu estava com medo de ficar sozinha e algum amiguinho do Frederico aparecesse para fazer o que ele havia prometido fazer comigo. Nós conseguimos chegar a tempo no casamento e a cerimônia foi realmente linda. A Melissa merecia todo aquele sonho que se realizava na vida dela, ela era uma dessas pessoas raras, que se importa com o outro.
A festa estava linda e super animada, mas eu estava interessada era em quanto o Rafael estava gostoso num terno completo, distribuindo simpatia e sorrisos pelo salão. Eu tinha dito a ele para desgrudar, que nós não éramos namorados, ele apenas riu, mas ficou por perto. Mas eu me virei por dois segundos só para dar um abraço na Adèle, quando olhei de novo para ele, ele estava cercado por duas garotas oferecidas que estavam implorando para que ele fosse dançar com elas.
Eu cruzei os braços e fiquei observando, ele estava sorrindo para as duas oferecidas insistentes, não ia dançar, mas também não dizia não. O que ele estava pensando? Tá, tudo bem que nós não éramos namorados, mas ele tinha transado comigo à tarde no tapete da minha sala! As garotas continuaram insistindo, até que uma se pendurou no braço dele e para mim isso foi o limite, porque sim, eu fiquei com ciúme!
- Ih, olha lá que sirigaita, Hana! Vai deixá-la colocar as mãos no seu gostoso assim? – A Adèle sussurrou no meu ouvido.
- Ele não é meu namorado. – Eu respondi tentando engolir aquele ciúme que queria sair e me transformar em um daqueles vilões demoníacos das séries animadas que se transformam e ficam mais fortes e começam uma destruição em massa, mas eu não podia fazer um barraco no casamento da Melissa.
- É, sei! – A Adèle riu. – Ah, para, Hana! Ele não precisa ser seu namorado, mas ele é gostoso com quem você está transando... e muito! Agora vai lá e mostra para as duas oferecidas que aquela delícia tem coleirinha com o nome da dona na plaquinha!
Eu comecei a rir, a Adèle não tinha muito filtro e falava o que tinha na cabeça, principalmente se fosse alguma coisa de conteúdo depravado.
- Vai, mulher! – Ela falou mais alto e me deu um empurrãozinho, mas eu me virei para ela como se pedisse uma idéia, porque eu não sabia o que fazer. – Ai, Hana! Olha, está vendo o banheiro? – Ela apontou a porta por onde saía uma senhora. – Eu vou esvaziá-lo para você. Você só pega a mão do seu psicopata gostoso e o arrasta para lá, depois, minha linda, lá dentro, você mostra pra ele que tem uma razão para ele não querer dançar e nem dar atenção para nenhuma outra mulher. Entendeu, Hana?
- É... acho que sim!
- Vem cá, vou te dar uma idéia. – A Adèle começou a falar no meu ouvido o que ela achava que eu deveria fazer e eu erguia as sobrancelhas até a raiz dos cabelos com o que ela dizia. – Agora vai, faz isso, esse homem vai grudar em você! Mesmo não sendo seu namorado. – Ela deu uma risada e foi em direção ao banheiro, eu ainda a vi interceptando um grupo de mulheres e apontando para o banheiro do outro lado do salão.
Eu me virei e as duas garotas de antes haviam se multiplicado e agora eram cinco, todas tentando se pendurar no meu psicopata gostoso. Mas era muita ousadia! Eu fiquei irritada e deixei aquele ciuminho me transformar um pouco, me aproximei, parei de frente para o Rafael e balancei a cabeça, ele me olhou sem graça e eu perdi a paciência.
- Muito bem, já chega! – Eu falei com a voz alta e firme. – Circulando, penosas! E você, vem comigo! – Eu peguei a mão do Rafael e fiz exatamente o que a Adèle sugeriu. Enquanto as garotas ficaram me olhando e reclamando, ele saiu do meio delas e me seguiu bem bonzinho e sem reclamar, com um sorrisinho convencido nos lábios.
A Adèle deu uma picadela pra mim quando passamos por ela e eu empurrei o Rafael para dentro do banheiro e tranquei a porta. Eu não ia recuar, a idéia da Adèle era louca, mas não era mais louca do que dançar sem calcinha e com um micro vestido em um bar lotado.
- Ficou com ciúmes, minha doida? – Ele perguntou e veio segurando o meu rosto para me beijar.
- Ciúmes? Não, psicopata, eu não preciso ter ciúmes! Eu me garanto. Eu só preciso te lembrar que nenhuma mulher normalzinha vai te deixar como eu te deixo. – Eu coloquei o indicador da mão direita apontado no peito dele e o empurrei contra a parede.
- E como você me deixa, minha doida? – Ele sorriu, estava se divertindo, os olhos grudados em mim e as mãos na minha cintura.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......