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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1191

“Hana”

Eu acordei no dia seguinte na cama do Rafael, mas dessa vez ele não estava ali ao meu lado, achei estranho, era a primeira vez que eu acordava sozinha tendo dormido com ele. Eu fui ao banheiro e me olhei no espelho, meus olhos estavam brilhantes e a minha maquiagem borrada, porque não deu tempo de tirar a maquiagem na noite anterior e quando eu tive tempo eu já estava em um estado de semi consciência. Eu fiz uma higiene rápida, vesti a camisa dele que estava jogada sobre o banco aos pés da cama e fui a sua procura.

Mas antes que eu saísse do corredor para a sala eu escutei o baque e a sua fala áspera, o que me assustou muito.

- Porra, Giovana! Eu te avisei, garota! – Ele falou alto, sua voz pingando raiva. Eu nunca o tinha visto assim e pelo que pude ver, o baque que eu tinha ouvido, foi um soco que ele deu sobre a mesa que fez os adornos pularem. – Escuta bem, Giovana, eu não admito isso! Cala a boca e escuta! Você não brinca comigo, garota! – Ele fez uma breve pausa e, com a voz cheia de raiva ele falou ainda mais alto. – Você vai entrar na porra do avião com a sua mãe e você vai com ela até para o inferno se ela quiser, só não me faça ir até aí, Giovana, porque você me conhece!

Eu não precisava ouvir mais, se ele gritava e ameaçava assim a própria filha, meu sexto sentido não estava errado, eu tinha que fugir dele. Eu voltei depressa para o quarto, tirei a camisa dele e dobrei junto com o resto da roupa, para que ele não percebesse que eu a havia vestido. Então eu peguei o meu vestido e a minha bolsa, a minha calcinha eu não encontrei em lugar algum, mas eu não tinha tempo, eu corri para o banheiro e quando ele entrou, parecia outra pessoa, parecia que nem tinha acontecido nada. Estava todo calmo e carinhoso.

- Você acordou! Pensei que conseguiria te acordar com beijos. – Ele falou no meu ouvido e eu me esforcei para sorrir e não chorar.

- É, meu tio me ligou, pediu para eu ir até a casa dele. Eu não pude negar. – Eu respondi enquanto lutava com o zíper do vestido que ele tirou da minha mão e acabou de subir.

- Está fugindo de mim de novo, doida? – Ele me olhou pelo reflexo no espelho e sorriu, então eu percebi sua brincadeira que era a pura verdade. Mas ele não notou. Me deu um beijo no rosto e se encostou na bancada. – Eu também tenho que ir ao bar. Vou tomar um banho e te deixo na casa do seu tio.

- Não precisa! – Eu me apressei a dizer, mas eu respirei fundo, não queria irritá-lo, eu precisava sair dali. – Olha, eu pego um taxi, vou em casa trocar de roupa e depois eu vou no meu carro para a casa do meu tio.

- Não, minha doida, melhor não ficar andando sozinha por aí. – Ele sugeriu e por mais medo que eu tivesse do Frederico, eu também estava com medo dele.

- Tem as viaturas, não tem perigo, eu já até chamei o taxi. E, aliás, ele chegou. – Eu mostrei a tela do celular. – Você tem seus compromissos também, vai ver o seu negócio e eu vou ver o meu tio. Mais tarde a gente se encontra.

Ele me olhou por um momento, parecia relutante. Respirou fundo e se deu por vencido.

- Está bem! Me liga, eu te busco em casa. – Ele deu um sorriso que não chegou aos olhos. – Quer que eu te leve lá embaixo?

- Não precisa, meu tio marcou hora pra mim, parece importante, por isso eu estou com pressa. Nos vemos depois. – Eu dei um beijo rápido nele e saí correndo sem olhar para trás porque as lágrimas já estavam caindo pelo meu rosto.

Eu tinha me entregado demais e ele não era confiável, ele era como o Frederico, agressivo, controlador, era só questão de tempo até ele começar a fazer as mesmas coisas que o Frederico fazia e eu não podia arriscar, eu não queria voltar para o inferno de uma relação abusiva e tóxica, eu não queria ser quebrada de novo.

Eu fui pra casa, tomei um banho longo e chorei debaixo do chuveiro como se o meu mundo tivesse acabado. Dessa vez eu precisava ser forte e ficar longe dele. Quando eu saí do chuveiro eu sabia que precisava sair do meu apartamento ou ele bateria na minha porta e eu cederia de novo, eu precisava me preparar e estar bem para dizer não a ele.

Eu peguei as chaves do meu carro e decidi ir para a casa do meu tio. Quando cheguei, encontrei a esposa dele na piscina com os três filhos adolescentes e eles saíram correndo e gritando para me abraçar, não apenas os adolescentes, mas a minha tia também, aquela mulher era louca de pedra.

- Que bom que você veio, Nana! Vem pra piscina com a gente. – A filha caçula do meu tio chamou e eu ri.

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