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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1192

“Hana”

No domingo eu acabei dormindo na casa dos meus tios, a tia Luana me aconselhou muito e disse que eu não deveria julgar o Rafael por ele ter gritado e ameaçado a própria filha, pois ela mesma precisava gritar muito para ser ouvida pelos filhos e que não era raro que eles se metessem em confusões e precisassem de mais do que conselhos para entender que estavam fazendo escolhas ruins. O interessante é que ela não apenas me contou isso, eu a presenciei gritar algumas vezes.

Eu ignorei todas as ligações do Rafael, ainda que a minha tia tenha levantado a bandeira de apoio a ele e me dito que o meu tio já tinha investigado o Rafael e que ele tinha todas as credenciais de uma boa pessoa, eu ainda me sentia desconfortável, uma pequena parte dentro da minha cabeça gritava que eu não deveria confiar, que eu nunca mais deveria confiar em nenhum homem.

Mas o resto de mim ansiava por ele, meu corpo sentia falta do dele e eu dormi mal as duas noites que passei longe dele. E não era só o meu corpo, eu sentia um aperto no peito e minha mente brigava com aquela pequena parte que gritava que não. Eu me sentia sendo puxada em lados opostos, com a sensação que eu me rasgaria ao meio nesse cabo de guerra.

Na terça, quando eu saí do hospital eu estava com os nervos a flor da pele. Ele tinha parado de ligar e eu só consegui pensar que ele tinha desistido e que agora iria me esquecer e procurar outra vítima. Mas pensar que ele procuraria outra me deixava magoada e irritada e com muita raiva.

Eu guiei o meu carro até em casa a uma velocidade mínima permitida, porque minha cabeça era um turbilhão e eu mal prestava atenção ao que estava fazendo, eu não queria causar um acidente e já estava pensando em ir para o trabalho de transporte público. Eu parei em frente ao portão da garagem e acionei o controle, esperando abrir e totalmente alheia ao mundo fora do meu carro. Então eu ouvi aquela batida no vidro e dei um pulo no banco, eu pensei no pior, pensei que um dos amigos do Frederico me pegou na minha distração.

Quando eu consegui abrir os olhos e olhar pela janela o meu coração disparou. Ele estava ali, com uma cara de poucos amigos, mas o Rafael estava ali. Meu coração estava disparado, a minha mente se tornou um borrão e o meu corpo inteiro formigava. Eu baixei o vidro e o encarei, tão lindo de jeans e camiseta, eu controlei a minha expressão o máximo possível, ele tinha que continuar afastado. Mas quando ele abriu a porta e entrou no carro eu perdi a batalha, o perfume dele tomou conta de tudo e ele estava perto demais para que eu conseguisse resistir.

E ele sabia o que fazia comigo, estava sorrindo e não desistiria, ele não desistiria de mim. Um carro buzinou atrás do meu e me tirou do completo transe que eu estava enquanto observava a boca do Rafael se curvando em um sorriso sedutor. Eu entrei na garagem e teria que enfrentar o meu psicopata, olhos nos olhos, perto demais.

E não bastava nada ele estar ali me dizendo que não iria embora sem conversar comigo, ele ainda teve a audácia de se apresentar para o meu vizinho como meu namorado! O Rafael era um abusado mesmo! E foi logo para o Lenon que ele falou isso, um rapaz gentil e indefeso, o único que eu conhecia e parecia ser confiável, com o seu jeito tímido, voz mansa e comportamento sempre gentil.

Eu estava muito irritada com o Rafael naquele momento por estar invadindo assim o meu espaço, mas ele parecia não ligar para a minha irritação, parecia gostar de me provocar. E quando eu o confrontei por aquela palhaçada de se apresentar como meu namorado e ele apontou que eu não o desmenti, a minha irritação chegou ao nível máximo, mas eu estava muito mais irritada comigo do que com ele, eu estava irritada porque eu o queria muito e não conseguia simplesmente soltar o medo e aceitar que eu não poderia fugir do Rafael, eu não queria.

E ele sabia que eu queria, ele conhecia os meus medos, ele conhecia como a minha cabeça funcionava. Como ele conseguia saber tudo isso e ainda ter paciência para insistir, eu não tinha idéia. Qualquer outro, mesmo um lunático, teria desistido de mim e partido para a próxima vítima, mas ele ainda estava ali, insistindo.

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