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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1193

“Hana”

Eu acordei na manhã seguinte, ao lado de um homem que me olhava sorrindo e eu vi nos seus olhos que ele me queria mais do que eu podia sonhar em querer e que foi por isso que ele insistiu e não me deixou para trás. Talvez isso pudesse dar certo.

- Bom dia, minha flor! – Ele sorriu e me deu um beijo, um beijo que eu aceitei e retribui.

- Bom dia, psicopata! – Eu encarei os seus olhos por um momento.

- Hana, para de fugir de mim! – Ele pediu mais uma vez, num tom doce, e eu segurei o seu rosto.

- Eu vou tentar! – Eu prometi outra vez e ele sorriu.

- Então agora me conta o que te fez fugir, qual gatilho eu apertei sem perceber. – Ele era sempre tão direto que era quase desconcertante. E o que eu diria, que estava ouvindo às escondidas? Bom isso não seria novidade.

- Eu ouvi você gritando com a sua filha ao telefone. – Eu resolvi ser direta como ele, era melhor falar logo. – Foi agressivo, ameaçador, assustador.

- Hana, a Giovana tem dezesseis anos, está no auge da rebeldia adolescente, se acha inatingível, se acha a dona da razão e não acha que precisa seguir as regras. Ela não escuta, Hana, às vezes eu preciso gritar com ela para que ela me ouça e não estrague a própria vida. – Ele tentou me explicar e eu o encarei.

- A minha mãe não gritava, ela dizia que ia se matar para que eu pudesse ser feliz sem ela, mas que a culpa por ela se matar seria minha. – Eu me lembrei de uma das muitas chantagens da minha mãe. – Eu morria de medo que ela realmente se matasse por minha culpa.

- É... não, eu acho que eu prefiro continuar gritando mesmo, ela só grita de volta e não sente culpa. – Ele comentou em um tom jocoso e eu ri.

- É, talvez gritar seja melhor do que ameaçar se matar segurando uma faca junto ao pulso. – Eu ri e ele me encarou sério.

- Me desculpe por ter te assustado. Eu vou ficar mais atento às minhas atitudes. Naquele dia a Giovana me tirou do sério. Ela simplesmente fez as malas e falou para a mãe que ia morar com uma garota que ela acha que é amiga dela, mas é uma pessoa completamente nociva, que a tem prejudicado muito, e quando a Raíssa a prendeu em casa, ela pegou o celular e chamou a polícia e denunciou a mãe por maus tratos e cárcere privado. – Ele explicou e eu o encarei completamente estupefata.

- Mas a mãe dela a maltrata? – Eu perguntei alarmada.

- A Raíssa é uma boa mãe, mas ela e a Giovana parecem não falar a mesma língua. A Giovana rejeita a autoridade da mãe e eu ter tido que emancipá-la para tirá-la do país às pressas não foi a melhor coisa. Mas por causa dessa gracinha a Raíssa foi tirada de casa algemada pelos policiais. Só na delegacia ela conseguiu me ligar, olha pra você ver, ela podia ter ligado para um advogado para tirá-la da cadeia, mas ela preferiu me ligar para que eu tentasse não permitir que a Giovana fizesse uma grande bobagem.

- E o que aconteceu? A Raíssa ficou presa? A Giovana foi para a casa da tal amiga? – Eu perguntei e ele respirou fundo.

- Eu liguei para um advogado, que foi uma indicação de um conhecido, e esse advogado conseguiu tirar a Raíssa da cadeia, mas a Giovana tinha ido para a casa da tal amiga. – Ele ia explicando devagar, como se me desse tampo para entender.

- E aí? – A essa altura eu já olhava para ele angustiada pelo fim da história.

- Aí, meu bem, que eu sou pai, mas antes disso fui filho e conheço todos os truques adolescentes. Eu me coloquei no lugar da Giovana e pensei, ela quer liberdade e uma liberdade sem regras, com todas as informações que a Raíssa já tinha me dado, eu imaginei que teria algo muito errado acontecendo na casa dessa amiga. Então eu fiz uma denúncia à polícia.

- Você denunciou a sua filha? Em outro país? – Eu nem acreditei na coragem dele.

- Na verdade eu denunciei a casa em que ela estava como uma casa de corrupção de menores. Foi só um palpite, poderia ter dado em nada, mesmo assim a polícia levaria a Giovana para a delegacia, porque ela está emancipada, mas a emancipação vale dentro do território nacional, ela precisou de autorizações específicas para viajar, mas as questões legais são específicas de cada país e lá na Irlanda ela é menor de idade. Contudo, para complicar, a polícia chegou na casa e encontrou uma festa. Sexo, drogas, bebidas alcoólicas e vários menores de idade.

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