Entrar Via

Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1195

“Hana”

O Rafael colocou todos os sacos de roupas dentro da caçamba da sua caminhonete preta, que era toda preta, e combinava muito com o seu jeito meio misterioso e quase bad boy. Quando terminou de colocar os sacos ele abriu a porta do carona para mim e me ajudou a entrar.

- Essa sainha desse vestido vai me deixar louco, minha doida! – Ele falou enquanto puxava o cinto para me prender e depois passou a mão em minha perna, subindo até a minha calcinha. – Talvez não seja na praia, minha doida, eu já estou fantasiando com você no meu carro. – Ele falou no meu ouvido e mordiscou a minha orelha e quando ele se afastou eu resmunguei sentindo falta dele.

Aquele homem estava me deixando totalmente carente e safada, era só encostar em mim e eu já queria tirar a roupa dele. Mas ele era lindo e sabia bem o que fazer com uma mulher. Mas ele não era só um homem lindo, gostoso, bom de cama e que parecia perigoso, ele tinha um outro lado que eu estava começando a perceber, ele era um pai preocupado, um chefe de quem os funcionários gostavam e eu não precisei de muito tempo naquele asilo para me dar conta de que ele tinha um coração gentil.

Logo que chegamos a responsável pelo lugar, uma senhora rechonchuda e com um sorriso amigável, veio nos receber de braços abertos e o envolveu em um abraço muito carinhoso.

- Rafa, você anda meio sumido! – Ela o olhou com carinho e ele tinha o sorriso de um menino.

- D. Margarida, me desculpe, tenho tido muitos contratempos. Mas eu quero outro baile dançante para os nossos velhinhos, o que a senhora acha? – Ele perguntou e eu fiquei sem entender o que aquilo significava.

- Ah, isso vai animá-los, eles adoram os eventos no seu bar. – A senhora concordou e olhou para mim. – E essa jovem bonita, quem é?

- Minha namorada, D. Margarida. O nome dela é Hana. – Ele me apresentou, outra vez dizendo que éramos namorados e eu o olhei como se ele fosse louco.

- Finalmente! Mas não conta isso para as minhas garotas, elas são ciumentas e ainda estão disputando a sua atenção. – A senhora me acolheu em um abraço. – Seja bem vinda, Hana! Que bom que esse rapaz encontrou alguém.

- O-obrigada! – Eu estava tentando juntar todas as informações, mas não estava conseguindo.

- D. Margarida, será que alguém pode me ajudar? Eu trouxe algumas coisas e a Hana trouxe roupas para as garotas. – Ele pediu e a mulher chamou um homem que estava ali no jardim e pediu que fosse ajudar o Rafael.

- Vem, Hana, vamos até a minha sala enquanto o Rafa descarrega a caminhonete dele. – Ela me chamou e passou o braço no meu. – Você deve ser muito importante para ele, ele não traz ninguém aqui, a menos que seja alguém importante e em quem ele confie. Ele tem muito cuidado com os nossos velhinhos.

- Ele vem muito aqui? Ele não me disse nada na verdade. – Eu perguntei um tanto confusa.

- Ele vem a cada quinze dias, sempre traz coisas pra gente. Coisas de que precisamos e melhoram a vida de quem está aqui. – Ela abriu a porta da sala e me convidou a entrar e sentar. – Já tem alguns anos que ele nos apóia. E a cada dois ou três meses ele organiza um bailinho dançante no bar dele, providencia o transporte e leva os nossos velhinhos para se divertirem uma tarde inteira, ao som de músicas do tempo deles e com direito a tudo que o bar pode oferecer, claro, bebidas alcoólicas não porque nossos velhinhos tomam remédios, mas ele oferece um momento para que essas pessoas se sintam vivas de novo.

- Que lindo isso! – Eu comentei, me sentindo um pouco culpada por ter julgado tanto o Rafael.

- É sim. Nossos velhinhos são muito bem tratados aqui e eles gostam da casa, se tornou a casa deles. Mas é inevitável que eles se deprimam e alguns se sintam inúteis e abandonados. – Ela comentou com tristeza, dava pra ver que aquela mulher gostava do trabalho que fazia.

- Por que abandonados? – Eu fiquei curiosa, nunca tinha ido a um lugar como aquele, não sabia o que esperar.

- Ah, querida, o problema das casas de idosos é que algumas famílias deixam os seus entes aqui e com o tempo param de visitá-los, porque tem sempre algo mais importante para fazer, uma festa para ir, ou estão cansados demais. Uma vez uma filha me disse que não viria mais porque não faria diferença, o pai já não se lembrava mais dela. Enfim, sempre tem algo que torna a visita impossível. No começo eles vêm bastante, mas depois eles vão vindo cada vez menos, até não virem mais e só ligarem, às vezes nem isso. – Ela contou com os olhos tristes e eu fiquei chocada com aquilo.

- Isso é muito triste! – Eu falei e ela fez que sim.

- Sim. Nós somos uma entidade filantrópica, os que estão aqui não vêm de famílias com condições de pagarem por instituições cheias de recurso. Mas eu já trabalhei em uma dessas e é até pior. Claro, nem todos os velhinhos foram gentis enquanto eram mais jovens ou eram amorosos com a família, mas a maioria não é assim. – Ela explicou e eu pensei logo na minha mãe, em como seria quando ela precisasse de cuidados.

CASAL 7 - Capítulo 30: Queima tudo! 1

Verify captcha to read the content.Verifique o captcha para ler o conteúdo

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque