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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1199

“Hana”

Foi tudo tão rápido! Entre o pânico que eu senti quando aquele homem me abraçar na porta do hospital e o alívio de ver o Rafael ali me tirando das garras daquele bandido não levou mais que alguns poucos minutos, mas um minuto a mais e o Rafael não teria chegado a tempo de impedir. Mas ele chegou e me salvou.

Depois ele me levou de volta para o hospital, insistindo que eu fosse examinada por um médico que fez exames e constatou que nada mais grave tinha acontecido e meu rosto voltaria ao normal dentro de alguns dias. Nós saímos do hospital e fomos para a delegacia, o Rafael ficou comigo o tempo inteiro e depois que saímos da delegacia ele me levou pra casa, tirou a minha roupa, me deu um banho longo e com muito carinho, me vestiu um pijama confortável e me colocou na cama.

- Agora, minha flor, eu vou preparar algo pra você comer. O que você quer? – Ele perguntou depois de passar a pomada recomendada pelo médico no meu rosto com a delicadeza de uma pluma.

- Sopa! – Eu sorri para ele e ele me sorriu de volta.

- Boa escolha! – Ele respondeu, mas sua voz estava triste, apesar dele estar sorrindo, então eu segurei a sua mão quando ele tentou se levantar e o fiz se sentar e novo. Ele me encarou com a cabeça meio de lado.

- Parece afinal que você não vai me matar. – Eu sorri e vi uma pequena faísca de contentamento em seus olhos.

- Não, eu não vou te matar! Mas eu vou te comer, sem as batatinhas! – Ele brincou se lembrando de uma das nossas conversas loucas.

- Pode me comer quando quiser. – Eu ri. – Afinal, parece que você é o meu herói! Meu herói psicopata gostoso!

- Parece que eu estou colecionando adjetivos. – Ele riu, mas a tristeza estava ali em seus olhos.

- Ei, Rafa, não foi sua culpa, se você não tivesse chegado, aquele monstro teria me levado para algum porão imundo, me violentado, me agredido e depois me matado, como ele disse que faria. – Eu repeti mais uma vez.

- Mas eu não consegui impedi-lo de te agredir. – Ele falou com os olhos brilhando úmidos.

- Isso aqui? Isso não foi nada perto do que o meu herói psicopata gostoso fez com ele. – Eu sorri, me lembrando da satisfação que eu senti ao ver o Rafael batendo naquele monstro.

Sim, eu não me importava de ser má por pensar assim, mas só quem já sentiu na pele entende que nem sempre dá pra ser magnânimo e não desejar o mal a quem te faz mal, às vezes a nossa humanidade nos trai e nos faz um pouquinho maus também. Mas eu já tinha aprendido que ninguém é totalmente bom e nem totalmente mal, a medida de cada coisa é que varia de um para o outro. Então sim, eu senti como se fosse justo o Rafael bater naquele homem por mim.

- Minha flor! – Ele se aproximou e beijou de leve a minha boca, com tanto cuidado que eu senti o seu beijo como uma brisa leve.

- Quem deveria sentir culpa é aquele segurança! Como ele não percebeu que eu fui agarrada e ameaçada?

- Ele achou que aquele homem fosse seu namorado e eu fosse tirar satisfação. Um idiota que não percebe quando uma mulher está sendo coagida. – O Rafael bufou. – Nem sempre dá para perceber, mas o vídeo de segurança que o hospital disponibilizou é nítido, você estava desconfortável, o segurança, no mínimo deveria ter abordado vocês com uma desculpa qualquer, ainda que fosse fingindo que queria te falar algo.

- É isso o que eu acho. – Eu concordei com ele e então me lembrei de outra coisa. – Obrigada por avisar ao meu tio e acalmá-lo.

- Ele não está calmo, ele está uma fera! E só não veio aqui porque eu disse que o médico recomendou que você descanse e eu ficaria aqui, bem grudado em você! – Ele avisou e deu um beijo em minha mão. – Hana, eu ainda não entendi, porque você saiu pela urgência?

- Eu saí conversando com uma enfermeira e me distraí no percurso, quando vi já estava na portaria da urgência e era mais rápido eu dar a volta por fora do que voltar por dentro do hospital. – Eu expliquei, mas já tinha me arrependido daquela escolha.

- Não faz mais isso, minha flor! – Ele pediu e eu concordei que tinha sido uma bobagem. – Eu vou fazer a sua sopa, descansa.

Ele me deu mais um beijo suave e saiu do quarto. Quando voltou um tempo depois, ele trazia uma bandeja com um prato de sopa e suco de laranja.

CASAL 7 - Capítulo 34: Carinho e cuidado não faz mal pra ninguém 1

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