Entrar Via

Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1201

“Rafael”

A Hana era uma caixinha deliciosa de surpresas, nós passamos o fim de semana juntos e ela se mostrou completamente insaciável, o que eu tinha achado mais do que perfeito. No sábado e no domingo ela foi para o bar comigo porque eu tinha ameaçado deixar de ir ao trabalho outra vez, não queria deixá-la sozinha, então ela colocou uma das suas roupinhas indecentes, sem calcinha e foi comigo. Eu trabalhei muito menos do que deveria, porque enquanto estava trabalhando ela estava me provocando e nós acabamos outra vez contra o vidro da minha janela, perdidos um no outro. E em cima da mesa, antes de ir para o sofá.

Mas a segunda chegou e eu precisaria passar o dia longe dela, ela tinha que ir para o trabalho e eu não poderia passar o dia lá olhando para ela, embora eu quisesse muito, porque ainda estava preocupado e para diminuir a minha preocupação eu tomei providências. Eu a levaria e a buscaria no trabalho, mas ela não ficaria sozinha, até porque eu não confiava nos seguranças daquele hospital.

Assim, quando ela chegou na sala do meu apartamento, toda linda e pronta para ir para o trabalho, ela me encontrou conversando com o chefe da segurança do bar.

- Bom dia, psicogato! – Ela em e abraçou e me ofereceu um beijo delicioso.

- Bom dia, doida linda! – Eu a abracei pela cintura e depois olhei o seu rosto ainda inchado e manchado. Ela não havia se maquiado, tanto por causa da pomada que tinha que passar quando porque, como ela disse, não ajudaria muito.

- Bom dia, Rubens! Você esteve de folga ontem e seu chefe já te chamou para o trabalho a essa hora? Cuidado, ele está explorando você! – Ela sorriu para o homem de pé em minha sala e ele lhe sorriu de volta.

- Ah, que nada Hana, eu gosto de trabalhar para o seu psicogato! E o trabalho que ele me deu hoje é o melhor de todos. – O Rubens sorriu para ela de forma muito amigável.

Os dois se conversavam bastante quando ela ia ao bar e acabaram se entrosando o que era bom para o que ele ia fazer, que era ficar de olho nela.

- Olha o respeito, Rubens! – Eu o alertei, mas ele nem deu confiança, sabia muito bem que era mais do que um simples funcionário, era da minha total confiança e um bom amigo.

- E o que você vai fazer hoje que é tão bom assim? – Ela perguntou e eu deixei que ele desse a notícia porque sabia que ela iria reclamar.

- Vou passar o dia de olho em você! – O Rubens ampliou o sorriso e a Hana fechou o dela, abrindo o olho bom o máximo que pôde ao me encarar.

- O que ele está dizendo psicopata? – Ela me olhava como se fosse arrancar a minha cabeça.

- Minha doida, eu não confio nos seguranças daquele hospital, mas eu confio no Rubens e ele vai ser o seu segurança pessoal! – Eu expliquei calmamente, mas ela já estava como um trem desgovernado.

- Segurança pessoal, Rafael? Além de psicopata agora você também está delirante? Eu não preciso de segurança pessoal, seu psicopata! Sabe o que isso está parecendo, Rafael? Está parecendo que você quer me vigiar, me manter sob o seu domínio, ficar de olho em tudo o que eu faço e me controlar! – Ela estava falando rápido e nervosa.

- Pronto? Acabou? Posso falar? – Eu perguntei e ela me olhou irritada.

- Minha vontade é de torcer o seu pescoço! Eu sabia, que sabia, você não pode ser normal. – Ela estava reclamando e aquilo iria longe.

- Rubens, fica a vontade, a gente já volta! – Eu falei para o segurança, me abaixei e joguei a Hana nos ombros.

Ela deu um grito e seus protestos ficaram ainda mais inflamados, enquanto eu a levava em direção ao quarto e a jogava na cama. Ela estava irritada, se debatendo contra mim e eu esperei por um momento, eu adorava quando ela estava bravinha comigo e nós resolvíamos o estresse dela com beijos e outras coisas.

- Para, minha doida, e olha pra mim! – Eu pedi e ela me encarou emburrada, cruzando os braços sobre o peito. – É para a sua segurança e a minha tranquilidade. – Eu falei calmo e devagar enquanto subia a sua saia verde até a sua cintura.

- Psicopata, eu estarei dentro do hospital, ninguém entra lá sem se identificar. – Ela argumentou e eu dei um sorriso, quando enfiei os meus dedos sob o tecido da calcinha e toquei a sua bocetinha, fazendo arquejar. – Rafael, não me distrai.

- Que bom que eu te divirto! – Eu brinquei com ele, que riu e balançou a cabeça.

Quando a Hana voltou para a sala ela me encarou como se tivesse sido vencida, mas não estivesse conformada.

- Você, brutamontes – ela apontou para o Rubens –, vai ficar quietinho como uma estátua no cantinho e nada de ficar fazendo relatório sobre o meu dia para o seu chefe psicopata!

O Rubens sorriu e fez um sinal de aceitação.

- E você, psicopata, tem sorte porque é gostoso! – Ela me olhou de cima a baixo e se virou. – Agora vamos porque eu estou atrasada!

N.A.:

Olá, queridos... como estão?

Vou contar uma coisa para vocês por causa do comentário da Ana, queridíssima. Eu deixei a advocacia pouco antes de perder a minha mãe, porque ela estava com um problema de saúde e precisava que eu cuidasse dela, era temporário, mas ela partiu inesperadamente e se tornou definitivo porque foi natural que eu largasse todo o resto para cuidar da minha avó e eu fui muito feliz por poder fazer isso. Mas quando a minha avó se foi, veio a necessidade de dar um novo rumo pra vida, porque a advocacia foi um tanto frustrante (a teoria na prática é outra) e às vezes a vida te mostra que é hora de mudar. O “chefe irresistível” aconteceu e vocês aconteceram na minha vida de uma maneira muito especial. Eu tenho outros projetos, mas eu lhes digo, eu também não posso mais ficar sem a nossa tropa! Quando eu digo que vocês são luz na minha vida é verdade, vocês me mostraram um horizonte vasto de possibilidades e eu não posso mais deixar de compartilhar minhas estórias com vocês. Eu sou imensamente grata e vou continuar publicando diariamente e, se vocês permitirem, continuando com a nossa troca.

E isso me leva ao comentário da Kika! Querida, por favor, não se trate assim! Mesmo quando o mundo inteiro nos dá as costas (eu vivi isso enquanto cuidava da minha avó, foi solitário e difícil), a gente precisa erguer a cabeça e olhar para dentro, entender que antes de amar o outro e ser amado pelo outro, nós precisamos amar a nós mesmos, ou vamos sempre nos colocar num lugar onde não merecemos estar e você não merece estar nesse ponto de sofrimento. Por favor, procure ajuda profissional, porque eu sei por experiência própria, que vai te ajudar! E comente aqui, compartilhe com a gente e receba o meu carinho e o carinho da tropa toda. Mas, por favor, seja gentil consigo mesma, porque nas suas entrelinhas eu vi o quanto você pode brilhar. A aparência física, minha linda, é só casca, ela se desfaz com o tempo, ela muda, a verdadeira beleza está dentro de nós e essa sim reflete o brilho que atrai coisas boas e pessoas boas. Por favor, busque ajuda e aprenda a se amar, o resto acontece! Deus tem planos pra você, mas você não pode desistir!

Beijo no coração, meus lindos! Levem amor por onde forem!

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque