Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1209

“Rafael”

Eu acordei com a sensação de uma ressaca, a cabeça latejando e um gosto amargo na boca. Eu precisava de um banho, gelado, e precisava da minha doida, estava sentindo falta dela, e agora ainda tinha esse caos instalado na minha casa. Eu ainda não entendia como a minha filha tinha chegado a esse ponto de rebeldia.

Eu tomei um banho longo, esfriei a cabeça e depois tentei falar com a Hana, mas ela não atendeu, eu olhei o relógio e ainda era cedo para ela sair do trabalho, eu tomaria um café e avisaria ao Rubens que iria buscá-la.

Quando saí do meu quarto vi o Anderson de pé no corredor, olhando para a parede, parecia na sua posição habitual de segurança, cara fechada, braços cruzados, pernas separadas, ele parecia não se cansar. Mas eu percebi uma poltrona perto da porta e uma mesinha de apoio ao lado, uma idéia que eu não tive antes de ir dormir, mas era bom, porque eu duvidava que ele ficasse doze horas em pé naquela posição.

Eu cheguei a sala e encontrei a Rúbia e a Raíssa conversando. E elas sorriram ao me ver.

- Descansou um pouco, Rafa? – A Raíssa me olhou e eu fiz que sim.

- Dormi bastante, Rai, mais que o habitual. Como estão as coisas naquele quarto? – Eu perguntei e ela perdeu o sorriso.

- Ela já gritou umas vinte vezes que vai morrer. – A Rúbia contou. – Mas o rapaz é bom, não se incomoda com os gritos dela e a fez vir almoçar. Eu tomei a liberdade de instalá-lo no quarto perto da cozinha e colocar uma mesinha e uma poltrona lá na porta da Giovana para ele, espero que você não se incomode.

- Não, Rub, você fez bem. Eu estava tão cansado que nem pensei. – Eu respondi.

- Ah, Rafa, agora a pouco veio uma moça te procurar, eu falei que você estava no banho e disse para ela entrar, mas ela foi embora correndo. – A Rúbia falou e o meu sangue gelou.

- Uma moça? – Eu perguntei devagar.

- É, uma baixinha super elegante, com uns óculos escuros maravilhosos! Cabelo bem preto com um corte moderno, super linda. Eu tiraria umas fotos perfeitas dela! – A Rúbia falou, como sempre pensando nas suas fotos. Ela era fotógrafa e era talentosa, sempre via a oportunidade para uma foto perfeita.

- Você abriu a porta vestida assim? – Eu perguntei e ela se olhou e me encarou.

- Algum problema? – Ela me perguntou preocupada. – Nossa, Rafa, desculpa eu...

- Rub, problema nenhum, fique a vontade, mas a baixinha é cheia de inseguranças. – Eu respirei fundo e peguei o celular, mas a Hana não atendeu. – Droga! – Eu esbravejei e liguei para o Rubens.

- Chefe, algum problema? – O Rubens pareceu não esperar a minha ligação.

- Cadê a Hana? – Eu fui direto, já estava pensando em como me desculpar.

- Chefe, não brinca comigo! Eu deixei a pequena dentro do elevador, não pode ter acontecido nada dentro do seu prédio. – O Rubens pareceu preocupado.

- Rubens, ela saiu, me diz que ela está com você, por favor, eu sei que ela está chateada...

- Porra, chefe! – O Rubens praguejou e eu ouvi o som de pneus cantando. – Eu estou voltando.

- O que aconteceu? – Eu já estava pensando as piores coisas.

- A pequena me liberou, chefe. – O Rubens então me contou tudo o que tinha acontecido até ele deixar a Hana no elevador do meu prédio. – Chefe, eu vou direto pra casa dela, ela só pode ter ido pra lá.

- Te encontro lá. Me liga se encontrá-la antes de mim. – Eu me desesperei, já estava correndo para o meu quarto, troquei de roupa depressa e quando passei pela sala a Rúbia me parou.

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores
Você poderá ler este capítulo gratuitamente em:--:--:--:--

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque