Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1211

“Rafael”

Eu estava sentado enquanto o Rubens se movimentava pela pequena cozinha, que parecia ainda menor com ele ali. Eu era grande, mas o Rubens era realmente um brutamontes, como a Hana dizia. Eu expliquei a ele a situação e o motivo da Hana estar chateada.

- Chefe, calma, a pequena vai entender. Foi bom a moça ter vindo explicar. – Ele comentou e colocou uma caneca de café em minha frente. – Toma aí, você está com a cara péssima.

- Tomara que ela entenda, mas está demorando. Você não acha que está demorando? – Eu perguntei inquieto.

- É assim mesmo, chefe, toma o café! – O Rubens apontou para a caneca em minha frente.

- Huuummm, que cheiro bom de café! – A Rúbia entrou na cozinha e colocou a mão no meu ombro. – Vai lá. Eu fiz o que pude. – A expressão dela não era muito animadora. Mas eu me levantei depressa.

- Chefe, o café! Aqui, leva pra ela, faz um agrado. Ela gosta de café. – O Rubens me entregou outra caneca e eu saí correndo em direção a sala.

Eu coloquei a caneca de café sobre a mesinha em frente a Hana. Ela estava curvada, com os cotovelos apoiados nos joelhos e as mãos no queixo, deu uma olhada para o café e depois olhou para mim.

- Senta, psicopata! – Ela apontou para o sofá.

Eu fiquei esperançoso só por ela me chamar de psicopata, era o jeitinho carinhoso dela me chamar, se ela fosse me mandar embora, teria me chamado pelo meu nome. Mas eu não me sentei, eu me ajoelhei em frente a ela.

- Minha doida, presta atenção, você acha mesmo que eu seria capaz de te trair? Eu jamais faria isso! – Eu passei a mão pelos seus cabelos. – Confia em mim?

- Você sabe que é difícil pra mim. – Ela ergueu os olhos pra mim.

- Eu sei, mas eu não te traí! Eu ia te ligar e te contar, mas eu estava tão cansado e eu pensei que contar pessoalmente seria melhor. – Eu expliquei.

- Você tem idéia do quanto foi constrangedor ser recebida por outra mulher no seu apartamento? – Ela falou com uma pontada de tristeza na voz e eu queria bater a minha cabeça na parede por ter sido tão idiota e não ter ligado para ela antes de dormir.

- Eu imagino. Me desculpa! Eu saio de casa! Posso morar no bar pelo tempo que a Raíssa e a Rúbia precisarem de um lugar pra ficar. Ou posso alugar outro apartamento. Pronto! Eu saio de casa. – Eu pensei depressa em uma forma de dar a ela o que ela precisava para confiar em mim e ela me olhou como se eu fosse um idiota.

- É sério, Rafael? Eu encontro uma mulher na sua casa, descubro que na verdade tem duas, você me diz que vai sair de casa para deixá-las lá e ao invés de dizer que vai vir ficar comigo você me diz que vai ficar no bar? É isso mesmo? – Ela me perguntou indignada e eu comecei a rir.

- Eu posso vir ficar com você pelo tempo que for? – Eu perguntei com um sorriso muito grande.

- Seu psicopata idiota! É o óbvio, não é?! Você vive dizendo que é meu namorado, ora! Se é meu namorado e precisa de um lugar pra ficar, o primeiro lugar que você pensa é a minha casa e não o bar! Tonto! – Ela me encarou emburrada.

- Minha doida linda! – Eu estava com um sorriso enorme no rosto e comecei a dar beijinhos nela.

- Ih! Para! Está rindo por quê? – Ela tentou se afastar, mas eu a segurei.

- Porque você finalmente admitiu que é a minha namorada! – Eu não conseguia controlar o meu sorriso, eu estava muito feliz.

- Eu não admiti nada! – Ela tentou ficar séria, mas eu a puxei para mim.

- Admitiu sim! Você é a minha namorada, minha doida! – Eu a beijei e ela tentou resistir, mas não conseguiu, no segundo seguinte ela estava no chão comigo, sentada no meu colo. – Eu sou louco por você, Hana, me perdoa!

- Eu já te perdoei seu idiota! – Ela se virou e pegou as canecas de café na mesinha, me entregando uma. – Mas você deveria ter me ligado.

- Eu sei, é que eu estava com sono, cansado, com a cabeça cheia e não estava pensando direito. Eu achei que daria tempo de dormir um pouco antes de falar com você. – Eu expliquei. – Olha, minha doida, a Raíssa e a Rúbia são minhas amigas há muito tempo, a Raíssa é a mãe da minha filha, eu não posso dar as costas para elas. E a Giovana, nossa, eu nem reconheço a minha filha!

- A Rúbia me explicou mais ou menos. Ela é simpática. – Ela falou e eu gostei que elas tivessem se entendido, isso facilitaria muito a minha vida.

- Sim, a Rub é uma boa pessoa. – Eu olhei para a Hana, eu estava prestes a pedir a ela algo muito difícil. – Minha flor, eu vou ficar mais atento, mas eu preciso da sua ajuda. As coisas com a Giovana não estão bem e eu preciso de você, mesmo sabendo que a Giovana pode agir mal com você para me atingir. Mas eu preciso cuidar dela, colocá-la no caminho certo. E eu também preciso de você.

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores
Você poderá ler este capítulo gratuitamente em:--:--:--:--

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque