Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1214

“Giovana”

Eu me joguei na cama, irritada, com raiva mesmo. Por que ninguém conseguia me entender? Por que a minha mãe tinha que acabar com a minha vida? E o que deu na cabeça do meu pai para me tratar como uma prisioneira? O pior é que eu nem tinha como ligar para a minha avó, porque eu tinha certeza de que quando ela soubesse o que estavam fazendo comigo ela viria me salvar.

E eu nem tinha como mandar uma mensagem pra ele, ele devia estar preocupado comigo, eu não fui ao nosso encontro. Tudo culpa da minha mãe que armou aquela confusão e mandou a polícia lá na casa da Aisling, minha amiga de verdade, a única pessoa que me entendia no mundo, não, a única não, porque ele também me entendia e ele me amava.

Porque os meus pais não conseguiam entender isso? Porque eles queriam me fazer sofrer? Mas o Jonh falou que isso ia acontecer, ele me disse que a gente tinha que fugir porque os meus pais iriam nos separar se descobrissem. Mas a minha mãe descobriu. E como ela descobriu? Invadindo a minha privacidade! Mexendo nas minhas coisas e ela não tinha nenhum direito de fazer isso.

Mas ela era assim mesmo, ela me odiava, eu fui um peso pra ela. Minha avó me falou tantas vezes que a minha mãe não queria ser mãe, ela queria viver livre e sem responsabilidades. Minha avó sempre esteve certa. E o meu pai era um idiota, sempre caindo nas baboseiras da minha mãe. Não sei pra quê eles me tiveram! Eu tinha que dar um jeito de falar com a minha avó e com o Jonh, eles iam me tirar daqui.

- Giovana? – Eu ouvi a voz na porta do quarto me chamando e me virei para olhar. – Oi, garota! – O Rubens, chefe da segurança do bar estava, me olhando com um grande sorriso. Era mais um para me vigiar.

- Sai daqui! – Eu respondi e me virei de novo para a parede.

- Eita! Chupou limão, foi? – Ele falou de um jeito debochado que só me irritou mais, mas eu ignorei. – É, o caso é sério. Menina...

- EU NÃO SOU MENINA! PAREM DE ME TRATAR ASSIM, COMO UMA FEDELHA! SEUS VELHOS IDIOTAS! – Eu gritei e me virei para ele de novo que me olhava impassível. Como ninguém me escutava? Eu estava gritando e eles não queriam me escutar!

- Seguinte, Giovana, eu não sou seu pai. E eu não gosto que gritem comigo. Portanto, nesse momento eu não gosto muito de você. Mas, eu trabalho para o seu pai e eu gosto bastante dele e só por isso eu não vou te dizer o quanto você está sendo mimada, mal agradecida, mal educada, egoísta, ridícula... deixa eu ver se eu esqueci alguma coisa... ah, sim, e também infantil! Ah, mas isso você é, afinal você ainda é uma ME-NI-NA!

- Seu... – Eu ia dizer umas verdades para ele, mas ele me encarou de um jeito intimidador. Ele não deu nem um passo para dentro do meu quarto, mas ele me olhou nos olhos, com a cara fechada e eu entendi porque ele era o chefe da segurança. Eu achei melhor me calar, porque ele não estava para brincadeira.

- Está na hora do jantar. E nem pense em fazer gracinha. – Ele avisou e eu saí do quarto bufando, deixando bem clara a minha raiva.

- Anderson, que castigo que o chefe está te dando, hein?! – O Rubens comentou com o outro idiota. Como o meu pai me submetia a isso? Dois idiotas rindo de mim, dois Zé ninguém, dois funcionários quaisquer.

Eu fui direto para a mesa e me sentei. Eles podiam até me manter como prisioneira, mas eu faria da vida deles um inferno e ia começar agora. Eu estava com muita raiva de tudo, de todos, e eles iam ver isso, iam se arrepender de ter me afastado do Jonh e da Aisling.

Mas a minha raiva só aumentou quando eu vi aquela mulherzinha ali outra vez. O que tinha acontecido com o meu pai? Ele perdeu completamente o juízo?

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