Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 122

“Alessandro”

No dia seguinte, eu mal sentei em minha mesa para começar o dia e meu telefone tocou, atendi e ouvi a Samantha do outro lado:

- O demônio quer falar com você.

Eu já sabia quem era, não tinha jeito, tinha que atender. Samantha passou a ligação e escutei a voz queixosa do Junqueira querendo me dar lição de moral.

- Como você ousa, rapazinho, tratar a minha filha desse jeito? Ela chegou em casa passando mal, nervosa e deprimida, porque você a maltratou na frente de todo mundo. Alessandro, vocês vão se casar, tem que dar a minha filha o lugar que é dela.

- Qual lugar, Junqueira? O de puta que aproveita que o cara está bêbado pra engravidar e chantageá-lo? Porque esse é o exato lugar dela. – Falei já fervendo de raiva.

- Não fala assim da minha filha! – Junqueira gritou.

- Está se esquecendo que eu sou o seu chefe?

- Alessandro, você tem que conversar com minha filha, vocês vão se casar e tem que resolver muitos detalhes. Então acho bom você aparecer para jantar na minha casa hoje.

- De jeito nenhum. Querem conversar comigo, então nos encontramos no horário do almoço no Savanah. – Determinei. – Ao meio dia, e resolveremos tudo.

Liguei para o Patrício e pedi que me acompanhasse, o que ele aceitou de pronto. Ao meio dia entramos no Savanah e o Junqueira já estava sentado lá como se fosse um rei.

- O que esse rapaz está fazendo aqui? – Junqueira olhou para o Patrício com desdém.

- você chamou a sua família, eu chamei a minha. – Falei com um sorriso irônico. – Se começar a ser desagradável com o Patrício nem terá almoço.

Junqueira bufou, mas se resignou. O garçom se aproximou trazendo uma garrafa do mais caro champanhe e aquilo acendeu o fogo da ira em mim, eu não tinha nada para comemorar ali.

- Pode levar de volta, nós não vamos brindar a nada. – Falei para o Graçom.

- De jeito nenhum, nós vamos comemorar o seu casamento com a minha filha.

- Nem fodendo! – Olhei novamente para o graçom: - Pode levar, não vamos beber.

O garçom se virou e levou com ele o champanhe. Tão logo senti aquela cobra começando a se enrolar no meu pescoço de novo e bradei:

- Me solta.

Ana Carolina recuou e me soltou. Ela estava acompanhada da mãe, ambas usavam vestidos combinando, aquilo era um horror. Eu queria morrer!

- Sentem-se! E se estiverem pensando em ofender o Patrício esse circo de casamento acaba aqui. – Falei vendo as caras das duas e já prevendo o que queriam dizer. – Então, o que vocês querem agora?

- Gatinho, vamos almoçar e depois conversamos. – Ana Carolina falou.

- Ana Carolina, eu não quero te aturar, mas estou sendo obrigado, então desembucha. – Eu queria matá-la.

- Gatinho, estou organizando nossa festa...

Capítulo 122: Almoço com a família calafrio 1

Capítulo 122: Almoço com a família calafrio 2

Capítulo 122: Almoço com a família calafrio 3

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