“Hana”
Quando eu desliguei o computador no trabalho eu estava prontinha para encarar a Giovana, para mostrar a ela que eu cheguei para ficar e que eu vou fazer o pai dela feliz e ela vai poder contar comigo também.
- Vamos, brutamontes, mas antes a gente vai parar em um lugar. – Eu avisei ao Rubens que me olhou desconfiado.
- Pequena, você está pronta mesmo? Porque se não estiver, eu te levo pra casa e o chefe te encontra lá. – Ele sugeriu e eu ergui o braço para colocar a mão no ombro dele.
- Brutamontes, eu vou fazer aquela ferinha me amar, do mesmo jeitinho que eu fiz com o pai dela! – Eu falei cheia de confiança.
- Botei fé, pequena! – Ele sorriu e passou o braço no meu ombro. – Vamos encarar a ferinha!
Nós saímos do hospital e fizemos uma parada numa loja de doces e outra em uma livraria, já que os eletrônicos estavam proibidos, eu queria algo diferente para que ela passasse o tempo e se acalmasse e eu encontrei, só esperava que ela gostasse.
Quando eu toquei a campainha no apartamento do Rafa, a Rúbia abriu a porta, como da outra vez, mas agora eu sabia quem ela era. Ela deu um sorrisinho pra mim.
- Oi, moça, veio falar com o Rafa? Ele está no banho. – Ela brincou e eu comecei a rir.
- Não tem problema, eu entro no chuveiro com ele. – Eu respondi e ela abriu um sorrisão.
- Mulher de atitude é tudo de bom! – Ela deu uma risada e me abraçou. – Mas ele não está no banho.
- Ah, que pena! – Eu estalei a língua fingindo decepção.
- Mas eu posso ir! – O Rafael falou do sofá onde estava sentado rindo da nossa brincadeira e quando eu entrei ele se levantou e veio me abraçar.
- Minha doida, você atrai pessoas malucas! – Ele brincou, se referindo a Rúbia e eu comecei a rir.
- Tem razão, uma família inteira maluca, acho que a única normal é a Raíssa. – Eu brinquei e ele deu aquela risada que eu adorava, que chegava aos olhos e fazia vibrar tudo dentro de mim.
- E o que são essas sacolas? – Ele quis saber.
- Quero ver a ferinha. E não estou nem aí que ela esteja de castigo, mas prometo que não estou contrabandeando nenhum eletrônico. – Eu respondi e ele riu.
- Vamos lá então! – Ele me respondeu achando graça.
- Não, psicogato, você fica, eu vou! Programa de garotas! – Ele me olhou preocupado.
- Chefe, deixa ela ir, eu te conto o que está acontecendo. – O Rubens intercedeu e o Rafael cedeu, mesmo não entendendo nada.
- Rúbia, vem comigo? – Eu chamei e o Rubens me olhou como se estivesse sofrendo. – Você a viu no almoço, brutamontes!
- Desculpa, fofinho, mas eu não perco isso! – A Rúbia deu um beijo no Rubens e me acompanhou.
Eu parei na porta do quarto e o Anderson me olhou como se não fosse uma boa idéia, mas eu apenas dei um sorriso, eu não ia desistir. Eu olhei para o quarto e vi a Giovana jogada sobre a cama, virada para a parede. Eu dei uma batida na porta aberta.
- Posso entrar? – Eu perguntei suavemente.
- Não pode! Sai daqui! – Ela respondeu sem se mexer.
- Ai, que ótimo! Obrigada! Com licença! – Eu entrei como se tivesse sido convidada e me sentei ao pé da cama. – E aí, Giovana, como você está?
Ela se sentou na cama e me olhou como se eu fosse louca.
- Eu disse pra você sair daqui! – Ela repetiu mau humorada.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......