Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1230

“Rafael”

O que a minha doida tinha feito para amansar a minha ferinha eu não tinha idéia, mas quando eu cheguei na porta do quarto e vi as duas batendo as mãos no ar eu achei que estivesse entrando em um universo paralelo onde havia uma Giovana e uma Hana que se davam bem e a Giovana não estava sendo um pé no saco.

Eu olhei para a Rúbia sem entender nada, ela estava dentro do quarto encostada na porta e com os olhos marejados. Eu olhei para o Anderson que estava do lado de fora do quarto encostado no batente da porta e ele estava sorrindo como se visse algo muito lindo. Eu olhei para dentro do quarto e a Hana e a Giovana estavam sentadas na cama como se fossem duas amigas. Eu estava mesmo em uma realidade alternativa!

E, embora o Rubens tenha me contado sobre tudo o que havia acontecido no hospital, eu só saberia mais tarde o que tinha acontecido no quarto, porque a Giovana e a Hana saíram de lá numa discussão sobre quantos tons de rosa podiam existir no mundo. Eu realmente não estava entendendo nada, era a Hana e a Giovana conversando como amigas, a Raíssa que tinha chegado cheia de novidades e fazendo mistério, o Anderson rindo como um garoto, a Rúbia emocionada. Só o Rubens estava normal com aquela cara de cachorrinho atrás da Rúbia.

- Eu ganho um beijo, Gi? – A Raíssa perguntou e a Giovana se levantou e a abraçou. – Eu tenho uma novidade que eu acho que você vai gostar. – A Raíssa falou e a Giovana olhou para ela interessada.

- Vamos nos sentar, porque até eu estou curioso com essas novidades. – Eu falei e todos nos sentamos.

- Hana, eu não sei como te agradecer por ter me apresentado a Melissa. Ela é maravilhosa mesmo! – A Raíssa começou a falar e a Giovana olhou com interesse.

- Ah, ela é muito especial. – A Hana concordou. – Ela me ajudou muito quando me conheceu e continua ajudando.

- Gi, eu comprei o apartamento do andar de cima, o que era da Melissa. – A Raíssa se virou para a filha para dar a notícia.

- O que isso quer dizer? – A Giovana perguntou um pouco confusa.

- Quer dizer que eu não vou mais embora e que você vai ter duas casas, dois quartos, um pai e uma mãe, tudo no mesmo prédio. – A Raíssa falou com um sorriso e a Giovana a observou e depois olhou para a Hana.

- E você apresentou a Melissa pra ela, Hana? – A Giovana perguntou e a Hana fez que sim. – Você não tem ciúme do meu pai?

- Giovana, é o seu pai, olha pra ele! Claro que eu tenho ciúme desse gato! Mas é a sua mãe e eu sei que eles são apenas amigos, então nesse caso eu não tenho ciúme, eu deveria ter um pouquinho, porque a sua mãe é linda! Mas eu sei que não preciso me preocupar. E eu sei que vai ser bom pra você não precisar ficar indo de um lado para o outro, é só pegar o elevador. – A Hana deu de ombros e a Giovana sorriu.

- Você é doida mesmo! Qualquer uma no seu lugar estaria surtando e você aí, toda tranquila! – A Giovana riu e eu abaixei a cabeça para ela não me ver rindo, o que foi em vão porque a Hana já estava rindo e um a um todos começaram a rir com ela.

- A Hana não precisa se preocupar, filha, seu pai só tem olhos para ela e eu não tenho olhos para ele, nós somos ótimos amigos e eu sempre serei grata por ele ter me dado o maior tesouro da minha vida. – A Raíssa falou para a Giovana.

- E qual foi esse? – A Giovana perguntou.

- Você, Giovana! Você é o meu maior tesouro, meu maior amor! – A Raíssa colocou a mão no rosto da filha que a olhou por um momento muito confusa, mas logo desviou o olhar.

- Então você não está mais brava por causa do Japão? – A Giovana perguntou meio como quem não quer nada.

- Eu não fiquei brava, Gi, eu fiquei magoada e não foi pelo trabalho no Japão, foi pelo motivo que gerou a minha demissão. – A Raíssa olhou firme para a Giovana, que não a encarou. – Mas o que importa é que agora estamos aqui e não vamos embora. A Hana me ajudou com o apartamento e também me ajudou a conseguir um emprego.

- Como assim um emprego? No hospital? – A Giovana perguntou e a Raíssa fez que não.

- Numa farmacêutica. Na farmacêutica que era daquele homem que estava chantageando o seu pai. – A Raíssa explicou e a Giovana olhou atordoada.

- Você não pode trabalhar lá! Aquele homem... – A giovana protestou e eu interferi.

- Gi, calma! O Domani está preso e a farmacêutica não é mais dele. A história é longa, mas resumindo ele roubou a irmã e a ex mulher, os sobrinhos e os filhos, que o odeiam, conseguiram tomar a farmacêutica de volta e ele não tem mais nada lá, eles mudaram até o nome. – Eu expliquei e a Giovana me olhou como se estivesse entendendo.

- Eu vou trabalhar com o Bóris e os primos dele, filha, são os novos donos da farmacêutica. E foi a Melissa que me arrumou o trabalho. O salário é ótimo, o horário é flexível e vai ser bom para nós duas. – A Raíssa contou empolgada.

No restante do jantar a conversa fluiu leve e com a Raíssa fazendo planos. A Giovana parecia mais em paz e eu não tinha idéia do quê, naquele dia tão turbulento, a tinha acalmado, se foi uma coisa só ou uma mistura de coisas. Depois da sobremesa a Giovana me encarou e respirou fundo, depois olhou para o Anderson.

- Vamos, bruto ridículo, de volta à masmorra! – Ela chamou em tom dramático que soou mais como piada.

- Ah, não, criança, você vai, o Rubens vai ficar no meu posto. – O Anderson respondeu e a Giovana franziu as sobrancelhas.

- Pai, ele não tinha que ficar o tempo todo lá? Que folga é essa do bruto ridículo? – Ela reclamou comigo e eu achei engraçado ela se incomodar.

- Olha, chefe, a criança já se apegou a mim! Que bonitinha! – O Anderson ficou de pé e bagunçou o cabelo dela. – Não chora, eu só vou tomar um banho, cuidar dessa carinha linda que mamãe beijou, lavar meu cabelinho lindo que não é verde e depois eu volto para o meu posto de babá!

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