“Suzy”
O que a Hana estava pensando? Eu era a mãe dela, ela me devia respeito e era obrigada a fazer tudo o que eu quisesse. Mas não, depois que aquele tio inútil conseguiu se aproximar dela, aquela garota estava cada vez pior! E agora andava com uma gangue!
- Olá, querida! – Eu estava andando de um lado para o outro na sala quando o Gregório chegou. Meu marido era o único que me compreendia.
- Ah, Gregório, você nem imagina o que me aconteceu hoje. – Eu falei com a voz chorosa.
- O que foi, Suzy? Para você estar assim só pode ter sido a sua filha ingrata. – Ele me abraçou e se sentou no sofá comigo.
- Ah, Gregório, você não vai acreditar! Eu encontrei aquela filha ingrata por acaso no shopping. Fui falar com ela, mas o que ela fez? Me tratou com a ingratidão de sempre. – Eu reclamei e senti a irritação dele.
- Essa garota é uma ingrata, Suzy! Tudo o que nós fizemos por ela! Nós a criamos, depois que aquele estúpido do pai morreu eu fui como um pai para ela, e como ela retribui? Ela nos maltrata, pensa que é muita coisa só porque tem o apoio daquele tio inútil! – O Gregório reclamou irritado e ele tinha toda razão.
- Mas o pior, Greg, é que agora ela anda com um bando de desajustados. – Eu choraminguei.
- Ela estava com a mesma mulher da última vez que vocês se viram? – Ele me encarou.
- Não, era outra mulher e uma garota atrevida que me segurou pelo pulso com força, olha. – Eu mostrei meu pulso para ele, tinha uma leve marca rosada na pele. – E dois homens esquisitos, um deles me colocou para fora da loja e ninguém fez nada. Ah, Greg, a Hana está envolvida com algum tipo de gangue, eu tenho certeza, são pessoas perigosas!
- Como essa menina pode ser tão ordinária?! – O Gregório lamentava tanto quanto eu. – Ela acabou com a vida do Frederico, um rapaz tão bom! Coitado, tentou de tudo para colocar a Hana no caminho certo e olha o que ela fez com ele.
- Ah, querido, eu me envergonho do que ela fez. Eu disse a ele, naquele dia em que fui visitá-lo no hospital. E, você sabe, ele me contou aquela barbaridade que os amiguinhos da Hana fizeram com ele.
- Suzy, aquilo foi um absurdo. O coitado vai ficar manco por causa daquilo! Você tinha que ter jogado isso na cara da Hana, ela deveria pagar por isso! – O Gregório tinha razão, o que eles fizeram foi imperdoável. O mínimo que nós podemos fazer é apoiar o coitado do Fred e pagar o advogado.
- Era o que eu pretendia fazer, falar umas verdades para a Hana e obrigá-la a se desculpar e a retirar todas as acusações, mas aquela mulher estava com ela, naquele dia e depois o tiozinho apareceu. – Eu lamentei.
- Esse tio só atrapalha a nossa vida! – Ele bufou. – O advogado me ligou, ele foi ver o Frederico. O coitado ainda está se recuperando e já está na cadeia. – O Gregório contou. – O advogado disse que a situação dele é bem difícil porque o delegado que cuidou do inquérito parece que fez tudo muito bem feito, plantou muitas provas contra o Fred.
- Ah, meu deus! Precisamos fazer alguma coisa, Greg! – Eu estava chocada com o que o meu marido dizia.
- Sim, o advogado vai denunciar o delegado na corregedoria. Eu não vou descansar até destruí-lo! Quem ele pensa que é para acabar assim com a vida de um jovem tão bom como o Frederico? Não, isso não vai ficar assim. – O Gregório falou com firmeza e eu senti orgulho do meu marido.
- Acaba com esse delegado, Greg! E sabe o que eu vou fazer? Vou visitar aquele jovem adorável que é vizinho da Hana! Ah, ele vai me ajudar e ele está interessado na Hana. Ele é exatamente o que ela precisa, um jovem inteligente, simpático e firme, vai colocá-la na linha, do mesmo jeito que o Frederico fazia. – Eu tinha certeza de que o Lenon era o que a Hana precisava para voltar a ser controlada.
- Outro dia teve um tumulto lá, mas eu não estava em casa. Aquele namoradinho dela, um outro sujeito grandalhão que eu já vi com ela algumas vezes e uma outra mulher. A Hana chegou e parecia estar chorando e logo depois eles chegaram e se fecharam no apartamento dela, mas depois saíram todos juntos. Achei muito estranho. – O Lenon contou.
- Ah, Lenon, você não imagina o quanto a Hana tem nos preocupado! – O Gregório lamentou.
- Eu imagino. Antes dela começar nesse trabalho ela mal saía de casa, como deve ser, mas agora, mal fica em casa. E está usando umas roupas de prostituta. Me desculpe, Suzy! – O Lenon contou e eu fiquei com vergonha pelo comportamento indecente da minha filha.
- Não se desculpe, querido, é a verdade. – Eu dei um leve aperto na mão dele.
- Suzy, eu quero colocar uma câmera e uma escuta no apartamento dela, assim posso protegê-la mais. Mas ela não me deixa ir até lá. – A Idéia do Lenon era muito boa.
- Eu vou dar um jeito nisso, Lenon. Assim que ela chegar, você sobe conosco e coloca a sua câmera e a escuta. Eu fico mais tranquila sabendo que você está de olho nela. – Eu concordei e ele sorriu.
Mas a Hana não voltou para casa. Nós ficamos horas esperando e ela não apareceu, então nós decidimos ir embora, voltaríamos depois. Nos despedimos do Lenon na porta do apartamento e saímos do prédio.
- Você conseguiu um ótimo aliado, querida! Ele é até mais esperto que o Fred. – O Gregório sorriu para mim quando entramos no carro.
- É sim, ele vai colocar a Hana bem boazinha e ela vai se arrepender de toda essa rebeldia. – Eu falei com a certeza de que eu conseguiria tudo o que precisava com a ajuda do Lenon.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Que lindo esse livro. Estou aqui chorando novamente. Muito emocionante...
Amei saber que terá o livro 2. 😍...
Que livro lindo e perfeito. Estou amando e totalmente viciada nesse livro. Eu choro, dou risadas, grito. Parabéns autora, é perfeito esse livro 😍...
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......