“Hana”
Eu estava achando tão lindo o meu psicogato de pé ali perto da janela olhando para mim! Ele disse que não queria me atrapalhar, mas era impossível que eu não me distraísse com ele ali em minha frente. Mas ele recebeu uma chamada que o deixou aparentemente irritado.
- Minha flor, eu preciso ir até a escola da Giovana. Parece que a minha filha resolveu armar confusão com a professora de matemática no primeiro dia. Será que o Fernando te libera para vir comigo? – O Rafael esfregou as mãos no rosto. – Parece que o furacão ainda não passou.
- Que estranho, a Gi estava tão tranquila essa manhã, até rindo. Será que não é implicância da professora? – Eu perguntei e ele deu uma risadinha.
- Pronto, Giovana agora tem uma defensora! – Ele brincou.
- Psicogato, ela me defendeu primeiro e com isso nós criamos uma espécie de vínculo em que uma vai sempre defender a outra. A vida é assim, se conforme! – Eu brinquei e recebi aquela gargalhada gostosa que me deixava feliz. – Mas eu não posso ir com você, tenho muito trabalho e ainda está cedo para o horário de almoço.
- Então eu vou ligar para o Rubens deixar tudo e vir. Vou esperá-lo chegar. – Ele me respondeu e pegou o celular.
- Psicogato, deixa o brutamontes terminar o que está fazendo e você vai lá na escola da Giovana. Eu vou ficar bem quietinha aqui na minha mesa, nada pode acontecer aqui. Minha mãe está proibida de entrar no hospital e eu duvido que o Frederico tenha esquecido a visita da Melissa. – Eu tentei convencê-lo, mas ele não parecia muito disposto.
- Eu não vou te deixar sozinha! – Ele me encarou e eu ri.
- Ai que fofo! – Eu me levantei e fui até ele. – Presta atenção, amorzinho, você precisa ir até a escola da sua filha. O brutamontes precisa terminar de instalar o tal sistema de segurança no meu apartamento e eu preciso trabalhar. Eu estou segura aqui na minha mesa, minha pequena ilha. Então você pode ir tranquilinho que eu vou ficar bem e quando o brutamontes chegar eu estarei quietinha naquela cadeira. Eu posso até pedir para trazerem meu almoço do restaurante do hospital!
- Amorzinho? – Ele me abraçou rindo. – Gostei dessa novidade. Mas eu também gosto do psicogato.
- É?! Eu também gosto. – Eu ri e de um beijo nele. – Vai, eu vou me comportar.
- Hana, é sério, você fica quieta nessa cadeira, por favor? – Ele perguntou bem sério.
- Fico quieta, pensando em você, na mesa do seu escritório, na escada do bar, naquela cômoda linda que você tem no seu apartamento, no seu corpinho gostoso e tudo isso. – Eu passei as mãos pelo abdômen dele, parando no limite do escandaloso.
- Desse jeito eu te levo comigo e depois que deixar a Giovana em casa, te levo para o meu escritório! – Ele brincou e me deu um beijo. – Vou confiar em você, não sai dessa cadeira!
- Não vou sair! – Eu garanti a ele e ele me deu mais um beijo antes de ir.
E eu realmente não pretendia sair da minha mesa, até que o meu telefone tocou, uma chamada interna do hospital, e uma das telefonistas do hospital me disse que o meu tio estava me chamando no consultório dele e que era urgente. Isso era uma novidade, geralmente o meu tio vinha ao meu andar. Mas se ele estava chamando deveria ser urgente mesmo e com certeza importante.
Eu avisei ao Fernando que iria até o consultório do meu tio e saí da minha mesa, me sentindo culpada por dair da minha cadeira sendo que havia dito ao Rafael que não faria isso, mas com certeza ele entenderia que o meu tio precisava de mim. Então, quando eu parei diante da secretária dele e disse que ele tinha me chamado ela me olhou como se eu fosse mesmo doida.
- Não, Hana, mas o seu tio não pode ter te chamado, ele está em cirurgia já tem bastante tempo e eu acabei de ligar no centro cirúrgico e ele ainda não terminou. – A secretária do meu tio respondeu.
- Mas que estranho! A telefonista me disse que ele pediu para eu vir, que era urgente. – Eu comentei e ela franziu as sobrancelhas.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......