“Rafael”
Eu cheguei na escola da Giovana um pouco irritado, eu não queria ter deixado a Hana sozinha e eu me perguntava como a Giovana tinha conseguido uma advertência tão rápido, a manhã nem tinha chegado ao fim. Assim que eu cheguei a diretoria eu vi a Giovana sentada emburrada e o Anderson de pé ao lado dela parecendo igualmente irritado. Aquilo não parecia bom.
- Pai, eu... – A Giovana se levantou e veio em minha direção.
- Pensei que as coisas estivessem melhorando, Gi! Eu tive que deixar a Hana sozinha e você sabe que a situação dela é séria.- Eu chamei sua atenção e ela abaixou a cabeça.
- Pai, a diretora nem quis me ouvir. – Ela reclamou.
- Gi, nós conversamos em casa. – Eu falei para ela. Ela sabia como funcionava, eu sempre conversava com ela em casa, com calma.
Eu bati na porta da sala da diretora e ouvi a sua voz para que eu entrasse. Eu abri a porta e a mulher sentada à grande mesa de madeira ergueu a cabeça e me fez um sinal para entrar.
- Ah, Sr. Rafael. Que bom que o senhor chegou. Por favor! – A diretora fez sinal para que eu me sentasse. – Olha, bem que o senhor me advertiu que a Giovana está problemática!
- Desculpe, diretora, mas eu não te disse isso e o que eu falei com a senhora não foi para alertá-la de nada. Eu apenas informei que a Giovana voltou da Irlanda com alguns problemas e um tanto confusa. – Eu corrigi a diretora para o que eu realmente havia falado.
- Ora, Sr. Rafael. Não vá tampar o sol com a peneira. A sua filha precisa de um guarda costas. – Ela me deu um sorrisinho irônico.
- Sim, porque ela teve que sair do país por causa de ameaças que eu vinha sofrendo e ela voltou, mas eu ainda não estou completamente convencido de que o perigo acabou. Eu lhe expliquei isso. Mas me diga, o que aconteceu?
- A Giovana desrespeitou a professora de matemática e se recusou a pedir desculpas. A professora disse que a Giovana disse que falaria mal dela com os colegas e que a professora não merece respeito. E a professora disse que a Giovana foi muito agressiva e o seu segurança precisou segurá-la porque a sua filha ia agredi-la. – A diretora explicou e eu achei tudo muito estranho. A Giovana não era fácil, mas ela era mais o tipo que batia boca e não o tipo que ia pra cima pensando que resolveria na agressão.
- E o que a minha filha falou? – Eu perguntei e a diretora deu um sorrisinho como se eu fosse um idiota.
- Ora, Sr. Rafael, eu não tenho tempo a perder, é claro que a Giovana mentiria pra mim, então eu poupei o meu tempo das mentiras. – Ela respondeu se achando muito esperta.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......