“Rubens”
Eu deixei a minha lorão em casa essa manhã e depois fui para o prédio da pequena instalar aqueles equipamentos de segurança. Alarmes, câmeras, uma trava extra e de melhor qualidade para a porta. Mas assim que eu cheguei o porteiro veio correndo. O porteiro da noite tinha contado a ele tudo o que tinha acontecido e eles tinham concordado em me ajudar a proteger a pequena, me contariam tudo o que acontecesse, isso sim era o meu melhor sistema de segurança.
Mas ele me falou uma coisa que ficou martelando na minha cabeça, ele tinha visto o tal de Lenon sair essa manhã falando ao telefone com a Suzy, ele me garantiu que ouviu esse nome e que ouviu o Lenon dizer que já estava a caminho. Era o que me faltava, eles começarem a se encontrar fora do prédio. Mas pra quê eles se encontrariam fora dali?
De todo jeito a tal Suzi não podia entrar no hospital e o Rafael estava com a pequena. Então eu agradeci a informação, disse que ia verificar e pedi que continuasse de olho. Eu fui para o apartamento da pequena e comecei a instalar o sistema dentro e isso levou muito tempo. Por fim, só faltava a câmera do lado de fora para instalar.
Eu observei tudo e o melhor ângulo era onde estava a câmera do prédio e eu talvez pudesse colocar a minha câmera ao lado dela, era tão pequena. Mas quando eu coloquei a escada e subi eu vi algo que não era comum. Tinha duas câmeras ali, a grande, que eu sabia que era do prédio e uma outra minúscula. Por que tinha duas câmeras ali? Isso era incomum! A menos que a câmera grande não estivesse funcionando. Era melhor eu verificar com o porteiro.
Eu chamei o porteiro e ele me garantiu que a pequena não era do prédio, apenas a grande, ele até ligou para o síndico que confirmou que apenas a grande era do condomínio. Aquilo estava muito errado! Eu desativei a câmera e a tirei de lá e coloquei a minha, de forma ainda mais discreta, acoplada num espaço da base da câmera do prédio. Era um equipamento muito moderno e muito pequeno, então eu ajustei facilmente. A outra eu coloquei no bolso e levei comigo, eu tinha um palpite sobre aquilo, mas ia falar com o Rafael primeiro.
Por fim, eu fui até a garagem e instalei uma pequena câmera no teto da vaga dela. Assim que eu terminei o meu trabalho no apartamento da Hana eu fui para o hospital. Agora a Hana poderia acessar as imagens das câmeras do apartamento dela de qualquer lugar que ela estivesse, só precisaria usar o celular para isso. Ela poderia verificar o apartamento e a garagem antes de entrar, assim ela saberia que estava tudo seguro.
Eu cheguei ao hospital e não encontrei nem a Hana e nem o Rafael, já estava quase na hora do almoço e eu achei estranho, o Rafael não tina me mandado nenhuma mensagem avisando que eles iriam sair. Então eu peguei o celular e liguei para ele, que demorou um pouco a atender. Geralmente eu não insistiria, porque ele estava com a pequena, mas eu achei tão estranho ele não me mandar nenhuma mensagem que eu insisti.
- Rubens, você já está no hospital? – O Rafael me perguntou assim que atendeu.
- Acabei de chegar, chefe. Quer que eu encontre vocês? – Eu mal tive tempo de completar a pergunta.
- Como assim nos encontrar? – Ele perguntou meio confuso.
- Você e a pequena chefe, já que não estão aqui...
- Rafael, o tal Lenon esteve aqui, ele cercou a Hana e, pela imagem, ele foi insistente. Eles entraram no elevador. Eu aposto que vão se encontrar com a mãe dela. – Eu fui narrando momento a momento para o Rafael e eu via a expressão de desconforto da Hana, tentando ficar longe daquele sujeito, mas ele se aproximando.
E assim que eles saíram do elevador alguém a puxou pelos cabelos. Eu olhei a imagem tentando discernir, era uma mulher de cabelo branco chapéu e óculos e um homem de chapéu, óculos e um cachecol colocado alto no pescoço. Era impossível ver os rostos deles, mas eu tinha um palpite certeiro. Eram a mãe e o padrasto da Hana, eu tinha certeza.
- Rafael, o Lenon a entregou para um casal. – Eu expliquei ao Rafael a cena e contei o que ouvi do porteiro mais cedo.
O meu conhecido continuou seguindo os passos deles pelas câmeras. Eles entraram pela porta de emergência e desmaiaram a Hana, parecia terem feito com que ela cheirasse algo, a colocaram na cadeira de rodas e voltaram para o elevador. O Rafael estava desesperado na linha e eu também. Dentro do elevador a mãe da Hana colocou o chapéu e os óculos nela. O sorriso daquela mulher era o sorriso do diabo!
E então eles desceram do elevador, as imagens estavam passando já em tempo real, estava acontecendo naquele momento. Eles caminharam em direção a entrada de emergência, como se fossem duas pessoas bem intencionadas saindo com um paciente. Eles estavam saindo! Eu olhei para o relógio e avisei ao Rafael, eu tinha que correr, pedi ao meu conhecido para emitir um alerta e não permitir que eles saíssem dali. Eu tinha que conseguir chegar à emergência muito rápido. O meu conhecido emitiu o alerta para a segurança do hospital e me acompanhou, junto com mais dois seguranças.
- Ela não vai sair, Rubens! Pode confiar. – Meu conhecido tentou me acalmar, mas eu já estava voando pelas escadas de emergência, eu não confiava na equipe dele, eles a deixaram ser pega uma vez e ela ainda tinha marcas daquilo.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Que lindo esse livro. Estou aqui chorando novamente. Muito emocionante...
Amei saber que terá o livro 2. 😍...
Que livro lindo e perfeito. Estou amando e totalmente viciada nesse livro. Eu choro, dou risadas, grito. Parabéns autora, é perfeito esse livro 😍...
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......