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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1253

“Rafael”

Quando o Rubens me falou que a Hana não estava na mesa dela eu senti o mundo desabar ao meu redor, aquilo não deveria estar acontecendo, a Hana me prometeu que não sairia de lá e eu não deveria tê-la deixado sozinha, porque a Hana é um tanto destemida, mesmo tendo passado por tudo o que passou, ela ainda parecia não avaliar o perigo antes de ir até ele.

- Pai, o que está acontecendo? – A Giovana perguntou enquanto eu falava com o Rubens, eu estava muito nervoso e tudo o que eu pensava era que se eu não tivesse saído daquele maldito hospital ela estaria em segurança.

- Giovana, agora não! – Eu respondi, mas ela não se conformou.

- Ah, agora sim! O que aconteceu com a Hana? Eu quero saber! – A Giovana me encarou sem medo nenhum e com a expressão feroz.

- Deus, você não podia ter me dado uma filha de personalidade mais afável, uma que não fosse tão atrevida e gostasse tanto de testar a minha paciência? – Eu esfreguei a mão no rosto e quando encarei a Giovana ela estava me encarando de braços cruzados.

- Ele mandou dizer que te deu o que você merece, pai! – Ela respondeu toda engraçadinha.

- Cheia de graça! Giovana, a Hana não está na mesa dela. E eu não sei onde ela está e nem o Rubens. Eu tenho que voltar para o hospital. – Eu comecei a falar apressado, já caminhando para a porta.

- Eu vou com você! – A Giovana se adiantou e eu a olhei sem paciência.

- Giovana, você está de castigo! – Eu a lembrei.

- Eu vou com você! Depois você pode me punir por um ano se você quiser, mas eu vou com você! Eu também me preocupo com a Hana! E se eu não for com você, eu fujo e vou sozinha. – Ela me encarou, com aqueles olhinhos brilhando como se me dissesse para desafiá-la a tentar.

- Chefe, vamos, eu dirijo e fico de olho na ferinha, você se concentra na ligação com o Rubens e em encontrar a Hana. – O Anderson se aproximou e tocou o meu ombro.

Eu não tinha tempo para aquela briga então eu cedi, como a Hana tinha me dito mais cedo, ela e a Giovana tinham estabelecido uma espécie de vínculo, uma se preocupava com a outra, elas estavam se dando bem e isso era bom de toda forma.

- Está bem, vamos! Mas você, Anderson, será o responsável por ela enquanto estivermos fora e se ela fizer qualquer coisa que não deve, eu coloco os dois de castigo! – Eu avisei e ele deu um sorrisinho torto.

- Tudo bem, chefe! Vamos no meu carro ou no seu? – Ele me perguntou e eu entreguei as chaves a ele.

Nós corremos para o elevador e enquanto descíamos até a garagem o Anderson encarou a Giovana. Eu observei os dois enquanto aguardava o Rubens chegar na tal sala da vigilância do hospital.

- O que te fez pensar que conseguiria fugir de mim, ferinha? – Ele perguntou e, se eu não estivesse tão tenso, eu teria rido, porque ele parecia chateado com ela.

- Anderson, eu fugiria, te garanto que fugiria, mas como não preciso fugir, eu prometo que vou me comportar! – A Giovana deu um sorriso para ele, que balançou a cabeça.

- Ferinha, ferinha, você vai deixar ao seu pai e a mim de cabelos brancos! – Ele respondeu com um toque de humor, a fazendo abrir ainda mais o sorriso. Pelo menos ela tinha prometido a ele se comportar.

Enquanto o Anderson dirigia rapidamente para o hospital, eu ia ouvindo o que o Rubens dizia e quando ele me disse com quem a Hana estava meu sangue gelou. E então ele confirmou o que eu temia.

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