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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1255

“Hana”

Eu já estava me sentindo melhor, mas o Vinícius, muito cauteloso, quis me manter em observação por mais algum tempo, mesmo com os meus protestos de que precisava voltar ao trabalho.

- Hana, os resultados dos exames ainda não chegaram para mim e eu não vou te liberar antes de vê-los. – O Vinícius me avisou mais uma vez.

- Não discuta com o seu médico, Nana! Ele sabe o que faz. – Meu tio me avisou e eu tive que concordar, afinal os médicos eram eles.

- Tá bom, eu fico. Eu só preciso avisar ao Fernando e, Vinícius, deixa a Giovana e o Anderson entrarem? – Eu pedi, imaginei que a Giovana pudesse estar se sentindo deixada de lado.

- Tudo bem, eu vou autorizar, mas vocês não podem fazer muito barulho. – Ele avisou e eu fiz que sim. – E você precisa comer! Vou pedir para mandarem sua refeição.

- Vou avisar a Giovana que você vai liberar a entrada e avisar ao Fernando o que aconteceu. – O Rafael pegou o celular.

- Ah, não se preocupe, o Fernando eu já avisei. – O meu tio falou e o Rafael agradeceu.

O Rafael ligou para o Anderson dando a notícia. Eu pude ouvir o gritinho da Giovana. Cinco minutos depois a Giovana entrou correndo e se debruçou sobre mim, deixando todos ali curiosos com a sua reação.

- O tio Rubens contou tudo pra gente, Hana! O que você tem na cabeça, sair da sua mesa sabendo de todos os perigos e ainda ir até a lanchonete com aquele cara que o tio Rubens falou que é estranho? Não pode fazer isso, Hana! A gente morreu de preocupação! – A Giovana foi falando ainda abraçada a mim.

- Desculpa, Gi! Não queria preocupar vocês. Eu só pensei que eu estivesse segura aqui dentro do hospital. E eu estou, né?! Olha, eu estou bem. – Eu argumentei e ela se levantou e me encarou.

- Por pouco, Hana! – Ela me olhou bastante séria. – Você não pode ficar por aí sozinha, pelo menos não enquanto tiver tantas pessoas querendo te fazer mal! Poxa, eu sei que foi culpa minha você ter ficado sozinha. Se eu não tivesse aprontado na escola meu pai estaria aqui e teria dado uma lição naquele cara. – Os olhos dela marejaram. – Desculpa! Eu prometo que eu vou me comportar e o meu pai não vai mais ser chamado na escola. E você não vai ficar sozinha mais.

- Ô, querida, não foi culpa sua! – Eu passei a mão no rosto dela enxugando as lágrimas. – Eu que fui irresponsável. Mas eu realmente pensei que nada de mal poderia acontecer, porque eu não ia sair do hospital e a minha mãe estava proibida de entrar, eu nem sei como ela entrou.

- Foi minha culpa! Mas eu vou ser boazinha agora e vou me comportar, prometo pra você! – Ela falou e eu vi pelo canto do olho o sorrisinho do Rafael achando bom que a filha decidisse se comportar. – Mas você também vai prometer ficar mais esperta!

- Eu prometo! Eu vou parar de pensar que nada pode dar errado. Mas, me conta, afinal de contas, o que aconteceu na escola? – Eu perguntei e ela ficou meio sem graça.

- Briguei com a professora de matemática. – Ela respondeu simplesmente.

- Conta por que, Gi. – O Rafael falou e parecia estar se divertindo.

- Paaiii! – Ela reclamou. – Posso te contar depois? – Ela me perguntou e eu já estava imaginando que tinha algo a ver com o segurança dela.

- Tá bom, agora você já viu a Hana, você precisa comer e voltar para o castigo. Anderson, leva a Gi para almoçar, por favor? – O Rafael se lembrou cedo demais do castigo.

- Nós já almoçamos, pai. O Anderson me convenceu a ir no restaurante aqui do lado enquanto esperávamos. – A Giovana respondeu e o Rafael olhou para o Anderson surpreso e ele apenas deu de ombros. – Mas eu não vou pra casa sem a Hana.

- Gi, o castigo. – O Rafael avisou e ela o encarou, como se conversassem pelo olhar.

- Chefe, vai almoçar, deixa a ferinha ficar um pouco mais com a Hana. Ela disse que depois pode ficar de castigo um ano inteiro mesmo. – O Anderson interviu, sensato como sempre.

- Anderson! – A Giovana o olhou e ele riu.

- Foi você quem disse. – Ele brincou e ela cruzou os braços irritada.

- Rafael, vamos almoçar, eu também estou com fome. Deixa as garotas fofocarem um pouco. – Meu tio chamou o Rafael e ele concordou e me deu um beijo na testa dizendo que voltava logo. – Já almoçou, querida?

- Já, Yuyu, você sabe que eu almoço cedo. – A tia Luana deu um beijo no marido. – E mesmo que não tivesse comido, eu quero fofocar. – Ela deu uma piscadinha pra mim.

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