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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1262

“Hana”

Enquanto eu estava deitada na cama do hospital recebendo todas as minhas visitas, eu pensei muito sobre que atitude tomar com a Suzy e eu cheguei a uma conclusão, eu não era como a Suzy, má e egoísta. Então eu daria a ela uma indulgência e seria a última. Eu poderia denunciá-la, claro, junto com os dois comparsas, mas eu ainda queria acreditar que ela não ousaria tentar me tocar de novo. Quanto aos outros dois, eu denunciaria, se isso não implicasse a Suzy, a quem eu estava concedendo a indulgência.

Eu também sabia que ninguém conseguiria me entender, mas a verdade é que havia em mim ainda algum resquício de apego aquela mulher que me colocou no mundo, algo do qual eu ainda não havia me livrado totalmente, quer dizer, eu já havia desistido de que ela pudesse me amar e já havia decidido excluí-la da minha vida, mas eu não desejava o mal para ela e queria muito que ela entendesse que à partir daquele momento eu não existia para ela, ela nunca me quis mesmo, então que fingisse que eu não existia.

Eu percebi os olhares do Rubens e do Rafael, eles não concordavam com o que eu decidi, mas eles respeitavam. E eu entendia que para quem não teve uma mãe como a minha, era difícil entender que, apesar de todo o mal que ela me fazia, eu não desejava mal a ela. Eu peguei o celular em minha bolsa e fiz a ligação no viva voz.

- O que você fez, Hana? – A voz da minha mãe ecoou pelo telefone assim que ela atendeu, parecia ainda mais nervosa e agitada.

- O que eu fiz, Suzy? O que você fez, isso sim! – Eu respondi, achando graça da sua audácia.

- Eu só queria falar com você, Hana! Mas agora, você vive cercada dessas pessoas mau caráter, pessoas que só te desencaminham! Você está se transformando numa pessoa horrorosa, Hana. Que nenhum homem bom vai querer. Uma pessoa que só me enche de vergonha. – Ela já havia começado a tentar me atingir. Mal sabia ela que o discurso depreciativo dela já não me incomodava.

- Presta atenção no que você está dizendo, Suzy! Olha o quão equivocado é o seu discurso, o quanto você está desesperada para me ferir. – Eu ficava impressionada com o esforço que ela fazia para me fazer mal.

- Presta atenção você, garota! Se envolveu com um homem que só te faz mal, só te prejudica. Mas isso deve ter dedo do seu titio, aquele interesseiro! Ele só quer tomar o que é meu! – Ela gritou do outro lado da linha.

- Nossa, Suzy! Quanto desespero. – Eu lamentei que ela estivesse se tornando cada vez pior. – Isso tudo por causa das patentes do meu pai?

- Sua menininha ridícula! Aquelas patentes são minhas, são minhas! Eu que fiz todos os sacrifícios, eu que carreguei você dentro do meu corpo e você me deixou toda deformada, eu precisei de muitas cirurgias plásticas para recuperar o meu corpo. Eu que aturei a sua chatice, porque você sempre foi chata! Eu que te alimentei e te criei, sua ingrata. E agora você faz isso comigo? Me tira tudo? Não, Hana, as coisas não são assim, você me deve, me deve muito.

- Eu te devo? Certamente eu pedi pra nascer não foi, Suzy?! – Eu deu uma risada seca. – Você é tão ridícula, Suzy!

- Ridícula? Ridícula é você! Quem você pensa que é, Hana? Sem mim você não existiria! O que você acha? Pensa que não tem nenhuma obrigação comigo? Ah, você tem muitas! Você não vai se livrar de mim, você não vai me descartar, não se você insistir em ficar com as patentes e todo o resto. Você quer as patentes? Então me aguenta! – Ela falou em tom ameaçador.

- Ai, Suzy, que dó de você! Que ser humano triste! Como você é feia! – Eu lamentei por ela ser a minha mãe, lamentei mais do que nunca.

- Feia? – Ela deu uma risada fria, quase como uma bruxa daqueles filmes de princesa rindo. – Você é uma invejosa, Hana, sempre teve inveja de mim, sempre quis ser como eu. Mas você não é, você é feia como o seu pai, você sequer tem a minha graça e elegância.

Eu olhava fixamente para o celular sobre a mesinha, mas senti os olhos do Rafael sobre mim, eu não precisava olhar para ele para ver a raiva que ele estava sentindo da Suzy, eu sabia que ele queria respondê-la como ela merecia, mas dessa vez, essa batalha era só minha e eu fiquei grata por ele perceber isso.

- Suzy, você é tão iludida! Você se acha bonita? Querida, você é apenas uma pessoa feia e infeliz que vive de procedimentos estéticos tentando se sentir melhor! Esse seu rostinho cheio de plástica e preenchimento não vai ficar assim para sempre, aliás, você já passou do ponto do que era bonito, vamos combinar que essa boca preenchida está parecendo duas linguiças toscanas roliças e estufadas como um bico de pato. – Eu falei sem pensar e só quando escutei as gargalhadas do Rafael e do Rubens foi que me dei conta do que tinha dito.

- Sua... sua invejosa! Na verdade você queria ser como eu, mas não é! E eu aposto que é aquele marginalzinho com quem você está andando quem está aí rindo e mandando você dizer essas atrocidades! Você está drogada, Hana? – Eu senti o ódio na voz da Suzy.

CASAL 7 - Capítulo 97: A decisão da Hana 1

CASAL 7 - Capítulo 97: A decisão da Hana 2

CASAL 7 - Capítulo 97: A decisão da Hana 3

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