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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1266

“Giovana”

Eu voltei para o meu quarto com muita coisa na cabeça, era como se meus pensamentos passassem na velocidade de um trem bala e tudo o que aconteceu durante o dia estivesse efervescendo em minha mente. Era tanta coisa para pensar e há muito tempo eu não parava para pensar antes de agir. Eu andava fazendo tudo sem pensar, só no impulso e talvez por isso tinha saído tudo de órbita e estava tão bagunçado.

Então eu lembrei do que aconteceu com a Hana, que não pensou direito e quase se deu mal. Eu me dei conta de que já era hora de começar a pensar direito. Eu estava começando a perceber que parar para pensar, ou até mesmo respirar fundo antes de agir, poderia me ajudar a tomar decisões melhores.

Mas tinha uma coisa na qual eu já tinha pensado muito e estava ansiosa para fazer. Tinha chegado a hora! Eu finalmente ia ver o meu caderno! Era até engraçado, eu estava ansiosa pelo caderno de matemática. Eu odiava matemática!

Eu abri a mochila, tirei o caderno La de dentro e sacudi, mas não caiu nada lá de dentro. Então eu abri e encontrei, na primeira folha depois da folha com a minha última anotação da matéria. A letra dele estava lá, linda e perfeitinha. Meu coração palpitou e eu corri para me sentar na cama, encostada na parede, bem virada para a porta, porque eu queria ver quando ele chegasse. Então os meus olhos se perderam naquela folha, entre aquelas palavras que diziam:

“Giovana,

Os dias com você têm sido divertidos e interessantes e gostosos, como aqueles pirulitos que tem no pote de doces, cheios de cor e de sabor. Eles me lembram você! E não dá para explicar como algumas coisas acontecem, elas simplesmente acontecem ou simplesmente começam a existir. E eu percebi que algo estava existindo em mim, porque algodão doce se tornou o meu cheiro favorito, marquinhas em um sorriso se tornaram a coisa mais linda do mundo pra mim e eu anseio pelos momentos em que nos sentamos no chão para ler juntos, mas principalmente porque sempre que eu ouço você falar daquele perfil de internet eu fico irritado, com ciúme, e tenho vontade de te segurar e dizer para você parar, para você olhar para o lado, olhar a sua volta, para o mundo de verdade que te cerca, para você olhar para mim.

E aí hoje você se irritou com a professora de matemática e acabou na diretoria. Eu sei porque você se irritou com ela, você sentiu ciúme, assim como eu sinto sempre que você fala daquele perfil da internet.

Eu não deveria, Giovana, mas eu me atrevi a olhar para você e o que eu vi foi uma garota linda, divertida, inteligente e com um coração bom, e essa garota me encantou primeiro, depois me fascinou com o seu novo cabelo de mechinhas cor de rosa e por fim me conquistou com o seu jeitinho espontâneo e cheio de determinação. Você é linda, de todos os modos que eu te vejo você é linda!

Eu sei que nesse momento eu só posso ser seu amigo, mas isso está bom para mim por enquanto. Mas eu vou esperar por você, esperar pelo momento certo até que eu possa me aproximar mais.

Até lá, Gi, não precisa sentir ciúme ou brigar, não quero que você fique mais tempo na diretoria do que na sala de aula. Saiba que ninguém mais me interessa, que ninguém mais terá acesso a mim, muito menos a professora de matemática.

Até o tempo fazer o seu trabalho, Gi, eu estarei ao seu lado como seu amigo, mas saiba que o meu coração já é seu, eu não deveria, mas o coração não escuta regras, não aceita imposições, ele apenas sente e às vezes é tão inusitado em suas escolhas que não há como explicar. E o meu coração apenas sente, Gi, que você entrou nele e não vai sair. E eu estarei esperando, até que o seu coração esteja pronto, até que o tempo passe e alcance o momento certo, até que você seja mais do que uma garota jovem demais, até que seja possível, eu estarei esperando por você.

Anderson”

Eu terminei de reler a minha carta, meu coração batia forte, a minha resposta estava ali, eu não precisava ter pressa, não precisava me preocupar, ele ia esperar por mim! E enquanto eu sorria e sentia as lágrimas de alegria caindo dos meus olhos, eu levantei a cabeça e o vi ali no corredor, encostado na parede, com as mãos nos bolsos do jeans, olhando para mim, esperando.

Eu deixei o caderno sobre a cama e fui até a porta. Eu parei diante dele, mas ele estava a dois passos de distância. No seu rosto aquele sorrisinho tímido meio de lado. Ele esticou o braço e com as pontas dos dedos ele secou o meu rosto.

- Você vai me esperar! – Eu sussurrei para ele com um sorriso.

- Eu vou! – Ele me respondeu.

- Não vai demorar muito. – Eu falei como se fizesse uma promessa.

- Não. – Ele respondeu.

- Mas e o beijo? – Eu perguntei ansiosa, com o coração subindo pela garganta.

- Não vai ser hoje, mas não vai demorar. Guarda ele pra mim? – Ele pediu com aquele sorriso e eu fiz que sim.

CASAL 7 - Capítulo 101: O caderno de matemática 1

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