“Rafael”
A Hana e a Rúbia tinham ido com a Giovana para o quarto e o Rubens ficou perambulando pela sala, meio inquieto, olhando pela janela. Aquele vai e vem dele já estava me irritando.
- Rubens, senta! – Eu falei sem tirar os olhos do computador, ele veio e se sentou ao meu lado, bem sério, o que não era muito habitual nele. – O que foi?
- Estou esperando o Anderson voltar. – Ele declarou parecendo tenso.
- Por qual motivo? – Eu perguntei ainda sem olhar para ele, mas a campainha tocou e ele correu para atender.
- Ah, até que enfim, garoto! Você demorou. – O Rubens reclamou ao ver o Anderson entrando.
- É que eu dei uma volta pelo bairro antes de ir resolver minhas coisas e dei outra volta agora antes de entrar no prédio. – O Anderson explicou. – Não encontrei nada. Viu as fotos que eu te mandei?
- Vi, sim. Muito esquisito, principalmente porque eu sei quem é. – O Rubens respondeu e a palavra esquisito me fez parar o que eu estava fazendo e olhar para os dois.
- Muito bem, o que é esquisito? Quem é o quê? E, principalmente, que inquietação é essa? – Eu perguntei e eles vieram se sentar perto de mim.
- Chefe, eu estava esperando o Anderson voltar para te contar com mais detalhes, mas o garoto percebeu um movimento estranho na frente do prédio quando estava saindo. – O Rubens começou a falar e eles me explicaram sobre o homem que o Anderson viu em frente ao prédio quando estava saindo.
- Aqui, chefe, eu tirei fotos. – O Anderson me entregou o celular.
- Você sempre tem uma foto ou um vídeo, hein, Anderson?! Está sempre prevendo que alguma coisa não está certa. – Eu comentei com um sorriso.
- Eu só fico atento, chefe. – Ele deu de ombros.
- Isso é muito bom! – Eu comentei e olhei as fotos. – Mas... – Eu ampliei a foto e me custava a acreditar. – Como esse cara chegou aqui?
- Você o conhece, chefe? Porque eu tenho a impressão de que o conheço de algum lugar, mas não consigo me lembrar de onde. – O Anderson comentou.
- Esse é o vizinho problemático da Hana. – O Rubens contou para o Anderson.
- Mas eu nunca fui ao prédio da Hana. Só que eu tenho certeza de que conheço esse sujeito, só não consegui me lembrar ainda de onde eu o conheço, mas eu vou me lembrar. – O Anderson comentou bastante cismado.
- Como ele sabe onde eu moro? – Eu estava preocupado, só me faltava aquele sujeitinho começar a perseguir a Hana aqui.
- Chefe, eu tentei falar com ele, mas como eu disse ele saiu correndo, entrou no carro e fugiu. – O Anderson contou.
- Ele pode ter te seguido do bar ou mesmo da casa da Hana até aqui. – O Rubens sugeriu.
- Pode sim! Mas que grande merda! Eu pensei que a Hana estaria mais segura aqui. – Eu comentei.
- Chefe, ela está, aqui ele não pode entrar. – O Rubens me lembrou e ele tinha razão, pelo menos isso.
- É, você está certo! Mesmo assim, atenção redobrada, rapazes, esse sujeito não pode se aproximar da Hana e nem de nenhuma das garotas. – Eu orientei.
- E você vai deixá-las sair mesmo hoje? – O Rubens me perguntou.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......