“Rafael”
Pelo menos as três doidivanas tinham concordado em ficar em casa, isso já era alguma coisa, embora eu ainda tivesse que falar com a Raíssa, mas essa era a mais centrada de todas, não seria um problema, mas talvez eu devesse falar com o Bóris e trazer mais dois seguranças do bar.
- Rub, você vai mesmo ficar em casa? – Eu quis saber e ela sorriu.
- Claro que não, Rafa! Eu vou grudar em você e vou aonde você for, menos sair pra correr, isso não é pra mim. Fica tranquilo, se eu tiver que sair eu levo você, o gracinha ou o meu fofinho quando ele estiver por aqui. – Ela me acalmou porque eu já estava pronto para prendê-la no quarto.
- Eu pensei que ia ter que te prender no quarto e colocar um segurança na porta, como fiz com a Gi. – Eu brinquei e ela riu.
- Só se for o meu fofinho, mas ele tem que ficar de olho na sua doida, porque aquela ali, não tem a menor noção de perigo. – A Rúbia tinha toda razão.
- A Renatinha encontrou com vocês no shopping, Rubens? – Eu perguntei e ele sorriu.
- Encontrou, mas não se aproximou, ficou à certa distância observando tudo e foi ela quem viu a mãe da Hana e avisou. Aquela policial é das boas. – O Rubens comentou e a Renata era realmente uma excelente policial.
- Das boas, fofinho? Tem certeza que você disse isso? – A Rúbia logo encrencou e o Rubens riu.
- Adoro quando você fica com ciúme, lorão! – O Rubens estava rindo como um bobo e aproveitou para dar um beijo no rosto da Rúbia. – Vem, vamos fazer companhia para a ferinha lá na cela dela enquanto o gracinha vai tomar um banho também.
- Ah, boa lembrança, Rubens. Ferinha, de volta para o castigo, já te dei muita liberdade hoje. – Eu falei enquanto pegava o celular.
- Pai, nem vou reclamar, porque hoje você está incrível, até liberou você sabe o quê! – A Giovana passou por mim e me deu um beijo no rosto.
- É, gracinha, a expectativa é alta, espero que você realmente saiba o que fazer! – Eu brinquei com ele que ficou todo vermelho.
- É... chefe, não coloca mais pressão. – Ele pediu e eu tive que rir, ele estava tão ansioso quanto ela.
Eu mandei uma mensagem para a Raíssa, pedindo que ela marcasse um horário com o Bóris pra mim, que precisaria falar com ele, do mesmo jeito que falei com o Fernando quando tudo isso começou e ver se precisaria colocar um segurança de olho na Rai também.
E assim que eu enviei a mensagem para a Raíssa entrou uma mensagem da Hana. Ah, a minha doida queria brincar. Ela era impossível! Se ela queria o meu jeito mandão, era exatamente o que ela teria. Eu me levantei e fui em direção ao meu quarto, dei uma olhadinha para o quarto da Giovana e ouvi os risos, o Rubens abraçando a Rúbia na porta e a minha filha sentada na cama rindo com eles de alguma coisa. As coisas estavam fluindo bem de novo.
Eu entrei no meu quarto, tranquei a porta e fui em direção ao banheiro. A Hana estava sob o chuveiro, o corpo ensaboado, o cheiro doce do sabonete que ela usava estava no ar com o vapor da água. Eu a observei por um momento, tão linda a minha pequena doida, tão delicada, tão frágil, mas ao mesmo tempo tão forte, inquebrável, capaz de se refazer e de me surpreender sempre.
- Hana! – Eu chamei com a voz firme e severa. Ela se virou devagar, tentando esconder o sorriso. – Estou te esperando no quarto, seja rápida!
Eu avisei e saí do banheiro, lutando contra a minha vontade de me juntar a ela debaixo do chuveiro, mas ela queria que eu fosse mandão, o que era muito engraçado, porque eu só era mandão, como ela chamou, no bar ou quando eu disciplinava a Giovana. Na verdade estava mais para severo do que para mandão. Eu me recostei na parede, ao lado da porta co closet e fiquei esperando, assim que ela saiu eu a chamei:
- Hana!
Ela se virou, estava usando um roupão branco felpudo.
- Eu quero muito saber por que você não consegue se comportar. – Eu me aproximei dela.
- Experimenta, não fazer o que eu estou te dizendo para fazer e eu vou te castigar ainda mais. – Eu respondi, querendo rir, porque sabia que ela não faria o que eu disse só para elevar o nível da minha brincadeira.
Ela deu um pequeno sorriso, saiu do meu colo, abriu a minha calça, olhando para os meus olhos enquanto tirava a calça do meu corpo junto com a cueca, o que foi um alívio, porque o meu pau estava lutando contra o tecido. Mas depois que me despiu, ela deu um sorriso triunfante e ao invés de voltar a sentar em meu colo ela foi até a cama, pegou um dos travesseiros e voltou em minha direção. Tudo com uma calma exasperante. Eu já imaginava o que aquela diabinha faria. Ela colocou o travesseiro entre os meus pés e se ajoelhou.
- Não se atreva a fazer isso, Hana. – Eu avisei, bem sério, mas torcendo para que ela fosse muito desobediente.
- Você não pode gritar, Rafael! – Ela deu uma risadinha e piscou pra mim e no instante seguinte a sua língua deslizava pelo meu pau, mandando uma corrente elétrica que subiu desde a base da minha coluna e se espalhou por todo o meu corpo.
- Porra, Hana! – Eu grunhi e ela riu.
- Não grita, Rafael! – Ela avisou e no segundo seguinte sua boca deslizou pelo meu pau.
A pressão dos seus lábios, a sucção da sua garganta, a sua língua inquieta, sua boca quente, era tudo quase demais e eu estava sendo bombardeado por todas as deliciosas sensações que ela me provocava. Ela gemia em apreciação a cada vez que sua boca descia sobre o meu comprimento e meu pau atingia a sua garganta. Era perfeita a forma como ela me chupava, como se estivesse provando um banquete delicioso. Mas por mais delicioso que fosse aquilo, eu queria mais dela e queria dar mais a ela, então quando ela movimentou a sua boca para cima, eu reuni o pouco de força de vontade que tinha me sobrado e a ergui, eu a tirei do chão e a levei para a cama, a coloquei contra o colchão e me debrucei sobre ela para beijar sua boca.
- Sua atrevida! Eu disse que você precisa ser bem fodida! – Eu falei com ela, que deu uma risadinha, quase me tirando do personagem que ela pediu.
- Mas você também disse que manteria a minha boca ocupada. – Ela respondeu e eu queria muito rir daquela gracinha.
- Você não aprendeu nada, Hana! Seu castigo será muito longo! – Eu falei e me ergui, me posicionando entre as pernas dela. – é melhor você não gritar! E olha pra mim, que quero ver o seu rosto.
Eu cumpri o que prometi, a fodi gostoso, com os olhos dela presos em mim e os meus presos nela. Ela quase gritou quando se aproximou do orgasmo e eu não consegui evitar me abaixar para beijá-la, enquanto encontrávamos o ápice juntos. Era o paraíso me perder no corpo dela. E entre gemidos abafados e movimentos frenéticos, toda a tensão do dia e as preocupações se dissolveram com o nosso suor naquela cama.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Que lindo esse livro. Estou aqui chorando novamente. Muito emocionante...
Amei saber que terá o livro 2. 😍...
Que livro lindo e perfeito. Estou amando e totalmente viciada nesse livro. Eu choro, dou risadas, grito. Parabéns autora, é perfeito esse livro 😍...
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......