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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1291

“Rafael”

Pelo menos as três doidivanas tinham concordado em ficar em casa, isso já era alguma coisa, embora eu ainda tivesse que falar com a Raíssa, mas essa era a mais centrada de todas, não seria um problema, mas talvez eu devesse falar com o Bóris e trazer mais dois seguranças do bar.

- Rub, você vai mesmo ficar em casa? – Eu quis saber e ela sorriu.

- Claro que não, Rafa! Eu vou grudar em você e vou aonde você for, menos sair pra correr, isso não é pra mim. Fica tranquilo, se eu tiver que sair eu levo você, o gracinha ou o meu fofinho quando ele estiver por aqui. – Ela me acalmou porque eu já estava pronto para prendê-la no quarto.

- Eu pensei que ia ter que te prender no quarto e colocar um segurança na porta, como fiz com a Gi. – Eu brinquei e ela riu.

- Só se for o meu fofinho, mas ele tem que ficar de olho na sua doida, porque aquela ali, não tem a menor noção de perigo. – A Rúbia tinha toda razão.

- A Renatinha encontrou com vocês no shopping, Rubens? – Eu perguntei e ele sorriu.

- Encontrou, mas não se aproximou, ficou à certa distância observando tudo e foi ela quem viu a mãe da Hana e avisou. Aquela policial é das boas. – O Rubens comentou e a Renata era realmente uma excelente policial.

- Das boas, fofinho? Tem certeza que você disse isso? – A Rúbia logo encrencou e o Rubens riu.

- Adoro quando você fica com ciúme, lorão! – O Rubens estava rindo como um bobo e aproveitou para dar um beijo no rosto da Rúbia. – Vem, vamos fazer companhia para a ferinha lá na cela dela enquanto o gracinha vai tomar um banho também.

- Ah, boa lembrança, Rubens. Ferinha, de volta para o castigo, já te dei muita liberdade hoje. – Eu falei enquanto pegava o celular.

- Pai, nem vou reclamar, porque hoje você está incrível, até liberou você sabe o quê! – A Giovana passou por mim e me deu um beijo no rosto.

- É, gracinha, a expectativa é alta, espero que você realmente saiba o que fazer! – Eu brinquei com ele que ficou todo vermelho.

- É... chefe, não coloca mais pressão. – Ele pediu e eu tive que rir, ele estava tão ansioso quanto ela.

Eu mandei uma mensagem para a Raíssa, pedindo que ela marcasse um horário com o Bóris pra mim, que precisaria falar com ele, do mesmo jeito que falei com o Fernando quando tudo isso começou e ver se precisaria colocar um segurança de olho na Rai também.

E assim que eu enviei a mensagem para a Raíssa entrou uma mensagem da Hana. Ah, a minha doida queria brincar. Ela era impossível! Se ela queria o meu jeito mandão, era exatamente o que ela teria. Eu me levantei e fui em direção ao meu quarto, dei uma olhadinha para o quarto da Giovana e ouvi os risos, o Rubens abraçando a Rúbia na porta e a minha filha sentada na cama rindo com eles de alguma coisa. As coisas estavam fluindo bem de novo.

Eu entrei no meu quarto, tranquei a porta e fui em direção ao banheiro. A Hana estava sob o chuveiro, o corpo ensaboado, o cheiro doce do sabonete que ela usava estava no ar com o vapor da água. Eu a observei por um momento, tão linda a minha pequena doida, tão delicada, tão frágil, mas ao mesmo tempo tão forte, inquebrável, capaz de se refazer e de me surpreender sempre.

- Hana! – Eu chamei com a voz firme e severa. Ela se virou devagar, tentando esconder o sorriso. – Estou te esperando no quarto, seja rápida!

Eu avisei e saí do banheiro, lutando contra a minha vontade de me juntar a ela debaixo do chuveiro, mas ela queria que eu fosse mandão, o que era muito engraçado, porque eu só era mandão, como ela chamou, no bar ou quando eu disciplinava a Giovana. Na verdade estava mais para severo do que para mandão. Eu me recostei na parede, ao lado da porta co closet e fiquei esperando, assim que ela saiu eu a chamei:

- Hana!

Ela se virou, estava usando um roupão branco felpudo.

- Eu quero muito saber por que você não consegue se comportar. – Eu me aproximei dela.

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