“Anderson”
Era como se eu estivesse sonhando e todos os meus desejos se realizassem de uma vez só! O que aquela garota estava fazendo comigo, com o meu coração, eu nem sabia explicar. Por um momento eu tive medo de abrir os olhos e tudo desaparecer como fumaça, mas era real, ela era real, o beijo foi real e foi o melhor beijo da minha vida.
Quando eu abri os olhos e a vi ali, diante de mim, abraçada a mim, de olhos fechados e um sorriso lindo no rosto, eu senti que a vida finalmente estava valendo a pena, como se dali por diante nada mais pudesse dar errado. E eu a apertei no meu abraço, porque eu era incapaz de soltá-la. Mas e se ela não tivesse gostado? E se ela agora desistisse de mim?
- Ferinha?
- Hum?
- Diz alguma coisa. – Eu pedi, mas ela estava num silêncio que nem parecia ser ela. – Ferinha, foi ruim?
Ela saiu do meu abraço e me encarou, com os olhos brilhando e um sorriso que me deixou sem fôlego.
- Anderson, me beija de novo? Porque foi tão bom que eu preciso experimentar de novo! Eu não sei se foi bom pra você, mas eu senti... eu senti tanta coisa e... e eu acho que não existe outra coisa no mundo que seja melhor ou mais gostoso do que o seu beijo e...
- Ferinha, bom nem chega perto de descrever esse beijo, eu acho que nem existe palavra que possa descrever exatamente o quanto foi maravilhoso. Eu quero te beijar de novo e de novo...
Ela me calou com a própria boca. Ela simplesmente tomou a iniciativa do beijo e colou os lábios sobre os meus, aqueles lábios ainda trêmulos e inexperientes, mas que eram tão gostosos de beijar que me deixavam como que flutuando. E a língua dela procurou a minha com uma determinação que tornou aquele segundo beijo ainda melhor. E eu estava sentindo tudo de novo, a euforia, o coração batendo na boca junto com o dela, a necessidade de beijá-la mais e mais, aquela sensação como um revoar de asas batendo dentro de mim e causando um frio gostoso na barriga que contrastava com o calor da boca dela na minha.
E eu a beijei com uma alegria e com tanta vontade de fazer aquele beijo durar o máximo possível que eu me perdi completamente no momento, eu só sentia o beijo e o abraço, eu só sentia a minha ferinha em mim e nada mais. E quando aquele segundo beijo, tão bom quanto o primeiro, chegou ao fim, nossas respirações estavam aceleradas e ela abriu os olhos e o sorriso para me olhar.
- Anderson?
- Hum? – Eu passei a mão no rosto dela tirando uma mechinha de cabelo rosa do caminho.
- Eu acho que agora eu não quero fazer mais nada além de te beijar. – Ela falou assim, com toda a sinceridade que pulsava nela e me arrebatou de vez.
- Ferinha, eu também poderia viver apenas com os seus beijos, mas nós precisamos fazer mais que isso. – Eu falei para ela, que deu uma risadinha.
- Mas não agora. – Ela falou e eu a ergui pela cintura, para que ela ficasse na minha altura.
- Não, minha linda, não agora. – Eu dei mais um selinho nela. – Porque agora eu estou realmente com um problema.
- Qual? – Ela perguntou com aquele sorrisinho.
- Eu estou viciado no seu beijo e no seu abraço. – Eu confessei e ela riu, aquela risada delicada e feliz. – Vamos nos sentar, eu quero te contar o que eu fui fazer hoje.
- Ah, é mesmo, eu já tinha me esquecido.
Eu caminhei até o sofá com ela pendurada em meu pescoço e quando eu a soltei eu senti falta do abraço dela. Eu estava me sentindo um bobo carente, mas eu queria ficar grudado nela. Nós nos sentamos, eu a puxei bem pra pertinho de mim e passei o braço pelos seus ombros, dei um beijinho em seu rosto e admirei o seu sorriso lindo por um instante.
- Você é a minha namorada mesmo agora! – Eu falei e ela abriu ainda mais o sorriso. – Mas você quer ser a minha namorada, ferinha?
Ela se virou pra mim, sentando de lado com as pernas dobradas sobre o sofá.
- Anderson, eu sou a sua namorada e não tem nada que eu queira mais na vida, pelo menos não nesse momento. – Ela falou e me deixou curioso.
- Nesse momento? E quando você vai querer outra coisa? – Eu perguntei e ela deu aquela gargalhada.
- Anderson, daqui um tempo, uns anos, mas não muitos, eu vou querer ser mais que a sua namorada. – Ela falou e se inclinou para falar no meu ouvido. – Eu vou querer casar com você, Anderson!
A sua confissão encheu o meu coração de esperança e de alegria, ainda mais, porque eu já tinha planos, muitos planos, para uma vida inteira com ela. Eu dei mais um beijo no seu rosto e eu peguei a sacola de papel da livraria e entreguei a ela.
- Eu também vou querer me casar com você, compartilhar tudo na vida. Mas por ora, nós somos namorados, compartilhamos beijos e abraços e podemos continuar compartilhando bons livros e doces. – Eu falei, ela sorriu e abriu a sacola.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......