Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1308

“Giovana”

Enquanto o Anderson fechava e trancava a porta, depois que os outros saíram, eu fui até o quarto buscar o nosso livro. Eu estava animada por ficar sozinha com ele mais um pouco, poderia beijá-lo o tempo inteiro até o meu pai voltar e poderia experimentar uma outra coisa, os famosos amassos no sofá, eu via isso sempre nos filmes e já tinha ouvido de outras garotas, eu queria experimentar. Eu voltei para a sala e ele estava de pé em frente a porta da sacada.

Eu deixei o livro sobre a mesinha de centro e fui até ele, o abraçando pelas costas. Ele passou as mãos sobre as minhas.

- Olha, ferinha, que noite linda, tem estrelas e uma lua enorme! – Ele tinha razão, estava uma noite linda, fresca, e a lua brilhava como uma bola de prata no céu.

- É verdade! E sabe o que vai deixar essa noite mais linda?

- O quê? – Ele se virou dentro do meu abraço e segurou a minha cintura.

- Que eu vou te beijar muito até o meu pai voltar! – Eu falei e ele deu uma risada.

- Olha que espertinha, só pensa em me beijar é?

- Acho que sim! – Eu concordei e ele riu de novo.

- Eu também ando pensando só em te beijar.

Ele tocou os meus lábios com os dele e me deu um longo beijo, um beijo bom demais, sua língua dentro da minha boca, com um gosto fresco de menta, seu perfume brincando no meu nariz.

- Você é muito linda, ferinha! – Ele sussurrou no meu ouvido e deu um beijo bem ali, logo abaixo da ponta da minha orelha, um beijo que fez um arrepio começar na minha nuca e formigar por toda a minha coluna.

- Faz de novo? – Eu pedi.

- O quê? – Ele perguntou.

- Esse beijo, perto da minha orelha. – Eu pedi e ele riu.

Ele deu outro beijo logo abaixo da minha orelha e depois outro um pouco mais abaixo e logo já estava enchendo o meu pescoço de beijos e eram beijos que me faziam sentir coisas, me deixavam com calor e toda arrepiada. Então eu fiz o mesmo nele, enquanto fazia um carinho com as pontas dos dedos em sua nuca. Ele apertou os braços em mim e eu percebi que os pelinhos em sua nuca estavam arrepiados.

- Ferinha, melhor parar. – Ele se afastou de repente.

- Eu gosto de beijos no pescoço, você não gosta? – Eu perguntei e ele me puxou pela mão.

- Ferinha, vamos nos sentar. – Ele me pegou pela mão e me levou até o sofá. – Eu adoro os seus beijos no meu pescoço, mas é melhor evitá-los.

- Por quê? – Eu parei em frente a ele e ele se sentou.

- Porque eles despertam outras coisas, ferinha! – Ele me olhou sério. – Olha, o que você acha de lermos um pouco? Uma leitura que não descreva beijos é uma boa idéia agora.

- Anderson, eu não quero ler! – Eu o encarei séria. – Quero que você me explique o que os beijos no pescoço despertam.

- Ferinhaaa... – ele grunhiu, mas eu o encarei e esperei. – Quer saber o que eles despertam? – Ele não esperou a minha resposta, me puxou para ele.

Ele me colocou sentada no sofá, com as pernas sobre as suas e começou a me beijar. Aquele beijo na boca que não dava vontade de parar. A língua dele brincava com a minha e eu sentia os seus lábios quentes e úmidos sobre os meus. E quanto mais ele me beijava mais eu queria. E quando nossas bocas se separaram ele beijou o meu queixo e foi beijando o meu rosto, até chegar a minha orelha.

- Presta atenção, Giovana, e vai me dizendo o que você sente quando eu te beijo aqui. – Ele sussurrou e eu fiquei toda arrepiada. Então ele passou a ponta da língua no lóbulo da minha orelha.

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