“Giovana”
Enquanto o Anderson fechava e trancava a porta, depois que os outros saíram, eu fui até o quarto buscar o nosso livro. Eu estava animada por ficar sozinha com ele mais um pouco, poderia beijá-lo o tempo inteiro até o meu pai voltar e poderia experimentar uma outra coisa, os famosos amassos no sofá, eu via isso sempre nos filmes e já tinha ouvido de outras garotas, eu queria experimentar. Eu voltei para a sala e ele estava de pé em frente a porta da sacada.
Eu deixei o livro sobre a mesinha de centro e fui até ele, o abraçando pelas costas. Ele passou as mãos sobre as minhas.
- Olha, ferinha, que noite linda, tem estrelas e uma lua enorme! – Ele tinha razão, estava uma noite linda, fresca, e a lua brilhava como uma bola de prata no céu.
- É verdade! E sabe o que vai deixar essa noite mais linda?
- O quê? – Ele se virou dentro do meu abraço e segurou a minha cintura.
- Que eu vou te beijar muito até o meu pai voltar! – Eu falei e ele deu uma risada.
- Olha que espertinha, só pensa em me beijar é?
- Acho que sim! – Eu concordei e ele riu de novo.
- Eu também ando pensando só em te beijar.
Ele tocou os meus lábios com os dele e me deu um longo beijo, um beijo bom demais, sua língua dentro da minha boca, com um gosto fresco de menta, seu perfume brincando no meu nariz.
- Você é muito linda, ferinha! – Ele sussurrou no meu ouvido e deu um beijo bem ali, logo abaixo da ponta da minha orelha, um beijo que fez um arrepio começar na minha nuca e formigar por toda a minha coluna.
- Faz de novo? – Eu pedi.
- O quê? – Ele perguntou.
- Esse beijo, perto da minha orelha. – Eu pedi e ele riu.
Ele deu outro beijo logo abaixo da minha orelha e depois outro um pouco mais abaixo e logo já estava enchendo o meu pescoço de beijos e eram beijos que me faziam sentir coisas, me deixavam com calor e toda arrepiada. Então eu fiz o mesmo nele, enquanto fazia um carinho com as pontas dos dedos em sua nuca. Ele apertou os braços em mim e eu percebi que os pelinhos em sua nuca estavam arrepiados.
- Ferinha, melhor parar. – Ele se afastou de repente.
- Eu gosto de beijos no pescoço, você não gosta? – Eu perguntei e ele me puxou pela mão.
- Ferinha, vamos nos sentar. – Ele me pegou pela mão e me levou até o sofá. – Eu adoro os seus beijos no meu pescoço, mas é melhor evitá-los.
- Por quê? – Eu parei em frente a ele e ele se sentou.
- Porque eles despertam outras coisas, ferinha! – Ele me olhou sério. – Olha, o que você acha de lermos um pouco? Uma leitura que não descreva beijos é uma boa idéia agora.
- Anderson, eu não quero ler! – Eu o encarei séria. – Quero que você me explique o que os beijos no pescoço despertam.
- Ferinhaaa... – ele grunhiu, mas eu o encarei e esperei. – Quer saber o que eles despertam? – Ele não esperou a minha resposta, me puxou para ele.
Ele me colocou sentada no sofá, com as pernas sobre as suas e começou a me beijar. Aquele beijo na boca que não dava vontade de parar. A língua dele brincava com a minha e eu sentia os seus lábios quentes e úmidos sobre os meus. E quanto mais ele me beijava mais eu queria. E quando nossas bocas se separaram ele beijou o meu queixo e foi beijando o meu rosto, até chegar a minha orelha.
- Presta atenção, Giovana, e vai me dizendo o que você sente quando eu te beijo aqui. – Ele sussurrou e eu fiquei toda arrepiada. Então ele passou a ponta da língua no lóbulo da minha orelha.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......