“Anderson”
O Rafael e a Hana saíram para o bar e eu fechei a porta. A Giovana estava encostada na parede ao meu lado, brincando com uma mechinha de cabelo. Minha namorada era a garota mais linda do mundo e ela realmente estava se comportando desde o episódio da camisa.
- Você é tão linda, ferinha! – Eu apoiei o meu braço na parede ao lado da cabeça dela e peguei aquela mechinha de cabelo dos seus dedos.
- E eu estou me comportando, não é, Anderson? – Ela perguntou com aqueles olhos me encarando e o sorrisinho de quem ia aprontar.
- Está sim! – Eu segurei o seu queixo e dei um beijinho em seus lábios.
- Anderson? – Ela chamou, de olhos fechados, enquanto eu dava mais um pequeno beijo nela.
- Hum?
- Eu sonhei com você sem camisa! – Ela sussurrou e eu ri.
Ela era toda linda até quando estava planejando aprontar e eu sabia que estava. Eu deveria parar o trem desgovernado Giovana, mas eu não conseguia, eu gostava de deixá-la ir um passo adiante.
- É? E o que você sonhou? – Eu continuei dando beijinhos no rosto dela, enquanto nós conversávamos.
- Sonhei que você tirou a camisa e me deixou tocar em você outra vez. Foi tão bom... principalmente quando você me abraçou. – Ela falou baixinho e eu já sabia onde isso ia dar.
- E você quer que eu tire a camisa? – Eu ri.
- Querer eu quero, mas não vou pedir e nem insistir. Eu te prometi. – Ela falou com a voz tristinha. Era uma pestinha que sabia me conduzir.
- Prometeu! Prometeu e está cumprindo. Por isso vai ganhar um beijo. – Eu encostei o meu corpo no dela, a prendendo contra a parede e a beijei, um beijo profundo e apaixonado.
E enquanto aquele beijo ia me deixando sem fôlego, suas mãos faziam um carinho na minha nuca que me deixava ainda mais louco por ela. Eu a pressionei contra aquela parede e senti o corpo dela no meu, toquei a faixa de pele exposta entre a blusa e a saia jeans que ela usava, sua pele era tão macia e eu me atrevi a descer a minha mão um pouco além da sua cintura, para tocar o seu quadril e a sua coxa exposta por aquela sainha jeans curta e pregueada que estava me deixando maluco! Aquele beijo me deixou no limite de perder a razão e quando eu subi demais a minha mão e quase toquei no traseiro dela, eu me afastei.
- Desculpa! – Eu pedi ao me afastar. – Isso foi inapropriado!
Mas ela deu uma risadinha, o que me fez perceber que ela tinha armado uma armadilha para mim e eu estava caindo como um bobo.
- Vamos nos sentar. – Eu a puxei pela mão, seria melhor nos sentar e apenas nos beijar, com uma certa distância entre nossos corpos.
- Anderson? – Ela chamou depois que nos sentamos e eu me virei para ela. – Não foi inapropriado. Namorados se tocam em lugares que ninguém mais toca.
- Ferinha, não começa! – Eu avisei e ela riu.
- Estou errada? – Ela me perguntou com aquele jeitinho de quem não quer nada.
- Não, não está. Namorados se tocam, mas nós temos um problema e por isso não nos tocamos assim. – Eu expliquei e ela riu.
- Mas eu acho que eu posso me sentar no seu colo assim. – Ela falou e, rápida como só ela era, ela se sentou no meu colo, com toda aquela ousadia, de frente pra mim, com uma perna de cada lado do meu corpo.
E foi nesse momento que eu engoli em seco e travei. A saia dela subiu um pouquinho, porque felizmente não era justa demais, porque se fosse teria subido muito. Eu senti o suor brotar em minha testa, eu precisaria de muito controle, porque ela não estava satisfeita.
- Sabe, Anderson, eu andei me informando e eu sei que fui passada para trás. – Ela falou baixo e eu estava sem palavras, enquanto ela pegava as minhas mãos e colocava em suas coxas. – Nós nos beijamos, mas você ainda não me deu um amasso de verdade, um em que tem muitas mãos por todos os lugares sabe, nos lugares onde namorados se tocam.
- Ferinha, não faz isso comigo! – Eu pedi, já estava pronto para chorar de desespero, mas ela riu e se abaixou para falar no meu ouvido, o que só tornou tudo mais intenso.
- Anderson, eu não estou te tocando, como eu prometi, mas eu quero sentir as suas mãos me tocando de verdade, sabe? Avançando os sinais que os meninos costumam avançar. – Ela finalizou com uma mordidinha na ponta da minha orelha, eu precisava me lembrar de perguntar como ela aprendeu que aquilo me tirava do sério. E ao mesmo tempo ela puxou as minhas mãos um pouco mais para cima nas suas coxas.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......