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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1335

“Flávio”

Depois de um fim de semana cansativo e cheio de bizarrices acontecendo, eu estava pensando em acabar logo com esse caso que o Rafael jogou no meu colo e tirar féria para curtir a minha família.

- Bom dia, grandão! Pensando em mim? – A Manuela entrou na cozinha, veio em minha direção e eu abri os braços para recebê-la.

- Bom dia, baixinha! – Eu dei um beijo nela e a tirei do chão. A barriga dela já estava grande e ela estava cada dia mais linda. – Eu sempre estou pensando em você!

Eu me virei e a coloquei sentada sobre o balcão onde eu estava encostado, passei a mão pela sua barriga e dei um beijo.

- Bom dia, filho! – Eu sussurrei e me levantei para olhar para a minha baixinha. – Minha baixinha, você se lembra do que combinamos ontem?

- Sim, meu grandão! Esquema de segurança pessoal para mim e para a Açucena. – Ela repetiu e eu sorri.

- Isso! Os seguranças já estão esperando, eu já deixei as regras estabelecidas e você já sabe como funciona. – Eu pensei por um momento e então eu resolvi falar logo. – Baixinha, acho que daqui pra frente não vou tirar a segurança mais não. Eu sei que você não gosta, mas infelizmente seu marido faz muitos desafetos e eu não quero a minha família em perigo. – Eu avisei e ela deu um longo suspiro.

- Por mim tudo bem. Você merece estar tranquilo pelo menos com isso. Você sabe que eu me comporto e com a Mel de cama vai ficar mais difícil me meter em confusão. – Ela deu uma risadinha e passou a mão no meu rosto.

- Minha parceirinha ia adorar esse caso. – Eu sorri. – Quando o Rafael trouxe isso pra mim, eu pensei que ia apenas passar a bola para o meu amigo da Federal e eu pensei que o ex namorado da Hana já estivesse liquidado, mas o que aconteceu foi que o Rafael colocou a caixa de pandora no meu colo.

- Mas tem algo especial nesse caso não tem? – A Manuela perguntou e parecia preocupada.

- Tem! Eu vou confirmar algumas coisas hoje, mas não se preocupe, apenas siga as regras da segurança. – Ela fez que sim, eu dei mais um beijo nela e a coloquei no chão. – Eu preciso ir, minha baixinha linda! Se cuida!

- Grandão! – Ela chamou antes que eu passasse pela porta da cozinha. – Você fica uma delícia nessa roupa preta! – Ela deu aquele sorrisinho de quem estava tendo idéias e eu voltei e a agarrei.

- Quando eu chegar do trabalho hoje, baixinha, eu vou te mostrar o que é uma delícia! – Ela deu uma risadinha.

- Pois então venha com todo o aparato de delegado, inclusive o colete. Vamos brincar de polícia e ladrão. – Ela falou cheia de idéias.

- Quer que eu te prenda, baixinha? – Eu perguntei e ela fez que sim. – Meu monstrinho safado! Você fica ainda pior quando está grávida. – Eu ri e a beijei de novo, já estava a ponto de tirar a roupa dela ali na cozinha mesmo, mas ouvi a buzina do lado de fora. – Sorte sua que a minha carruagem chegou!

- Esquema de segurança pra você também? – Sua expressão mudou daquele sorriso divertido de um segundo atrás para preocupada outra vez.

- Nada demais, apenas o Breno e a Renatinha protegendo a minha retaguarda. – Eu passei a mão em seu rosto. – Não se preocupa, meu amor, eu sempre volto pra você!

E com um último beijo eu saí da cozinha. Ela sabia que tinha algo grave acontecendo, mas, se as minhas suspeitas se confirmassem, a situação era pior do que ela poderia supor.

- Bom dia, princesa! – A Renatinha desceu da viatura e abriu a porta da frente pra mim com uma mesura exagerada.

- Eu sou seu chefe, Renata! – Eu respondi e ela deu uma risada e depois jogou um beijo para a Manu, que estava de pé na porta da frente nos observando.

- De jeito nenhum. É sempre um prazer vê-lo. Em que posso lhe servir hoje.

- Preciso desse preso. O Juiz mandou buscar. – Eu entreguei a ordem de condução e ele parou de sorrir.

- O Pão com ovo. – Ele murmurou. – Mas eu não fui comunicado dessa escolta.

- Pois é, sabe como é esse pessoal do judiciário, né?! E eu só cumpro ordens. – Eu dei um sorriso falso pra ele.

- É, mas eu não vou poder atender, ele está no banho de sol, sabe como é. Abrir aquela gaiola pra tirar um preso agora é muito perigoso. Vou fazer um ofício para o juiz.

- Perigoso, diretor? – Eu perguntei e ri. – O senhor tem um bando de homem pra fazer isso e todo mundo armado, como que pode ser perigoso entrar armado no pátio do banho de sol onde estão todos desarmados? É como se o senhor me dissesse que não consegue fazer o trabalho aqui. Mas deixa eu te dizer, eu vou levar esse detento e se o senhor não colocá-lo na minha frente em cinco minutos eu mesmo entro nessa gaiola e o tiro de lá e se precisar passo por cima do senhor e dos seus homens, mas eu não vou descumprir a ordem do juiz porque vocês são um bando de frangas com medinho!

- Quê isso, Moreno? Não é pra tanto!

- É pra tanto! Faça o seu trabalho ou quem vai fazer um ofício sou eu, mas para o secretário de segurança, informando que o senhor não está apto para o cargo.

- Não precisa disso, Moreno! Eu vou mandar buscar o preso.

- Quatro minutos e cinquenta e oito segundos. O seu tempo está passando. – Eu olhei para o relógio e o diretor saiu caminhando apressado e reunindo os homens para buscar o preso.

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