Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1336

“Gregório”

Eu estava sentado no sofá do Lenon enquanto ele andava de um lado para o outro nervoso. Eu estava ali para dar as ordens, mas eu sabia que quando contasse que a Mara ficaria no apartamento dele ele surtaria.

- Quem o Fred pensa que é? Ele está colocando aquela piranha da Mara no meu pé, como se eu precisasse de babá! – O Lenon reclamou pela quinta vez.

- Lenon, seu irmão que armou o esquema, ele que tem os contatos e nós dois estamos nos beneficiando muito disso. Então se acalma e abaixa a cabeça. A Mara vai chegar essa semana e vai ficar aqui no seu apartamento. E você tem que buscá-la no aeroporto. – Eu avisei e ele bufou.

- Eu odeio a Mara! Tudo o que ela fez... e ela ainda se acha muito especial. É só uma vadia que o Fred fode e enche de porrada. – O Lenon reclamou e ele tinha razão, a Mara era arrogante e com certeza ia querer nos tirar do esquema.

- Olha só, meu filho, você vai engolir o orgulho e receber a Mara com muita alegria. Eu estou dando um jeito de assumir o controle da operação. Já estou falando com os caras que estão fora e nós estamos armando para puxar o tapete do tal Diabo. Quando isso acontecer, o Fred vai ter que acatar as minhas ordens, aí a gente manda a Mara pro inferno. Mas até lá, nós precisamos abaixar a cabeça. – Eu expliquei e ele se sentou.

- Quanto tempo isso vai demorar? – O Lenon me encarou, ele estava muito irritado com o irmão.

- Um mês. O golpe vai ser na fuga do Diabo. Assim que ele pisar fora da cadeia ele morre, ele e quem estiver com ele. – Eu avisei.

- Tá bom, pai! Um mês, nem mais um dia, e eu arrasto a Mara para a sarjeta pelos cabelos! – Ele me respondeu emburrado.

- Tá, tá! Mas agora foco aqui. Você passou pelo prédio da inútil da Hana no fim de semana?

- Pai, não está rolando! Tem uma viatura em frente ao prédio. Mas no sábado eu passei o dia disfarçado na esquina e eu não vi o carro do namoradinho cretino dela saindo em momento nenhum. Não vi nenhum movimento estranho lá.

- Será que aquela inútil não serviu nem pra ser picada por um daqueles escorpiões? – Eu estava torcendo para me livrar daquela inútil, porque eu também queria me livrar da mãe dela. – Eu mandei a Suzy até lá, pra tentar falar com a inútil, mas o que eu quero saber mesmo é se ela não foi picada.

- Eu acho que não, pai. Os únicos que estiveram lá, tanto no sábado, quanto no domingo, foram aquele delegado e o segurança e a namorada, uma antipática, mas é uma gostosa! – O Lenon andava muito encantado com a namorada do tal segurança e quando o Lenon ficava interessado por alguém ele ficava ainda mais burro.

- Lenon, nem começa com os seus delírios. Se você não conseguiu fazer a Hana cair nos seus encantos, uma mulher como essa que você me contou nunca vai sequer olhar pra você. Ainda se fosse o Fred...

- Você é um pai de merda mesmo, Gregório!

- Grande novidade! – Eu ri, ele sempre jogava na minha cara, mas eu nem me importava, eu não era mesmo o pai do ano! – Mas a verdade é que o Frederico consegue as garotas, inclusive as suas. Lenon, foca no que interessa e esquece o drama familiar. Me diz, alguma notícia da pirralha e da mãe dela?

- Nenhuma! Parece que aquelas duas morreram. Nenhum movimento na rede. Talvez a gente precise atacar por outro lado.

- No que você está pensando?

- A avó! A velha mora sozinha, tenho certeza que sabe da filha e da neta. Eu podia aparecer por lá, me fazer de bom menino, cair nas graças da velha e descobrir alguma coisa.

- É uma boa idéia. As velhas te amam, mesmo! – Eu comecei a rir, porque o Lenon tinha um grande histórico de namoradas com idade para serem avós dele.

- Cala a boca, Gregório! – Ele já estava irritadinho de novo. O problema do Lenon era esse, esquentava a cabeça rápido de mais e começava a fazer tudo errado, sem pensar.

- Olha, eu vou falar sobre a sua idéia com o Frederico, você sabe, por enquanto ele acha que manda.

- E o que eu faço enquanto isso? – Ele me encarou irritado.

- Você vai buscar a Mara no aeroporto, vai estender um tapete vermelho para ela e ganhar a confiança dela.

- Pra quê eu tenho que ganhar a confiança daquela cobra? Aquilo ali não confia, Gregório. Acorda! Esqueceu que aquela puta dormia na minha cama antes de pular para a cama do Fred?

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