Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1337

“Hana”

Eu pensei que depois da caixa com escorpiões nada mais podia me estressar, mas não era bem assim, mesmo eu tendo passado o fim de semana tranquila e quietinha com o meu psicogato e a nossa família, sempre tinha um espírito das trevas disposto a tirar a nossa paz. Eu ainda estava saindo para o trabalho com o Rubens e quando nós chegamos à portaria do prédio a Suzy estava lá do lado de fora do portão, infernizando o pobre coitado do porteiro.

- Senhora, eu já falei que a senhora não pode entrar e se a senhora insistir em continuar fazendo escândalo eu vou chamar os policiais que estão logo ali para tirarem a senhora daqui. – O Sr. João, o porteira avisou para ela.

- Pequena, espera aqui. Eu pego o carro lá fora e entro na garagem pra você embarcar. – O Rubens pediu, mas era muita sacanagem deixar o Sr. João lidar sozinho com aquela mulher.

- Ela é minha filha e está aí mantida em cativeiro! Eu vou denunciar todos vocês por sequestro. Eu aposto que o senhor faz parte dessa quadrilha. – A Suzy gritava do lado de fora.

- Não, brutamontes, vamos lá, vamos colocar essa chihuahua pra correr, é maldade deixar que ela enlouqueça o Sr. João. Já não aguento mais esse encosto! – Eu sorri para o Rubens. – Você me protege?

- Sempre, pequena! – Ele passou o braço no meu ombro. – Vamos lá!

Nós nos aproximamos da grade e eu coloquei a mão gentilmente no ombro do Sr. João.

- Querido, obrigada por não deixar essa cachorra entrar. – Eu dei um sorriso para ele. – Eu vou sair e colocá-la pra correr.

- Você não fala assim comigo, Hana! Eu sou a sua mãe! – A Suzy gritou e eu a olhei com desprezo.

- Eu ainda não estou falando com você! E você não é minha mãe, foi só a encubadora que meu pai usou. – Eu me virei outra vez para o porteiro. – Sr. João, da próxima vez que ela aparecer o senhor pode chamar a polícia, não precisa perder o seu tempo. O meu advogado vai pedir uma ordem de restrição e eu vou deixar uma cópia com o senhor.

- Sua petulante! – A Suzy esperneou, mas eu não me abalava mais com ela, apesar dela não me afetar como afetava antes, ela me estressava pelo simples fato de estar na minha frente e falando então era mais enervante.

- Me chame do que quiser, Suzy! Mas vou te lembrar que eu já te avisei para desaparecer, para esquecer que eu existo e se o seu ódio por mim for grande demais e você não conseguir me esquecer, simplesmente não chega perto de mim!

Eu parei em frente a ela e ela ergueu a mão para me bater, mas eu fui rápida, dessa vez eu não congelei, eu segurei o braço dela com firmeza e a impedi de me tocar.

- Nunca mais, Suzy, você vai me agredir! Nunca mais você toca em mim! Nunca mais você vai me ferir de jeito nenhum, nem física, nem emocionalmente. Sabe por quê, Suzy? Porque eu tenho um segurança pra me proteger e você não vai me tocar e porque que já não sinto culpa, eu já não sinto mais nada por você, eu já não te considero nem como a poeira no meu sapato. Entende, Suzy, que você é menos que nada, pra mim? – Eu falei e soltei o braço dela.

- Sua vadiazinha! Sabe o que você é, Hana? Você é um pesadelo na minha vida! Você estragou o meu corpo e eu precisei de várias cirurgias pra ficar linda de novo. Você fez o seu pai se importar mais com você do que comigo, amar mais você que a mim. E você me roubou, Hana, porque aquele dinheiro, aquelas patentes, é tudo meu por direito, porque fui eu que tive que aturar aquele chato do seu pai. Você, Hana, é um peso, um fardo que eu carreguei e que só serviu para atrapalhar os meus planos.

- Ah, olha que amável! Continua assim, sua cachorra, continua latindo, mas saiba que eu não me importo, eu nem entendo o que você tanto late. Aliás, não, você não é uma cachorra, você é uma serpente que espalha seu veneno e mata tudo a sua volta. Cuidado, Suzy, para não morder a língua e morrer pelo próprio veneno!

- Criaturazinha ordinária! Eu pari a própria filha do demônio! – Ela falou irada, a raiva dela emanava como em ondas que eu podia sentir, mas que não me afetava mais.

- Suzy, com isso eu tenho que concordar, afinal você é o próprio demônio! Mas eu não sou como você. Porque eu sei amar. Eu sou feliz. Eu tenho na minha vida agora pessoas que me amam de verdade, que me querem bem e que me fazem bem. E o que você tem, Suzy? Um marido mentiroso que está com você com um único interesse, o dinheiro!

CASAL 7 - Capítulo 172: A Suzy infernizando o porteiro 1

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque