Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1345

“Giovana”

Eu estava sentada à mesa de jantar com o gracinha ao meu lado. Nós estávamos estudando matemática e eu estava bem satisfeita porque a nova professora tinha um jeito muito bom de explicar a matéria e com a ajuda do meu gracinha eu estava começando a realmente entender.

- Anderson, preciso falar com você um minutinho. – Meu pai apareceu na sala todo alvoroçado, acompanhado da minha tia.

- Pai, pode falar aqui perto de mim, o gracinha está me ajudando. – Eu avisei, mas na verdade estava era poupando tempo e trabalho, porque depois o gracinha teria que me contar tudo.

- Chefe, ela me tortura para saber das coisas. – O Anderson lamentou e eu tentei disfarçar o riso.

- Ai, Giovana, você está cada vez mais impossível, eu não consigo nem esconder informações de você mais. – Meu pai reclamou e eu desisti de disfarçar, estava rindo dele.

- Pai, não precisa me esconder nada, eu posso lidar com as coisas. – Eu avisei e o encarei.

- Tudo bem, então lide com o fato de que você não vai ao hospital comigo e a sua tia. – Meu pai avisou e eu me levantei depressa.

- O que aconteceu com a Hana? – Eu perguntei depressa e o Anderson segurou a minha mão daquele jeito que ele fazia para me acalmar.

- Senta, ferinha, vamos ouvir. – Ele pediu e eu me sentei.

- Não aconteceu nada, mas o Frederico apanhou na prisão outra vez e está no hospital. Eu estou preocupado com a Hana porque acho que a mãe e o padrasto dela vão aparecer por lá, então eu estou indo ficar com ela e o Rubens até o fim do dia e a sua tia vai comigo porque conseguiu marcar uma consulta lá. – Meu pai avisou.

- A Hana deve estar com medo. Eu vou com vocês. Anda, gracinha, se mexe! – Eu me alvorocei e o Anderson me fez sentar de novo.

- Calminha, ferinha! Seu pai e sua tia vão para o hospital e nós dois vamos ficar aqui estudando. – O Anderson me encarou e se aproximou do meu ouvido. – Nós vamos ficar a tarde toda sozinhos. – Ele falou baixo, mas claro que o meu pai ouviu e revirou os olhos, porque o Anderson falou baixo, mas em volume suficiente para o meu pai escutar, porque o gracinha era assim, não fazia nada sem o meu pai saber.

- É, pai, eu vou ficar! – Eu sorri para ele e ele bufou. – Mas você liga e dá notícias da Hana. Diz pra ela que eu mandei um beijo e que se ela quiser eu dou uma lição naquela mulher chata que diz que é mãe dela.

- Eu ligo. Mas, Giovana, tenta não matar o seu namorado, ele é um bom garoto não merece ficar sofrendo e você deveria se comportar melhor, de forma mais recatada, lembra disso?! – Meu pai falou comigo e se aproximou.

- Pai, eu me comporto bem, pode ir. O gracinha vai estar vivinho quando você voltar. – Eu me levantei, dei um beijo no meu pai e voltei a me sentar. – Talvez ele tenha tomado uns dois ou três banhos gelados até você voltar, mas ele vai estar vivo. – Eu comentei como quem não quer nada, só pra ver o desespero do Anderson que afundou na cadeira ao meu lado.

- Vou aproveitar que vou ao hospital e vou pedir para o Dr. Molina uma receita de vacina contra pneumonia para você gracinha, porque com tantos banhos gelados, você está no grupo de risco. – A minha tia brincou e me fez rir.

- Até você, Rub? – O Anderson abaixou a cabeça sobre a mesa, fazendo a minha tia rir.

- Se comporta, Gi! – Meu pai avisou de novo e eu dei um sorriso grande para ele.

- Eu sou um anjinho! – Eu falei e o vi caminhando para a porta.

- Um anjinho de rabinho, chifres e um garfinho na mão cutucando o gracinha. – Meu pai abriu a porta e saiu.

O Anderson se levantou e foi trancar a porta, eu fiquei bem sentadinha onde estava fazendo o exercício de matemática. Pelo menos até o Anderson voltar e se sentar ao meu lado.

- Anderson? – Eu chamei ainda fazendo o exercício, enquanto ele estava olhando o caderno.

- Hum?

- Só falta esse, não é?

- Dos que você tem que levar para a professora amanhã, sim. E também já fizemos o de história e o de literatura. Mas nós ainda vamos estudar um pouquinho de química. – Ele respondeu.

- Ai, adoro química! Terminei! – Eu apoiei a lapiseira na mesa e virei o caderno para ele, que observou o que eu tinha feito.

- Muito bem, ferinha! Certinho! E que novidade é essa de que você adora química? Suas notas são péssimas! – Ele riu. – Nós vamos corrigir isso, mas são péssimas.

- Ah, mas agora eu adoro química! Especialmente a química aqui... – Eu me levantei e me sentei no colo dele, de frente pra ele, com os braços no seu pescoço, daquele jeito que eu tinha descoberto que eu podia ficar toda grudada nele e sentir umas coisas novas que eu gostava muito. – Essa química entre nós, sabe?! Olha, não é combustão que chama esse negócio? Esse calor que sobe assim, essa reação rápida que acontece com a fonte de ignição que gera a faísca? – Eu dei um beijinho nele, bem no lóbulo da orelha e ele estremeceu.

- Eu só não sei se você é o combustível, o comburente, a fonte de ignição ou se você já é a combustão completa. – ele resmungou, mas estava virando a cabeça de lado para me dar acesso ao seu pescoço e eu ri. – Talvez a gente deva estudar física.

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