Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1350

“Flávio”

Eu enviei as informações para o Alessandro e enquanto eu aguardava o helicóptero, o Bonfim chegou com a nossa equipe. Eu estava furioso, não estava acreditando que eu fui passado para trás daquele jeito.

- Cheguei, querida! – O Bonfim entrou com o seu bom humor, mas quando me viu já sabia que tinha algo muito errado. – O que foi, Moreno?

- Meu delegado, nós vamos precisar de mais do que apenas a nossa equipe. – Eu o preparei.

- Como assim? – Ele me olhou ainda mais preocupado.

- Pediu pra me chamar, delegado Moreno? – O Trindade entrou na sala. – Esse presídio está uma bagunça!

- Trindade, o presídio vai ser invadido e vai ser um banho de sangue se não tomarmos providência. – Eu avisei e ele me olhou assustado.

- Explica isso melhor, Flávio? Eu acabei de chegar, com uma equipe pequena e ainda não sei em quais guardas posso confiar aqui. – O Trindade estava mesmo numa situação ruim.

- Eu sei. Mas o fato é esse, vão invadir para tentar fazer um resgate. Será na hora da troca de turnos. Então o que nós vamos fazer é colocar o máximo de policiais possível aqui dentro e lá fora, a equipe que chegou com o Bonfim vai cuidar dos presos que eu vou transferir, eles são os alvos do resgate. Bonfim, você consegue deslocar policiais pra cá com urgência?

- Operação de guerra… vou ligar para o secretário e para o comandante geral, vou pedir o máximo de apoio possível. Mas isso vai alardear os corruptos que são pagos por esse grupinho. – O Bonfim me alertou.

- Não tem problema, se esse confronto for evitado é melhor pra todo mundo. Seguinte, você só vai dizer que nós descobrimos que estão planejando um resgate. Se isso vazar, talvez eles até desistam o que é melhor. Eu prefiro pegar os outros lá no Pipote.

- É, aqui nós ficamos meio encurralados mesmo, principalmente porque não sabemos em quem confiar. – O Trindade comentou.

- Outra coisa, Trindade, Eu consegui um helicóptero, é assim que vou tirar esse grupinho de merda daqui. Vou te enviar a foto da aeronave com o prefixo. Eu pedi para pousar no descampado perto das celas do isolado. Preciso que seus homens me dêem apoio, cubram a retaguarda enquanto coloco os presos no helicóptero. Serão duas viagens, três presos de cada vez, vou tirar primeiro o Dênis, o Daniel e o Gustavo e depois o Cláudio, o Cândido e o Reinaldo. – Eu já tinha traçado toda a estratégia.

- Porque você não leva o Cândido e o Cláudio promeiro, Moreno? Os chefes do esquema. – O Trindade perguntou.

- Porque eu quero esses três o mínimo de tempo possível fora das grades e os primeiros vão ter que esperar no avião pela segunda viagem do helicóptero. – Eu expliquei. – Bonfim, escolhe dois dos melhores homens que vocẽ trouxe, vocẽ vai com os três primeiros e vai ficar com eles no avião.

- Certo! Ah, quase esqueci, o ônibus que você pediu, Moreno, para transferir os outros, chega em meia hora. Consegui aquele bonitão blindado com mini celinhas lá dentro. Adoro aquele ônibus! Ah, e a escolta dele vai ser reforçada também. – O Bonfim me avisou.

- Meu delegado, você é o cara! – Eu sorri. – E vai ser na hora que o ônibus sair que a coisa vai ficar feia, então ele só pode ir depois que o helicóptero levantar vôo na segunda viagem. Breno e Renata, vocês vão na segunda.

- Junto com você! – A Renata me encarou, mas ela me conhecia, já estava acostumada comigo. – Nem pensar, Moreno, eu não dou um passo sem você!

- Renatinha, eu não vou abandonar o barco aqui e eu só confio em você e no Breno pra levar esses três, porque o Bonfim já estará lá esperando. – Eu avisei.

- Sem chance, Flávio! Se vocẽ não vai, nós não vamos e você pode espernear o quanto quiser e oficiar a corregedoria, nos colocar de castigo, até expulsar, mas nós só saímos desse caldeirão com você. – O Breno se colocou do lado da Renata.

- Vocês dois, não é hora pra isso. Nossa equipe está inteirinha aqui e eu não vou deixar ninguém na mão! Esse caldeirão vai ferver e eu preciso desses três merdas bem longe daqui, eles não podem fugir. – Eu tentei convencê-los, mas eu sabia que eles não podiam ser convencidos.

- Relaxa, eu deixo os três no chão antes que eles pensem em fugir. – A Renata avisou. – Flávio, eu não saio sem você! Eu prometi para a Manu!

- O que eu faço com vocês dois? – Eu passei as mãos no rosto tentando pensar em algo.

- Flávio, me escuta, eu sei que vocẽ gosta da ação, mas se você vai ficar, vocẽ precisa de quem vocẽ confia. Pense na sua esposa e nos seus filhos. – O Bonfim colocou a mão no meu ombro. – Eu fico e você vai. Manda os três primeiros com três da equipe e você vai com os outros. Eu fico e coordeno essa bagaça.

- Quer me tirar da diversão? – Eu perguntei e nós começamos a rir.

- Ah, tem muito tempo que eu não encaro uma confusão num presídio, estou com saudade. – O Bonfim sorriu.

- Vai continuar na saudade, essa é minha. Minha equipe, Bonfim, eu não vou deixá-los sem comando. – Eu avisei e o Bonfim compreendeu.

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