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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1352

“Lenon”

Aquele estúpido do Rafael tinha que aparecer e estragar tudo! Mas será que ele não tinha nada melhor pra fazer? Toda vez que nós tentávamos pegar a Hana ele aparecia do nada, como se tivesse sido invocado, e atrapalhava o nosso esquema. Ah, mas isso não ia ficar assim, eu já estava bem cansado desse sujeito.

Os seguranças me arrastaram até a emergência do hospital, dois gorilas quer caminhavam tão rápido que eu mal conseguia acompanhar. Mas também eram muito maiores do que eu e meus pés mal tocavam o chão.

- O que você tem pra mim, Fernando? – Aquele médico que tirou a Hana das mãos do Gregório e da Suzy apareceu na minha frente quando os gorilas me jogaram sobre a maca.

- Vinícius, ele é o ex vizinho da Hana que vive a perseguindo. Roubou um uniforme e um jaleco, escapou da segurança e estava tentando ir atrás dela, mas acabou tropeçando nos próprios pés e olha o estado que ficou. – O tal Fernando apontou para o meu rosto.

- Eu não tropecei! Foi aquele animal do Rafael. – Eu gritei e eles riram.

- Rapaz, o Rafa é bom de briga, hein?! – O médico riu. – Primeira coisa, tira o jaleco e o uniforme, não são seus.

- Você não é o médico? Deveria me examinar e não ficar de palhaçada. – Eu estava muito irritado com todos eles e com aquele lugar.

- Deixa eu te explicar uma coisa, eu sou médico e só por isso vou tratar os seus ferimentos, mas você está usando o jaleco de um colega meu, se passando por médico, e você não passa de um stalker que tenta aterrorizar uma mulher. Então, eu vou até cuidar dos seus ferimentos, mas você vai tirar o jaleco e o uniforme primeiro, porque eles não são seus.

Quem aquele médico pensava que era para falar comigo daquele jeito? Com aquele ar arrogante. Se eu não estivesse com tanta dor...

- Pensei que esse hospital fosse melhor, mas pelo visto é só mais um açougue. – Eu reclamei e comecei a tirar o jaleco e quando ia jogá-lo no chão alguma coisa caiu dele e fez um barulho metálico.

- Um bisturi? – O médico se abaixou e pegou a pequena lâmina no chão e só aí eu me lembrei que estava com ela. Eu podia ter matado aquele babaca do Rafael.

- Revistem esse sujeito, ele pode estar com mais algum tipo de arma e eu não quero ninguém aqui correndo risco. – Aquele idiota do Fernando ordenou aos seguranças, que começaram a me revistar. – Lenon, a não ser que você esteja morrendo, você está proibido de entrar no meu hospital! Você coloca em risco a integridade de todos aqui.

E só depois que os seguranças me revistaram aquele médico arrogante começou a cuidar dos meus ferimentos. Sem dar uma palavra ele começou a lompar o meu rosto.

- Ai! Está doendo, eu quero uma anestesia. – Eu exigi.

- Sinto muito, mas não usamos anestesia para limpar ferimentos como esses. Eu vou limpar, o técnico fará uma radiografia e se não houver nenhuma fratura que precise de cirurgia eu faço os curativos e você pode sumir daqui. – O médico respondeu, enquanto continuava passando aquelas gazes pelo meu rosto.

- Pra um médico você tem a mão muito pesada! Chama uma enfermeira para limpar meus ferimentos. – Eu gritei com ele e ele riu.

- Nenhuma das mulheres da minha equipe vai tocar em você! – Ele parou e me encarou. – Agora fica quieto, vamos fazer a radiografia.

Um homem entrou na sala com um aparelho de raio-x portátil e fez a radiografia do meu rosto e depois saiu com o médico, me deixando ali com aqueles seguranças. Quando o médico voltou ele estava sorrindo.

- Olha que maravilha! Seu nariz está quebrado, mas não precisa de cirurgia. Vou fazer um curativo. E você tem uma fissura num dos ossos da face, mas também não vai precisar de cirurgia, não tem risco de causar nenhuma deformidade ou outro problema secundário, então nós vamos fazer o tratamento conservador, remédios para dor e você evitar cair no punho de outra pessoa, sei que não é muito fácil, considerando a sua personalidade, mas é o que você precisa para se recuperar. – O médico foi falando enquanto passava alguma coisa no meu rosto.

- Mas e esse corte na minha boca? Isso precisa de pontos. – Eu reclamei.

- Na verdade não. É superficial. Vou te prescrever remédios e uma pomada, em poucos dias estará bom.

- Eu quero um analgésico na veia, estou com muita dor. – Eu queria algo de efeito mais rápido, meu rosto estava doendo demais, era como se o Rafael ainda estivesse me socando.

- Lamento, mas não é o caso, um analgésico oral é suficiente. E compressas de gelo. – Ele respondeu enquanto preenchia a receita e depois me entregou. – Siga as orientações e daqui a alguns dias nem roxo mais estará.

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