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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1353

“Alessandro”

Depois que o Flávio me deu o alerta para ampliar a segurança do grupo, eu imediatamente comecei a fazer as ligações, em cerca de uma hora todos já estavam em alerta e já estávamos reunidos na casa do Rick. As crianças foram trazidas da escola, a segurança estava reforçada e tudo o que estávamos fazendo não podia chegar aos ouvidos da maluca.

- Alessandro, o que o Flávio falou? – A Manu me perguntou pela terceira vez, ela estava muito nervosa.

- Manuzinha, ele não falou mais nada, só pediu as aeronaves e disse para reforçar a segurança, mas eu pedi ao piloto para me avisar assim que tirar o Flávio do presídio. Fica calma, lembre-se que você está grávida. – Eu pedi e ela fez que sim.

- Manu, seu marido é bom no que faz, e eu conheço o delegado Moreno há anos! A fama dele em Campanário e região é de que ninguém se mete com ele. – A Catarina segurou a mão da Manu e eu dei um beijo na testa da minha esposa, agradecendo por ela assumir ali, porque eu estava nervoso demais.

Eu atravessei a sala e fui me sentar perto do Patrício.

- O que você acha? – O Patrício perguntou e eu dei de ombros.

- Acho que a maluca faz muita falta nessas horas! – Eu respondi. – Minha vontade é ir correndo falar com ela, porque ela sim saberia lidar com isso.

- Ah, mas a maluca não pode se agitar e se ficar sabendo disso vai parar naquele presídio atrás do Flávio. – O Rick riu.

- Eu liguei para o Nando e avisei. Ele está às voltas no hospital também, o Frederico foi levado para lá hoje e já causou um tumulto. – Meu celular tocou e eu atendi.

- Sr. Mellendez, o delegado ficou no presídio. – Era o piloto do helicóptero.

- Como assim? – Eu perguntei surpreso.

- Olha, vou passar para o delegado Bonfim, ele pode explicar melhor. – O piloto mencionou o Bonfim e eu tive certeza que fosse o que fosse não era nada bom.

- Alessandro, vou pular as gentilezas porque temos pouco tempo. O Flávio ficou no presídio, vai ter um enfrentamento lá, uma tentativa de resgate. Mas eu estou preocupado. Você pode deixar o seu helicóptero à disposição? Para voltar para lá e se for o caso de precisar resgatar feridos. – O Bonfim estava sério, falando claramente e o necessário. É, a situação era muito grave.

- Vou mandar ficar sobrevoando o presídio Bonfim, meu piloto era piloto da polícia, sabe como funciona. Ele está sob o seu comando, faça como quiser. – Eu expliquei rapidamente.

- Ele me disse. Obrigado. Isso é ótimo, porque eu estou muito preocupado.

- O que está acontecendo? – Eu precisava saber mais, meu amigo estava lá.

- Em resumo? Cláudio, Cândido, Reinaldo, Dênis e Daniel, Gustavo, Nicole, Frederico e mais um tanto de bandido se juntaram, criaram uma quadrilha denominada “Nono Círculo do Inferno” e estavam cometendo os mais diversos crimes e se movimentando para se vingar de vocês e do Moreno.

- Tá brincando?

- Infelizmente não! Mantenha todos seguros o Cláudio, o Cândido, o Reinaldo, o Dênis, o Daniel e o Gustavo estão indo para a Penitenciária Federal, os outros vão ser espalhados pelo estado e o Flávio está no presídio para pegar os que não estavam presos e vão tentar um resgate.

- Que grande merda, Bonfim!

- Eu sei. Eu estou bem preocupado, mas o Flávio é correto demais e não quis deixar a equipe. – O Bonfim explicou. – Só tenta manter a Manuzinha sem saber muito por enquanto, ela está grávida, não quero que passe mal.

- Tudo bem. O avião está por sua conta e o helicóptero também.

- Obrigado, Alessandro. Eu também já tomei mais algumas providências para ajudar o Flávio. Vou passar para o piloto.

- Sr. Mellendez? – A voz do piloto soou no telefone outra vez.

- Abastece. Preciso que você fique sobrevoando perto do presídio. Se o Flávio precisar você pousa e faz o resgate. Você está sob as ordens do Bonfim e do Flávio. Pode ser?

- Com certeza, senhor. Como nos velhos tempos da polícia. Será um prazer colaborar com o delegado Moreno e o delegado Bonfim.

- Ótimo. Quero notícia de tudo.

- Com certeza, Senhor.

Eu desliguei o celular e tinha sobre mim o Heitor, o Rick e o Patrício.

- O que foi, Alessandro? – O Rick sussurrou e eu expliquei a situação.

- Quem são os feridos, Nando? – Eu perguntei.

- Três guardas do presídio feridos de raspão, um policial atingido no braço, outro levou um tiro na perna. Todos esses estão bem e daqui a pouco recebem alta, mas tem um em estado grave na cirurgia e precisa de doação de sangue. Tipo raro e meu estoque está baixo, não vai ser suficiente.

- Qual o tipo sanguíneo? – Eu perguntei.

- Ab negativo. Você pode verificar na sua empresa se alguém pode doar? Vou falar com os policiais também.

- Claro. Vou avisar para o Heitor fazer o mesmo. – Eu confirmei. – Nando, quem é o policial?

- Alessandro, eu ainda não sei, eu estava resolvendo outro problema quando chegou. Estou indo para a cirurgia para ver a identificação, foi tudo muito rápido e eu não fiquei no caminho para não atrapalhar e como ele chegou grave e já foi direto para o bloco cirúrgico os dados ainda não estão no sistema. Eu só sei o tipo sanguíneo porque estava tatuado no braço dele e o Vinícius mandou uma enfermeira me avisar.

- As garotas estão ansiosas e nervosas aqui, Nando.

- Então eu vou avisar ao meu tio para se preparar para atendê-las. Seja quem for o estado dele é muito grave e certamente a Manu conhece, ela conhece toda a equipe do Flávio. Mas o que eu preciso mesmo agora é de sangue para ele. Eu já pedi a todos os funcionários do hospital que puderem para doar sangue, já pedi na central de banco de sangue, mas o tipo dele é raro. Alessandro eu tenho que ir, isso aqui está tumultuado hoje. Te ligo quando souber quem é.

- E aí, Alessandro? – A Catarina perguntou aflita.

- Seis feridos. Cinco foram atendidos e estão bem, vão receber alta hoje ainda. Um está em estado grave. O Nando ainda não sabe quem é, mas precisa de sangue AB-, Heitor, eu vou pedir na empresa se alguém é compatível e se pode doar. Vocẽ pode fazer o mesmo?

- Já até sei quem vai fazer isso. Eu vou ligar para a empresa. – O Heitor pegou o celular e começou a ligar.

- Estou indo para o hospital! – A Manuela se virou de repente e marchou em direção a porta.

As garotas se olharam e responderam em uma só voz:

- Nós vamos com você!

- Merda, elas não sabem ficar longe de problema! – Eu praguejei. – Vamos todos para o hospital.

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