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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1354

“Flávio”

Já estava tudo pronto, todo mundo posicionado, os veículos prontos para saírem. Eram quatro viaturas escoltando o ônibus com os presos, todos os veículos blindados e todos os policiais fortemente armados. Eles passariam por cima de qualquer um que tentasse pará-los, o problema era não saber o que esperar.

- Delegado! Delegado! – Um dos guardas que ficava na guarita da entrada do presídio veio correndo até mim. – O blindado da polícia acabou de chegar, aquele pretão que é maior que um tanque de guerra.

- Tá brincando?! – Eu peguei o meu celular que estava vibrando no bolso e olhei a tela, era o Bonfim.

- Recebeu meu presente, Moreno? – Ele perguntou assim que eu atendi.

- Meu delegado, você é o máximo! – Eu dei uma risada.

- Ele vai abrir caminho para o seu comboio, mas assim que o comboio sair da estrada de acesso e ganhar a rodovia, ele volta para dar apoio a vocês. O helicóptero vai sobrevoar a prisão, ordens do Alessandro Mellendez, também vai ter um helicóptero nosso, se ficar muito tenso você liga para o piloto pousar e tirar você daí. Não é hora de ser herói, Flávio, seus filhos precisam de você. E eu também! – Eu senti a preocupação na voz do Bonfim, ele estava na polícia a tempo demais para saber como essas coisas podiam terminar mal.

- Eu sei, meu delegado. Vai dar tudo certo aqui. E como está aí?

- Ah, você me entregou um bando de bebê chorão! Cambada de homem chato! – Ele deu uma risada. – Eu vou desligar, filho, nós vamos levantar vôo agora. Te vejo na delegacia!

- Te vejo na delegacia, meu delegado! – Eu desliguei o telefone e coloquei no bolso. Era hora de trabalhar.

Chamei novamente o pessoal da escolta e expliquei a presença do blindado. Todos voltaram para os carros e estava na hora, o portão seria aberto e a nossa missão ali era impedir que os bandidos parassem o comboio, impedir que eles entrassem para libertar outros presos e capturar o máximo de delinquentes que pudéssemos.

- Bora, tropaaa! – Eu dei o sinal e os guardas começaram a abrir os portões. Por um momento eu achei que tinha me preocupado à toa, só o blindado estava parado do lado de fora a nossa espera. – Calmo demais! Isso não é bom.

Como eu queria evitar o vazamento da operação, nós não pedimos reforço externo, para não correr o risco que nenhum corrupto se infiltrasse entre nós e favorecesse os bandidos. Então o lado de fora era praticamente uma surpresa, o que nós tínhamos era apenas a visão dos guardas nas muralhas.

Mas nem era preciso. Assim que o ônibus com os presos passou pelo portão, carros civis começaram a aparecer de todos os lados, homens armados à pé correndo em direção ao ônibus e os tiros começaram a ser ouvidos.

Conforme eu havia orientado o comboio continuou e nós começamos a disparar e num segundo era como uma trincheira de guerra com dois exércitos se enfrentando.

Os tiros eram disparados em rajadas dos dois lados. Gritos, ordens de ataque ecoando, e o último carro do comboio saiu. Agora nós precisávamos evitar que parte dos bandidos seguisse o comboio. E o primeiro homem caiu, do lado deles, um tiro direto no peito e um dos bandidos na linha de frente foi derrubado.

Nós começamos a avançar sob o ataque, precisávamos ganhar terreno, mas enquanto tiros eram disparados sem alvo certo, um dos meus homens foi atingido no braço.

- Tirem ele daí! – Eu gritei e dois guardas levaram o meu policial para a guarita que era blindada.

E quanto mais tiros eram disparados, mais pessoas foram atingidas, para a minha alegria mais do lado deles. Eu consegui ver mais três guardas do presídio serem atingidos. E então eu vi aquela bandida!

- Vamo, vamo! Entra no carro, vamo atrás do buzão! – A Nicole estava gritando ordens, mas ela não ia sair dessa assim.

- Renatinha! Breno! Vamos pra cima da Poderosa! – eu chamei e avancei.

Eu comecei a disparar contra o carro que a Nicole estava e os dois pneus traseiros foram atingidos, mas não foi suficiente. Dois homens estavam com os corpos para fora da janela, disparando contra nós, mas eles não duraram muito, foram atingidos e caíram. Outro tiro acertou o motorista e a Nicole desceu do carro correndo. Ela estava com um fuzil. Mas na confusão eu a perdi de vista e continuei disparando contra os outros.

- Cuidado, Flávio! – Eu ouvi o grito do Breno e foi só o tempo de me virar.

CASAL 7 - Capítulo 189: Nem um tiro de fuzil no pé 1

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