Entrar Via

Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1372

“Anderson”

Eu já estava perdendo o juízo com a Giovana e certamente já estava ficando com calos na mão, mas eu não daria mais um passo com ela antes de ter certeza que ela sabia o que significava, antes de ter certeza de que ela estava totalmente segura do que sentia e do que queria. E essa certeza precisava de um pouquinho mais de tempo, mas eu já estava pensando em recalcular a nossa rota.

- Anderson? – Ela chamou assim que o Rafael saiu e eu fechei a porta.

- Hum?

- Senta aqui! Quero te falar uma coisa. – Ela bateu a mão no assento do sofá ao seu lado.

- Conversou em segredo com o delegado hoje, estou só querendo ver qual vai ser a novidade. – Eu brinquei e ela abriu aquele sorriso lindo, que evidenciava as marquinhas nas bochechas. Eu me sentei ao seu lado e me virei para ela. – Diz, minha ferinha linda!

- Eu concordo! – Ela falou simplesmente e eu ergui as sobrancelhas. – Não vou ficar te provocando, nem cobrando, nem perguntando. Vou esperar pacientemente os dezoito. Em menos de um mês eu faço dezessete, os dezoito vão chegar logo.

- Não sei se gosto dessa mudança. Você concordando aom alguma coisa assim, boazinha, sem reclamar. – Eu brinquei.

- Anderson! – Ela reclamou. – Não é assim, boazinha! Eu quero os amassos, bem amassados, com beijos bem dados, sabe?!

- Ai, meu deus! Ela não desiste!

- Mais ou menos! – Ela riu, mas o meu celular tocou e eu pedi que esperasse um minuto.

Eu conversei com o Flávio rapidamente, mas não dei atenção a pergunta que ele me fez, porque a Giovana estava dando beijos no meu pescoço e dominando todos os meus sentidos. Eu encerrei a chamada com o Flávi o mais depressa que pude e voltei toda a minha atenção para a minha namorada.

- O que você acha de me dar um beijo na boca agora? – Eu pedi e ela sorriu, colando aquela boquinha linda na minha.

O problema é que os beijos já não eram mais tão simples e aquela danadinha agora vivia com aquelas sainhas curtas e vestidinhos leves de verão. Ela estava usando um vestidinho lindo, azul claro, com botões na frente e alcinhas finas. E tão rápida como só a Giovana podia ser, ela passou a perna sobre mim e se sentou no meu colo, seus braços envolveram o meu pescoço e quando eu dei por mim ela já estava me dando aqueles beijinhos tentadores no pescoço.

- Ah, ferinha, você é tão linda! – Eu sussurrei e ela riu, se mexendo no meu colo.

Minha tortura tinha começado, mas eu não ia pensar demais, como o Flávio havia me recomendado. Ia pensar um pouco, porque eu precisava ser racional, mas ia deixar a minha ferinha me explorar.

- Você não acha que está muito quente aqui, Anderson? – Ela se afastou um pouco e me encarou, me fazendo rir.

- O que você quer, ferinha? – Eu me fiz de desentendido e passei as mãos pelas suas pernas.

- Você sabe o que eu quero! – Ela mordeu o lábio inferior e foi pior do que se tivesse se mexido no meu colo.

- É, eu sei! Quer saber? Vou te fazer um desafio. – Eu ia brincar com ela e distraí-la um pouco. Além do mais, ela ainda tinha matéria pendente.

- O quê? – Ela me olhou animada.

- Busca o seu caderno de matemática. Você tem exercícios para fazer para a aula de amanhã.

- Droga! Devia ter concordado com o meu pai de que era melhor não ir para a escola. – Ela fez um beicinho lindo e eu dei um beijo nela.

- E você ia mesmo perder a oportunidade de esfregar o seu sucesso na cara das inimigas? – Eu perguntei e ela sorriu.

- Eu estou louca é pra poder esfregar o meu namorado delícia na cara das inimigas!

- Giovana! – Eu chamei a sua atenção e ela riu. – Me senti um homem objeto agora.

- Ah, mas é um objeto de dar inveja, meu gracinha! Também dá calor, pernas bambas e uma outra coisa que eu ainda estou tentando entender.

- Que outra coisa, Gi? – Eu estava rindo, mas eu fiquei curioso.

- Não sei se você entende. Acho melhor perguntar para a Hana primeiro.

- Perguntar para a Hana?

- É, porque ela é mulher, tem as mesmas coisas que eu. Seu equipamento é diferente.

- Acabei! – Ela gritou e levantou as mãos, o cronômetro marcava dezenove minutos e cinquenta e nove segundos. Ela não podia ter conseguido, mas eu estava suando frio.

- Vamos ver. Tem que estar tudo certo. – Eu a lembrei e peguei o caderno, comecei a conferir os exercícios, uma a um, estavam todos certos. Não era possível! Eu conferi tudo de novo e realmente estava certo. – O que aconteceu aqui, Giovana? – Eu perguntei com os olhos cravados no caderno e ouvi a sua risadinha.

- Aconteceu, gracinha, que você perdeu a aposta e agora vai me dar um amasso de respeito, sem camisa e eu ainda posso pedir uma coisinha mais. – Ela falou toda convencida.

- Gi… não… você me passou pra trás!

- Como eu te passei para trás? Eu resolvi os exercícios aqui na sua frente.

- Mas como? Você tem tanta dificuldade e…

- E eu tenho um professor particular gato, que ensina super bem. Além do mais você me deu um incentivo.

- Giovana Maria, você está fingindo que está com dificuldade em matemática pra que eu continue estudando com você?

- Ah, eu estou! Estava. – Ela riu. – Você me ensinou muito bem e o método da professora nova funciona pra mim, mas eu não queria perder as nossas tardes de estudo, você sentado do meu lado, passando a mão na minha perna enquanto me ensina… - Ela pegou a minha mão e colocou sobre a coxa dela, puxando devagar para cima, até chegar debaixo da saia do vestido.

- Giovana, você trapaceou! – Eu reclamei e ela sorriu.

- Vai amarelar, Anderson? Você não tem palavra? – Aquela diabinha mexeu no meu brio, bem onde me doía, eu me orgulhava de sempre manter a minha palavra e pagar as minhas dívidas. Então eu respirei fundo.

- Está bem! Você ganhou. Me diz, o que você quer?

- Não é assim! – Ela se sentou outra vez no meu colo e começou a me beijar. – Primeiro a gente começa se beijando, aí eu vou tirar a sua camisa, nós vamos dando um belo amasso e no meio disso tudo eu te falo o que eu quero.

E eu percebi que me enforquei na minha própria corda. Ela já estava me beijando e aquelas mãozinhas endiabradas já estavam subindo por baixo da minha camisa.

A minha sorte foi a campainha tocar. Eu tirei a Giovana depressa do meu colo e fui olhar pelo olho mágico, eram a Rub, a Rai e o Bóris. E por mais que eu quisesse muito dar aquele amasso na minha ferinha, eu respirei aliviado, porque eu não sabia o que ela queria de mim e se eu poderia lidar com o que ela queria. Eu passei a mão pelos cabelos e destranquei as travas de segurança da porta, enquanto a Giovana ria. Eu só esperava que depois dessa interrupção ela esquecesse a nossa aposta, porque eu me lembraria de nunca mais apostar com aquela espertinha.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque