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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1392

“Rafael”

Eu não podia acreditar no quão negligente aquela diretora era e eu achava que era uma profissional séria e que se preocupava com os alunos. Mas o Flávio parecia ter gostado menos que eu do que ouvir e encarou a diretora de um jeito, como se encarasse alguém que ele estivesse investigando.

- Ah, pois é, senhor, eu estive aqui com o Rafael e informei isso para a diretora. Aliás, o celular da sua filha está sendo apreendido, aqui tem várias conversas dela com uma investigada que alicia menores para tráfico humano. Nós pedimos que ela entrasse em contato com vocês, sugiro que vocês fiquem mais atento às suas filhas e ao que elas fazem na internet. E eu vou precisar dos celulares das outras duas e os computadores de todas três, o mandado está aqui. Se vocês quiserem conversar comigo sobre isso, eu estarei à disposição na delegacia. – O Flávio colocou o mandado sobre a mesa.

- Mas eu não estava sabendo disso. – O Paulo olhou para a esposa e depois para a diretora.

- É, eu também não estava sabendo disso, diretora! – O dono da escola encarou a diretora.

- E quando o Anderson me chamou eu pensei que fosse resolver só uma confusão entre adolescentes. – O Flávio riu. – Seguinte, vamos resolver primeiro a briga das garotas, depois o resto. O que todo mundo está vendo nesse vídeo é que a Giovana foi ameaçada, abusada verbalmente e quase assassinada, as filhas de vocês estavam armadas com tesouras. Elas eram três contra uma e a Giovana simplesmente se defendeu.

- Ela quebrou o pé da minha filha! – O Paulo reclamou.

- A sua filha, Sr. Paulo, tentou acertar a Giovana com a tesoura. – O Dr. Romeu interviu. – Se os senhores quiserem levar adiante, ótimo, será um prazer encontrá-los no tribunal e ver as suas filhas serem punidas por tentarem agredir uma colega.

- Ah, Dr. Romeu, talvez eu leve isso aqui adiante, afinal foi tentativa de homicídio contra a Giovana. No mínimo, as três tentaram agredir a minha filha. – Eu encarei o Paulo.

- As meninas ficaram revoltadas e com razão, a sua filha colou na prova, Rafael! – O Paulo ainda estava tentando, mas ele não ia atingir a minha filha.

- Não colou não! – A professora de matemática interveio. – No dia da prova o Anderson ficou na frente vigiando a turma e eu fiquei no fundo, perto da Giovana, ela não colou! E, sinceramente, eu sou testemunha que essas três infernizam a Giovana. E tem vários professores aqui chocados com isso e revoltados, porque tentam aplicar alguma punição, mas a diretora sempre alivia para a Daniela, a Cíntia e a Maya. – A nova professora de matemática reclamou.

- Mas você não aprendeu nada? – O dono da escola reclamou com a diretora.

- Francamente, isso saiu muito de controle, são quatro garotas que não se entendem e quem lidera essa confusão toda é a sua filha, Paulo! – O pai da Maya falou. – Eu nem sei porque dessa rivalidade. Rafael, podemos deixar isso como uma simples confusão de escola? Sem envolver polícia? Olha, são quatro meninas, nós podemos colocá-las nos eixos ainda.

- Por mim tudo bem, desde que as três sejam punidas. – Eu concordei.

- Eu vou punir as quatro igualmente! – A diretora se levantou com raiva.

- Você não vai punir ninguém! Você está demitida! Quem vai resolver isso agora sou eu. – O dono da escola tomou as rédeas da situação. – Todos aqui concordamos que a Giovana se defendeu. Todos concordam em deixar isso como um assunto escolar?

Todos manifestaram a concordância, inclusive eu, mas eu exigiria uma punição exemplar para as três garotas.

- Ótimo! Eu vou suspender a Daniela, a Cíntia e a Maya por uma semana, e só não vou expulsá-las porque estamos perto do final do ano letivo e vocês teriam dificuldade para conseguir vagas. Mas no próximo ano, se elas não tomarem jeito, serão expulsas. E eu também vou remanejá-las para outras unidades, mantendo as três bem separadas e longe da Giovana. Se vocês não concordarem, fiquem à vontade para tirá-las da escola. – O dono da escola decidiu. – Rafael, isso te atende?

- Sim, atende! – Eu concordei, pelo menos minha filha ficaria livre das três insuportáveis e da diretora.

- O senhor não pode fazer isso? – O Paulo reclamou.

- Cala a boca, Paulo! Eu acho ótimo manter a Daniela bem longe da filha dessa piranha que você tem como amante! – A mãe da Daniela reclamou.

- Bom, a situiação do caso extra conjugal vocês podem resolver na intimidade do lar de vocês. – O Flavio orientou. – Eu quero os dispositivos. Vou mandar dois policiais buscarem na casa de cada um os computadores, mas os celulares eu vou apreender agora. E, como eu disse, se quiserem informações sobre essa situação com a aliciadora de menosres, eu estarei à disposição na delegacia. Vocês devem levar suas filhas ao hospital para verem o que precisa ser feito. Acho que a situação por aqui está resolvida.

- Sim, acho que sim. Eu vou providenciar as transferências das garotas e entro em contato com vocês. Só preciso que todos assinem esse documento, que é a nossa ata dessa reuniãozinha agradável. Foi o Dr. Romeu quem providenciou. – O dono da escola apontou o documento e um a um nós fomos assinando e saindo daquela sala.

A Josiane e eu ficamos por último e quando saímos a Giovana, o Anderson e o Rui estavam rindo e bastante animados.

- Eu me pergunto se eu vou ter um dia de paz com essa garota. – Eu comentei com a Josiane, que riu.

- Ah, nós demos de cara com a mãe dela e foi muito desagradável, a Hana se sentiu mal. Deve ter sido só o estresse de toda essa situação. – Eu tentei amenizar, mas estava muito preocupado, a Hana estava sob muita pressão com aqueles loucos atrás dela.

- Eu vou com você! – A Giovana se apressou.

- Gi, você vai pra casa com o Anderson! Dessa vez eu não vou ceder. A situação está tensa demais e você concordou em ficar em casa o máximo possível. – Eu falei sério e ela pensou por um momento.

- Está bem! Você dá notícia? – Ela estava concordando? Fácil assim?

- Sim! – Eu respondi meio preocupado, mas me dei por satisfeito naquele momento.

Eu me despedi da Giovana e do Anderson e do Flávio e da Renatinha. Precisava voltar depressa para o hospital e saber como a Hana estava, porque com toda aquela confusão, eu nem consegui mandar uma mensagem pra ela.

N.A.:

Olá, queridos… como estão?

Como vocês sabem eu tive problemas com o computador e precisei trocar. Tudo novo, inclusive o sistema, então estou em fase de adaptação, o que torna o trabalho aqui mais lento. Me desculpem, mas eu sou uma “xófem” de quarenta e quatro anos, não nasci na geração conectada e às vezes levo baile dos dispositivos mesmo.

Gente, eu não consegui ler os comentários hoje, mas li ontem. Obrigada a todos vocês que entendem que do lado de cá tem um ser humano que também tem casa, família, marido, dificuldades, enfim. Eu tenho um compromisso com vocês também e desde que meu marido ficou doente e eu também, eu venho avisando e nenhum dia eu deixei de publicar pelo menos dois capítulos, de segunda a segunda. Felizmente meu marido está bem e eu estou me recuperando, mas tem dias que são difíceis e às vezes semanas são difíceis. Mas eu estou aqui, todos os dias. E continuaremos assim até o fim desse livro que já está desenhando os seus últimos capítulos. Quanto ao horário, sempre que possível eu publico até as vinte horas, mas às vezes vai mais tarde, mas publico todo dia.

Eu sempre digo e reafirmo, vocês são luz nos meus dias e eu sou grata por ter a companhia de vocês. E tenho um enorme carinho por essa tropa maravilhosa que tem construído em torno desse livro uma comunidade de carinho e respeito. A gente não agrada todo mundo e tudo bem. Mas eu faço o melhor que posso, podem ter certeza.

Um beijo estalado no coração de cada um de vocês!

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