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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1393

“Hana”

Depois que o Rafael saiu, eu pedi para a minha tia chamar o Rubens. Eu queria saber o que estava acontecendo. E enquanto ele nos contava a confusão na qual a Giovana se meteu e mostrava o vídeo que o Anderson enviou, o meu tio fazia a solicitação de exames ao laboratório do hospital.

- Yuyu, inclui aí um exame de gravidez. – A tia Luana pediu ao meu tio e ele sorriu.

- Eu já incluí. Eu sei que você se cuida, Nana, mas nenhum método é cem por cento eficiente.

- Na verdade, tio, eu não estou me cuidando. Eu decidi ter um filho com o Rafael. – Eu revelei e a tia Luana deu pulinhos e me abraçou.

- Que notícia boa! Ai, um filho de vocês dois vai ser tão lindo! – A tia Luana estava radiante com a notícia. – Eu sabia, no momento em que você falou do perfume da Suzy eu desconfiei.

- Mas o Rafael ainda não sabe que eu já me consultei com o Dr. Molina. É que eu quero fazer uma surpresa pra ele. – Eu falei para os meus tios.

- Ai, segredinho! Adoro! – A tia Luana estava tão empolgada como se ela própria estivesse planejando ter um bebê.

- Já vão vir fazer a coleta, Nana. – Meu tio se levantou da sua cadeira e deu a volta na mesa, se abaixando diante de mim. – Minha menina, eu fico tão feliz de compartilhar esse momento com você! – Ele segurou as minhas mãos e as beijou, ele tinha lágrimas nos olhos. – Seu pai ficaria radiante com a idéia de ser avô. Você sabe que eu sempre vou te apoiar, não é?!

- Eu sei, tio! E eu sei que meu filho também poderá contar sempre com você! – Eu dei um beijo em seu rosto.

A enfermeira entrou na sala e rapidamente coletou as amostras para exame. Eu conversei mais um pouco com os meus tios e me despedi. O tio Yusei prometeu levar os resultados dos exames pra mim no fim do dia.

- Brutamontes, eu estou preocupada com a Gi. – Eu falei já no elevador com o Rubens.

- Não se preocupa, o Anderson acionou um esquadrão de peso para ajudá-la, estão lá o Flávio, a Renatinha, o advogado, a representante do conselho de pais que é a mãe de um amigo da Gi, além do Rafael. E com essas imagens, pequena, não tem como negar que ela só se defendeu. Agora olha aqui.

O Rubens me mostrou uma foto no celular, três garotas sentadas emburradas e machucadas. Eram as garotas que tentaram fazer mal à Gi. Eu comecei a rir.

- Ela acabou com elas, brutamontes!

- Essa menina tem atitude! O gracinha tem que andar na linha. – O Rubens riu.

- Rubens, falando em atitude… - Eu queria muito pedir algo e sabia que ele não ia gostar.

- Iiihh, nem vem, pequena, você não vai sair da linha! – Ele já foi logo reclamando.

- Ai, brutamontes você nem sabe o que eu vou pedir. – Eu reclamei.

- Não preciso saber! Quando vocês vêm com essa vozinha mansa, olhando com carinha inocente, é porque vão aprontar! – É, o truque não colava com ele.

- Rubens, eu quero visitar o Frederico. – Eu falei de uma vez.

- De jeito nenhum!

- Rubens, eu preciso! Eu preciso enfrentá-lo, mostrar pra ele que eu já não tenho medo!

- E você não tem mais medo?

- Na verdade eu tenho, mas ele não precisa saber disso! – Eu me lembreio da Melissa, ela tinha toda razão, por maior que fosse o meu medo, o Frederico não podia achar que eu era fraca e medrosa.

- Pequena, você já enfrentou esse bandido, lembra? Me trancou naquele quartinho inclusive! – O Rubens se virou de frente para mim e me encarou.

- Eu estava lá, mas não fui eu quem o enfrentou, eu só estava lá, assustada e encolhida no canto, com a cara roxa do soco- que levei do comparsa dele.

- Hana, esquece isso! Você não precisa provar nada pra ele.

- Aqui não, Hana! Vem, vamos subir dois andares de escada e pegamos o elevador. Quer que eu te carregue?

- Não, eu posso subir as escadas!

- Você pode estar grávida!

- E exercício físico faz muito bem para grávidas. – Eu ri. – Vamos, já que você cortou o meu barato. Poxa, eu tinha até ensaiado um discurso.

- Sinto muito, pequena, mas você está em perigo e entrar naquele quarto só vai piorar as coisas. – O Rubens conseguiu me deioxar apreensiva. O que ele tinha escutado ou visto que eu não captei?

Nós subimos dois andares, saímos das escadas e pegamos o elevador. Eu observei o Rubens digitar uma mensagem no celular apressado e vi a tensão no seu rosto. Eu confiava nele e na sua capacidade de julgamento, então eu não discuti.

Quando nós chegamos na minha mesa, ele atendeu o celular que tocava.

- Sim, delegado! – Eles escutou qualquer coisa. – Saíram tem uns cinco minutos. Eu pedi que a segurança do hospital fosse reforçada lá e se ele for removido para qualquer lugar eles vão me avisar. – Ele ouviu mais uma vez. – É que a Hana queria enfrentar o medo, sabe como são as mulheres, mas como os guardas não estavam na porta, nós achamos estranho e eu consegui fazer esse vídeo. Você sabe quem é esse homem? Eu estou bastante preocupado. – Ele ouviu mais alguma coisa, que pareceu deixá-lo ainda mais preocupado. – Pode deixar. Obrigado.

O Rubens desligou o celular e eu o encarei.

- Você estava falando com o Flávio? – Eu perguntei e ele fez que sim.

- O Frederico vai tentar fugir. Olha, pequena, esquece essa história de enfrentar aquele bandido, você não vai chegar perto dele! – O Rubens me encarou e o aviso dele era bem sério.

- Não acredito que você está pensando em ir falar com o Frederico, Hana! – O Rafael chegou bem na hora e me olhou bem irritado. – Mas não é possível! Você poderia facilmente ser a mãe da Giovana, tão imprudente quanto ela! Vocês duas vão me dar um colapso nervoso!

O Rafael parou diante de mim com as mãos no quadril, com uma cara de incredulidade que acabou me fazendo rir. Eu me levantei da minha cadeira e fui até ele.

- Podem ficar tranquilos, eu não vou insistir em falar com o Frederico! – Eu garanti a eles e os dois respiraram aliviados audivelmente. Talvez fosse melhor mesmo eu esquecer a existência do Frederico.

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