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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1395

“Flávio”

Eu tinha acabado de entrar na viatura na porta da escola quando recebi a mensagem do Rubens. Eu vi o vídeo quase sem acredditar naquilo. Como os vermes sempre se encontram?

- Ah, filho da puta, peguei você! – Eu murmurei.

- Mas olha que safado! – A Renatinha comentou ao meu lado. – O que a gente faz agora, delegado?

Agora a gente vai lá e j**a areia nos planos deles. – Eu sorri. – Depois você pode até dar um beijinho no nosso herói!

- Hum! Adoro quando ganho recompensa no trabalho! – A Renatinha fechou os olhos e me fez rir.

- Se segura, Quebra nozes que hoje você vai fazer a festa. Encaminha isso para o Bonfim e pede reforço, só a nossa equipe, só quero nosso pessoal de confiança lá! – Eu avisei, liguei a sirene, o giraflex e acelerei a viatura.

Eu cheguei naquele hospital em tempo recorde e nós fomos entrando às pressas, eu ainda vestia o meu colete, quando apresentei a identificação para a recepcionista que nos liberou imediatamente. Nós chegamos no andar do Frederico e os guardas não estavam na porta, mas eu vi os seguranças do hospital e um deles me chamou.

- Onde estão os guardas? – Eu perguntei.

- Estão dentro do quarto, com mais quatro homens vestidos de paramédicos. Eles chegaram de cima, com uma maca. Estão todos de máscara cirúrgica e touca. Delegado, eu achei estranho o volume sobre a maca, coberto com um lençol, podem ser armas. E eu notei o volume na cintura de um deles. – O segurança me encarou.

- Merda! – Eu olhei em volta e vio enfermeiros e médicos no posto de enfermagem que ficava no hall entre os corredores. – Esse corredor está vazio?

- Não, só os seis últimos quartos. O do meliante é o penúltimo a esquerda. – O Segurança informou. – Quer que peça para esvaziar o andar?

- Não dá tempo! – Eu passei a mão pelo rosto, ficando nervoso e tentando pensar no que fazer.

- Vamos até lá, abrimos a porta e entramos atirando! – A Renata sorriu.

- Vou mudar seu apelido de Quebra nozes pra Kamikaze! – Eu encarei a Renata que estava rindo. – Não dá, eles pódem sair antes de chegarmos lá e abrir fogo e se chegarmos lá, nós estamos com pistolas e não sabemos que tipo de arma eles têm, pode dar muito errado pra gente.

- E o que fazemos, delegado? – A Renatinha me encarou, ela sabia que uma troca de tiros era certa e isso no meio de uma ala de hospital com pacientes e profissionais da saúde seria trágico.

- Não vai dar para pegá-los aqui. É muito arriscado. Cadê a nossa equipe?

- Estão entrando no hospital. – Ela respondeu com algum alívio.

- Quem está com o Breno?

- Eu estou bem aqui! – Eu ouvi a voz do Breno atrás de mim e o Tutu estava atrás dele. Eu o olhei como se ele fosse uma assombração. – Não faz essa cara, eu já fiquei de fora de metade da diversão da última vez e perdi o barraco na escola hoje, pra mim deu! Cansei de ficar na cama tomando sopinha.

- Meu herói! – A Renata sorriu e deu um beijo no namorado.

- Porra, Breno, nem fodendo você vai entrar nessa, eu mesmo te tranco num desses quartos. – Eu apelei, mas tentei falar baixo.

- Delegado, na boa, se tentar me deixar de fora, eu te dou um tiro e você vai ter que ficar na cama do meu ladinho. Então se você quer prender esses vermes, eu vou junto! – O Breno me encarou.

- Que merda, fui chamar de herói e agora ele acha que é o homem de aço! – Eu reclamei. – Tem certeza que dá conta?

- Você sabe que eu não colocaria vocês em risco se eu não desse conta. – Ele me encarou e ele tinha razão, eu sabia que ele não iria se estivesse fraco demais.

- Então bem vindo de volta! – Eu sorri e o abracei rapidamente. – Como é que você conseguiu uma arma?

- Você fica sem a sua? – Eu ri e fiz que não. – Pois é, D. Onça trouxe a minha.

- Ele beijou mais essa arma do que eu! – A Renatinha reclamou.

- Tira o Rafael daqui! Eu vou ficar sentadinha aqui esperando o filho da puta da Frederico. – Ela falou cheia de determinação.

- Mas de jeito nenhum! – O Rafael reclamou.

- Rafael, se você ficar, você vai matá-la, porque ela é capaz de pular na frente da arma do Frederico para tirar a atenção dele de você. – Eu o encarei. – Eu vou protegê-la, só que vai ser muito mais fácil se eu puder controlar o dano. Se ele não encontrá-la ele vai sair caçando, literalmente, e sabe-se lá quantas vítimas ele vai fazer para obrigá-la a aparecer.

Eu entendia o desespero do Rafael, eu me colocava no lugar dele e era horrível, mas ele não me ajudaria ali.

- Flávio, eu não vou sair! – Ele me encarou firme, tão firme quanto o Breno.

- Mas que merda! – Eu bufei. – Você sabe atirar? – Ele fez que sim. Eu me abaixei e peguei a arma no coldre da minha perna e entreguei a ele. Só pela forma como ele a verificou eu soube que ele não era amador. – Nós vamos nos esconder, efeito surpresa. O Rubens vai ficar com ela, você no quartinho de suprimentos e eu na sala de reunião. Vamos fechar o cerco!

- Cheguei, querida! – O Bonfim chegou e me entregou um fuzil e um colete que eu passei para o Rubens.

- Delegado, eles saíram do quarto agora. – A voz do segurança soou no rádio.

- Hora da festa! - Eu sorri. – Bonfim, vai pra sala do Fernando, aquela ali. Vamos pegar o safado de surpresa! – Nós assumimos as nossas posições e eu fiquei espiando por uma fresta na porta.

N.A.:

Olá, queridos… como estão?

Alerta de spoiler… não roam as unhas! Amanhã, o primeiro capítulo será o desfecho do hospital. Já ouviram falar “a Frederico o que é de Frederico”? Ah, não, isso foi pra César, né?! Mas vai servir aqui.

Hoje é o aniversário da Márcia Tavares! Lindona, que dia especial! Te desejo um novo ano cheio de novas emoções, que sua vida seja sempre rodeada de amor, amizades sinceras, aconchego de família, sonhos realizados e novos planos a serem alcançados. Te desejo saúde, paz e que sua vida sempre prospere em coisas boas. Desejo também que você tenha muitos anos de vida e muita vida nestes anos! Feliz aniversário!

Beijo no coração, meus lindos!

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