Entrar Via

Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1399

“Renatinha”

O delegado me deu a parte mais chata do trabalho, mas com certeza ele fez isso porque eu vinha aterrorizando a Nicole desde o dia da troca de tiros no presídio. E como o delegado me deixou de fora do trabalho de gente grande, eu ia brincar com a minha nova amiga.

Eu cheguei no andar e vi os guardas do lado de fora da porta no que parecia ser uma discussão. Então eles saíram da porta do quarto e caminharam em direção aos elevadores. Isso não era bom! Eu disfarcei para que eles não me vissem e depois corri para o quarto da Nicole. Ela estava na cama, com aquela cara de pobre coitada.

- O que você quer? – Ela se agitou assim que me viu. – Sai daqui! Eu vou gritar.

- Cala a boca, infeliz! – Eu me aproximei dela e tampei a sua boca com a mão. Ela tentou lutar, mas eu me aproximei. – Presta atenção, vagabunda, eu estou aqui para salvar a sua vida. Alguém quer te apagar e não sou eu, eu te quero bem vivinha agora que a gente é amiga. – Os olhos dela pra mim diziam tudo, ela achava que eu era louca. Talvez eu fosse! – Vou tirar a mão.

- Do que você está falando?

- O Frederico está tentando fugir e os mesmos que vão tentar tirá-lo daqui, vão tentar te matar, inclusive seus guardas nem estão aí fora mais. – Eu informei enquanto tirava a algema dela.

- Só tem uma pessoa que pode tirá-lo daqui! – Ela falou se dando conta da situação.

- Pois é! E essa pessoa também quer te dar um paletózinho lindo de madeira. Eu não sei, podem me chamar de antiquada, mas paletó de madeira nãop combina com você, você é mais o tipo saco preto em vala clandestina, mas, szabe como é, tem gente que acha que o clássico está fora de moda. – Eu dei de ombros e coloquei a cadeira de rodas ao lado da cama e a ajudei a passar da cama para a cadeira.

- Você caiu do berço, não caiu? Porque você não é normal não, minha filha! – Ela falou e me fez rir.

- Ah, que amizade bonita a nossa! Tão sincera! Ó, fico até arrepiada! – Eu mostrei o braço pra ela que revirou os olhos. – Agora cala a boca! Eu não vou te matar porque você vai viver muito na cadeia e eu vou poder brincar com você sempre que eu me estressar, então aproveita que ter a minha proteção é um luxo!

Eu tirei a Nicole do quarto, mas eu sabia que não dava tempo de sair dali, então eu entrei com ela no quarto em frente que estava vazio e a coloquei no banheiro, voltei para a porta e observei.

Eu vi uma policial a paisana se aproximar e eu a reconheci, era a mesma piranha que tentou agarrar o Flávio logo que entrou para a polícia! O homem passou um apuro com ela. Como era mesmo o nome da vadia? Ah, isso eu não lembro, mas eu ia adorar dar uma lição nela, até porque a amiguinha dela deu em cima do Breno e elas tentaram me sacanear. Como dizem, o mundo gira!

Ela entrou no quarto em que a Nicole estava antes e quando rumou em direção à porta estava furiosa. Eu corri para o banheiro e fechei a porta. Eu quase comecei a rir, porque a Nicole estava segurando uma comadre hospitalar de metal, prontinha para dar com aquilo na cabeça de alguém.

- Depois a louca sou eu! – Eu sussurrei. – É uma piranha que é da polícia, fica calada, se ela entrar eu a arrebento.

- Igual você fez comigo? – Ela perguntou e eu dei um sorriso.

- Não precisa ficar com ciuminho, amiguinha, eu só brinco com você, ela eu não me importo de matar!

- Meu deus, eu tô confiando numa psicopata assassina. – Ela murmurou e eu fiz sinal para ela calar a boca.

Eu ouvi a porta do quarto ser aberta com violência e escutei os passos se aproximarem do banheiro. A porta foi aberta num baque e quando a piranha olhou pra mim, eu estava de fuzil apontado.

- Hello, piranha! - Eu sorri e a policial me olhou com cara de preguiça.

- Tão desagradável como sempre! – Ela bufou.

- Ah, quê isso, hoje eu até me programei pra se simpática! – Eu falei e ela revirou os olhos. Não me passou despercebido a arma engatilhada na mão dela.

- Abaixa esse fuzil, Renata! Sinceramente, não sei como você passa no psicológico! – Ela reclamou e fechou a porta do banheiro. – O que você está fazendo aqui?

- Ah, nada demais, só vim brincar com o meu pet!

- Renata, por que a presa está sem algemas e fora da cama?

- Como eu te disse, piranha, eu vim brincar com o meu pet e eu resolvi soltar minha cadelinha!

- Se prepara pra morrer, X9-! – A policial apontou para a Nicole.

E tudo aconteceu em poucos segundos, enquanto eu me levantava, eu vi a comadre voando e atingindo a cabeça da policial piranha, que se desequilibrou, seu corpo tombando para frente e foi o tempo certinho para que eu desse um chute na cara dela e ela caiu de costas.

- Ai, errei, era pra chutar a mão pra largar a arma e não a cara! – Eu falei e fui em cima da policial. – Quietinha, piranha, você está presa! Ai, vou repetir porque tem coisa na vida que é terapêutico! Você está presa, sua puta! – Eu gritei no ouvido dela e a algemei.

Depois de desarmar a polcial pirenha e fechar a porta do banheiro eu mandei uma mensagem para o Flávio, que me mandou ficar quieta até que alguém da equipe fosse até mim. Eu olhei para a Nicole no canto do banheiro sorrindo, peguei a comadre no chão e entreguei a ela.

- Aí, quebra nozes, até que a gente ia formar uma boa dupla! – Ela falou toda empolgada e eu ri.

- Mas nós somos uma boa dupla, você é a minha cadelinha! – Eu sorri pra ela. – E eu nunca mais subestimo o poder de uma comadre hospitalar. Agora fica quietinha, temos que esperar virem nos buscar, se entrar alguém por aquela porta que você sed der conta que não é da minha equipe, taca essa comadre com força!

Ela riu e eu balancei a cabeça, a Nicole me chamava de louca, mas ela não era nem um pouco normalzinha também não!

N.A.:

Olá, queridos… como estão?

Unhas intgactas? Olha como eu sou boazinha, pagando a minha promessa em grande estilo ou não? Capítulo extra da Renatinha fazendo uma parceria necessária com a Nicole! É aquela história, meus queridos, lei da sobrevivência! Espero que vocês curtam muito os capítulos de hoje!

Querem spoiler? Dou um: amanhã o Breno vem contar só pra gente o que está rolando no telhado do hospital. Dou dois: será que o Frederico sobrevive? Amanhã saberemos, mas vocês sabem do que essa autora gosta! E dou três: Sabem o que a ferinha viu? Ou melhor, quem? Não foi a lagartixa, mas tem a ver com ela! Hoje todo mundo dorme que nem bebê! Programa ansiedade zero! Rs…

Beijo no coração, meus lindos!

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque