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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1402

“Giovana”

Depois de um banho gelado e bem demorado, eu ainda sentia uma coisa dentro de mim que ainda ia esquentando de baixo pra cima. Eu sabia que o Anderson tomava banhos gelados para se acalmar e às vezes precisava de outra coisa. Só que eu estava achando que dessa vez eu é que estava precisando de outra coisa, porque o banho não tinha me acalmado. Talvez eu precisasse de mais um amasso ou talvez eu precisasse perguntar a alguém se eu podia me acalmar de outro jeito.

Eu me sentei na mesa emburrada, isso estava me fazendo sentir impáciente e um pouquinho nervosa. O Anderson se sentou ao meu lado e nós abrimos os livros, começamos a estudar, mas eu estava achando tudo muito difícil.

- Se concentra, ferinha! Você está muito dispersa. Vou me arrepender de ter te dado um prêmio! – o Anderson ameaçou e eu bufei.

- Não pode se arrepender! Deu está dado! E eu quero sempre que eu tirar um dez… - Eu me arrependi no momento em que eu falei. – Corrigindo, eu quero sempre! – Eu coloquei a caneta na boca e olhei para ele.

- Ferinha, você é terrível! – Ele estava sorrindo, um sorriso lindo.

- Quero te perguntar uma coisa.

- Ai, meu deus, me ajuda, porque vem pedrada! – Ele abaixou a cabeça e fechou os olhos, me fazendo rir. – Olha, pode fazer uma das suas perguntas que eu tenho certeza que vai me deixar sem palavras. Mas só se eu puder fazer uma pergunta também e você me responder com a verdade e não desconversar.

- Então eu quero fazer duas perguntas!

- Isso não vale!

- Vale, porque eu sei o que você quer saber e eu não queria contar.

- Como você sabe o que eu quero saber?

- É que o meu namorado é detalhista, ele observa as pequenas coisas e quer saber o que eu vi na rua de trás!

- Exatamente isso! – Ele concordou e eu sorri. Claro que ele não tinha se conformado com a minha resposta evasiva.

- Eu conto, se eu puder fazer duas perguntas. – Eu mostrei dois dedos a ele.

- Gi, as suas perguntas não são perguntas simples na maioria das vezes.

- Mas essas vão ser!

- Promete? – Ele perguntou e eu fiz que sim. – Tá bom, minha resposta.

- Não, meu lindinho, primeiro as minhas, não quero você se esquivando depois. – Eu sabia que se não fizesse isso ele me responderia pela metade.

- Deus, toca no coração dela! – Ele colocou as mãos no rosto e esperou.

- Você precisou de mais do que banho gelado hoje, Anderson? – Eu perguntei e ele afundou ainda mais na cadeira ao meu lado.

- Sim, Gi, hoje eu precisei de mais do que banho gelado. – Ele respondeu, mas eu queria os detalhes, todos os detalhes, saber como era mesmo.

- E como foi? Me explica? – Eu pedi e ele me olhou atônito.

- Eu… eu… eu não sei o que dizer! – Ele estava totalmente confuso. Era a minha deixa, então eu sentei no colo dele, de frente pra ele e ergui o seu queixo com a ponta dos dedos. Suas mãos tocaram as minhas coxas e formigou ali.

- Diz como é, em que você pensa, o que você sente. – Eu pedi e ele respirou fundo, pensou por um momento e pareceu tomar uma decisão.

- Eu penso em você! Sentada assim no meu colo.

- Você já fez mais de duas perguntas, agora eu quero a minha resposta.

- Não senhor! Eu fiz apenas uma pergunta que eu precisei elaborar para obter a resposta completa! – Eu respondi e ele riu.

- Você está mesmo prestando atenção às aulas, já está até falando igual a sua professora de português! – Nós rimos juntos. – Tá, faz a sua segunda pergunta.

- Só o banho gelado hoje não foi suficiente pra mim, Anderson, eu continuo sentindo e agora que você me mostrou… ai, eu acho que eu preciso de mais do que banho gelado hoje! Tem algum jeito? – À medida que eu fui falando eu senti que ele foi ficando tenso debaixo de mim e ele ficou totalmente mudo. Eu me afastei para observá-lo e ele tinha os olhos arregalados como se tivesse levado um susto. – Anderson, eu estou me sentindo incomodada porque essa sensação de que falta alguma coisa não passa. – Eu expliquei e ele abaixou a cabeça no meu ombro.

- Quando a eu penso que você não pode mais me surpreender, você me sai com essa! – Ele respirou fundo mais uma vez. – Vou ter que falar sem meias palavras pelo visto. Você já conversou com a sua mãe sobre masturbação?

- Ah, sim, quando os meninos começaram a falar sobre isso na sala com aquelas brincadeiras idiotas eu perguntei pra ela e ela me explicou, mas isso tem tempo. Aí recentemente ela me explicou um pouco melhor.

- Certo, ela te falou cobra a masturbação masculina, mas ela te falou sobre você se tocar? – Eu olhei para ele confusa.

- Ela falou sobre o meu corpo e como as coisas funcionam, mas acho que não exatamente sobre o que você está perguntando.

- Gi, ela já te falou sobre você se tocar e sentir prazer com o seu próprio toque?

- Não, isso ainda não!

- Então, minha lindinha, você precisa ter essa conversa com ela, porque eu preciso ir ali tomar outro banho. – Ele me tirou do colo dele e se levantou, me deixando sozinha na sala.

- Você não quer a resposta pra sua pergunta? – Eu perguntei mais ele nem se virou.

- Quando eu voltar, ferinha! – Ele respondeu e desapareceu pela porta. E eu fiquei pensando que se eu tivesse um celular ou um computador não precisaria ficar perguntando tanta coisa!

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