"Giovana"
Eu dormia pouco no apartamento da minha mãe, mas era mais pelo costume, era natural que eu ficasse no apartamento do meu pai, mas eu comecei a pensar que eu deveria dividir melhor o tempo, não só para que o meu pai e a Hana tivessem mais privacidade para os amassos deles, mas também porque a minha mãe ficava radiante quando eu dormia no apartamento dela. E eu gostava de ter um tempo com ela e com o Bóris, ele era uma figura e me fazia rir muito.
Nós já havíamos jantado e estávamos sentados no sofáconversando.
- Gi, você bem que podia passar mais tempo aqui com a gente. - O Bóris sugeriu como se tivesse lido a minha mente.
- Comigo, você quer dizer, não é?! - A minha mãe olhou para ele e ele riu.
- Só você ainda não percebeu que eu estou morando aqui, boneca! - O Bóris falou todo oferecido.
- Você que acha, Bóris! Porque você tem uma gaveta no meu closet não significa que você mora aqui. - Minha mãe reclamou.
- Boneca, uma gaveta? - Ele riu. - Vamos recaptular, eu tenho seis gavetas e todo um espaço preenchido pelos meus ternos e outro com roupas casuais. Eu tenho metade do espaço no banheiro, um lado da cama e um criado mudo e duas gavetas da cômoda. Eu durmo aqui todos os dias e te encho de beijos de manhã. Sim, minha linda, eu moro aqui com você e estou dizendo para a nossa filha que queremos que ela passe mais tempo aqui!
- Mora aqui? Nossa filha? - Minha mãe olhou para o Bóris chocada!
- Nossa! Tenho certeza que o Rafael não se importa, ele já disse que divide as funções de pai comigo. A Gi também, me adora. Só você que está colocando dificuldades e você, minha linda, é todinha minha! - O Bóris nem esperou resposta, deu logo um beijão na minha mãe, daqueles que marcam território.
- Bóris, os garotos! - Minha mãe se lembrou da nossa presença e eu comecei a rir.
- Rai, os garotos beijam na boca! - O Bóris encarou a minha mãe como se fizesse a revelação do ano. - E dão amassos! - Ele a olhou falsamente chocado. - E eu preciso mesmo te lembrar do caderninho de perguntas dela?
- Meu deus, Bóris, você é igualzinho a Giovana! - Minha mãe colocou a mão na testa. - Anderson, eu me solidarizo com você, porque não é fácil namorar esses atiradinhos.
- E quer saber, o Bóris se levantou e pegou a minha mãe no colo. Vamos deixar os garotos darem uns beijos na boca. E vamos ali que eu vou te dar um amasso que vai te convencer de uma vez por todas que eu moro com você e você me quer aqui! Boa noite, garotos, divirtam-se! - O Bóris se virou e saiu da sala com a minha mãe nos braços, enquanto nós ríamos.
- Sua mãe tem razão, ele é igualzinho a você! - O Anderson comentou rindo, olhando para o corredor por onde o Bóris e a minha mãe desapareceram.
Era o meu momento e eu mais que depressa me sentei no colo dele, que levou o maior susto!
- Ferinhaaa! Vamos ter mais calma?
- Não posso, não consigo, não quero! - Eu respondi e dei um beijo nele.
- Você é impossível! - Ele riu e passou os braços pela minha cintura. - Como foi a sua consulta hoje?
- Foi ótima e eu me informei sobre tudo, tudo mesmo!
- Você fez todas aquelas perguntas para a médica?
- Cada uma delas e outras que surgiram. Agora eu já sei até onde tocar você e te deixar com tesão.
- Ferinha, você já faz isso o tempo todo!
- É, mas talvez eu possa fazer um pouco melhor agora e eu quero testar.
- Ferinha, o que está se passando nessa cabecinha?
- Pelo que eu entendi do que a ginecologista falou, só está passando coisa boa, Anderson.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......