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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1422

"Flávio"

Eu sabia que o Gregório não ia falar por bem e eu sabia que a Renatinha ia resolver esse problema bem do jeitinho dela. Eu só não sabia se o Gregório estava preparado para levar aquele aperto, mas aí, já era problema dele, a minha parte eu ia fazer, perguntar educadamente onde os outros estavam.

- Onde eles estão, Gregório? E não se faça de sonso comigo, porque eles estão aqui! - Eu perguntei ao me aproximar e ele deu um sorriso debochado.

- Procura, delegado! - Ele deu de ombros.

- Parabéns pela coragem, mas noção você não tem! - A Renatinha bufou, pegou as bolas do Gregório e ela apertou.

Ela apertou tanto que ele começou a chorar e foi se ajoelhando, mas ela não soltou e continuou apertando e se ajoelhou com ele. Eu tinha certeza que o Gregório estava vendo a morte o rondar, porque aquilo estava doendo!

- Dica do dia, coragem: não me irrite! Agora, ajoelhou, tem que cantar! - A Renatinha falou com o Gregório, mas ela ainda estava agarrada nas bolas dele, que eu começava a achar que já tinham se desintegrado.

- Não é cantar, Renatinha, é rezar! - Eu estava rindo de nervoso e repetindo na minha cabeça pra nunca irritar a Renatinha!

- Dá na mesma! Vai, coragem, canta pra gente, onde estão os outros porcos? - A Renatinha repetiu e o Gregório levantou o braço trêmulo e apontou para a parede.

- Ali! Parede falsa! - O Gregório falou com a voz tão fina e aguda quanto o guinchado de um porco.

- Como abre isso aqui? - Eu perguntei e ele fez um gesto de vai e vem aflito com a mão.

Eu fui até a parede e apertei, ela deu um leve clique e abriu. Era uma parede falsa no canto da sala, atrás dela havia uma porta comum que estava aberta e uma escada que descia para um porão. A Renatinha finalmente soltou o Gregório que desabou no chão.

- Acho que você esmagou a masculinidade dele. - Eu comentei baixo com um sorriso.

- Ele merece coisa pior! - Ela respondeu. - Agora vamos que eu vou dar uma liçãozinha nos outros.

Nós descemos as escadas devagar e em silêncio. O porão era um lugar organizado, parecia um andar da casa, com cômodos e limpo.

- Paradinha aí, açougueira! - Eu falei para a Suzy no momento em que ela pegava os instrumentos para começar o procedimento.

- Puta que pariu! Eu só me lasco com essa família! - O Lenon reclamou, colocou as mãs para cima e caminhou em nossa direção. - Eu me rendo! Por favor, me prende, mas me deixa longe deles! Bem fez a piranha da Mara que fugiu.

- Mas que merda! Esses bandidos estão ficando cada vez mais frouxos! Esse aqui não deu nem tempo pra gente criar esperança de dar um pipoco! - A Renatinha reclamou e foi algemar o Lenon.

- Ai, ai, pega leve, eu tô machucado! - O Lenon reclamou quando a renatinha começou a revista e ela levantou a camisa dele.

- Mas que porra é essa? É algum tipo de culto ao demônio que vocês se cortam assim? - A Renatinha segurou a camisa do Lenon pra cima e eu fui dar uma olhada, enquanto os outros algemavam a Suzy e a grávida. Ele estava cheio de cortes mal costurados pelo abdomen e costas.

- E você acha que eu ia me cortar assim? EU? Isso foi um acidente! - O Lenon reclamou.

- É, você é frouxo demais para se cortar. Mas o único acidente aqui foi o jeito como você foi costurado! Olha isso, delegado! - A Renatinha apontou para os pontos que não eram dignos nem de um médico e muito menos de uma costureira e começou a rir. - Gente, quando eu era criança dava pontos melhores nas meias furadas do meu pai!

- Olha, que surpreendente, a ogra revoltada já fez trabalhos manuais! - O Lenon respondeu a Renatinha e ela abriu o sorriso e agarrou as bolas dele.

- Suzy, eu vou assistir isso, você falar vai fazer a Renatinha te soltar, se não falar... - Eu dei de ombros. - Foda-se!

- São imagens das câmeras! - A Suzy falou e a Renatinha soltou.

- Posso ficar com essas? - A Renatinha pediu.

- Não! São provas. Suzy, porque tem câmera de segurança no quarto da Hana?

- Porque ela é uma vadiazinha! - A Suzy deu um riso medonho. - Eu achei que ela estava se insunuando para o pai, os dois viviam agarrados. Então eu coloquei a câmera para vigiá-los!

- Isso é doentio e nojento! - Eu olhei para ela indignado.

- Ela é nojenta! Aquela aberração que deformou o meu corpo e saiu de dentro de mim, como um monte de merda, é nojenta! - A Suzy declarou e eu queria matá-la. - Mas ela não dava em cima do pai. Só que eu me casei e continuei vigiando porque ela ia querer o meu Gregório. Mas ela nunca teve nada com ele! Eu o peguei muitas vezes no quarto dela, sabia? Se masturbando enquanto ela dormia. Eu nunca nem vi esses vídeos. Nem sei se ele fez alguma coisa com ela. Acho difícil, eu dava remédio pra ela dormir, ela ficava como morta! - A Suzy riu. - E ela deve estar surtando porque eu contei que peguei o Greg no quarto dela!

- Você é o ser mais nojento que eu já conheci na vida! De verdade, de todos os bandidos que eu já prendi... não, tavez você se iguale ao Reinaldo, mas eu ainda acho que você é pior, porque você é mãe!

- Mãe? - Ela riu. - Eu nunca fui mãe daquilo! Eu só expeli do meu corpo e com um único objetivo, garantir o dinheiro do Saito! Mas até isso aquela imbecil me tirou!

- Cala a boca, Suzy! Renatinha, põe no camburão! - Eu falei e a Renata sorriu.

- Vai ser com muuiiito jeitinho! - A Renata cantarolou e empurrou a Suzy de cara na escada. - Ops! Tropeçou!

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